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Papa Francisco, Defensor do Islã - Robert Spencer

Papa Francisco, Defensor do Islã – Robert Spencer
(10 de julho de 2017)

O Papa Francisco recebeu uma grande honraria quando Ahmed al-Tayeb, o Grande Imam da mesquita al-Azhar, no Cairo, agradeceu a ele por sua “defesa do Islã contra acusações de violência e terrorismo.”

Algum outro Papa de Roma na história do Cristianismo foi aclamado como “defensor do Islã”? É claro que não.

Mas a Igreja Católica percorreu um longo caminho desde os dias em que o Papa Calixto III conclamou, em 1455, a “exaltação da verdadeira Fé e a extirpação da diabólica seita do Leste, fundada pelo reprovável e descrente Maomé
Se existisse a viagem no tempo e o Papa Francisco pudesse encontrar-se com Calixto III, Calixto podia esperar levar um “soco na cara”, porque Francisco não é somente um defensor do Islã, ele é também um defensor da punição por blasfêmia, como está previsto na Lei Islâmica (Sharia); depois que os terroristas muçulmanos assassinaram os desenhistas do semanário Charlie Hebdo que haviam publicado uma caricatura de Maomé. Francisco, indiretamente, justificou os assassinatos dizendo que:
 “É verdade que você não deve reagir violentamente, mas mesmo entre bons amigos, se um deles amaldiçoar minha mãe, ele pode esperar um soco na cara, isso é normal. Você não pode brincar com a religião dos outros. Essas pessoas provocaram e então (alguma coisa podia acontecer). Na liberdade de expressão também existem limites.”
Então para o Papa Francisco, assassinar pessoas por violarem a Lei Islâmica no tocante à blasfêmia é “normal” e não é terrorismo porque “terrorismo Cristão não existe, o terrorismo Judaico não existe e o terrorismo muçulmano não existe também. Ele [terrorismo] não existe”, declarou ele num discurso em fevereiro de 2017.

Existem fundamentalistas e indivíduos violentos em todas as religiões e com a intolerante generalização, eles ficam mais fortes porque se alimentam do ódio e da xenofobia”.
Então não existe terrorismo islâmico, mas se você se engajar em “intolerantes generalizações”, pode esperar levar um “soco na cara”.
O Papa, assim como a Organização de Cooperação Islâmica, aparentemente pensa que o problema não é o terrorismo Jihadista islâmico; os muçulmanos serão pacíficos se os não muçulmanos exercerem autocensura em se auto impuserem as restrições da Lei Islâmica Sharia a respeito de blasfêmias para quem criticar o Islã.
O Papa Francisco não tem paciência com aqueles que discutem tais assuntos: “Eu não gosto de falar sobre a violência muçulmana, porque todos os dias, quando leio os jornais, eu vejo muita violência”. Ele disse, de acordo com o Jornal "Crux", que “ao ler os jornais, ele leu o caso de um italiano que assassinou a noiva e a mãe dela”. 
O Pontífice acrescentou: “Eles são católicos batizados. Eles são católicos violentos”. Ele disse ainda que se alguém for falar de “violência islâmica”, então têm que falar também da “violência católica”.
Essa comparação não faz sentido para católicos italianos que matam noivas ou sogras, porque eles não estão agindo de acordo com os ensinamentos da religião deles, enquanto os terroristas muçulmanos agem de acordo com as numerosas exortações de violência existentes nos ensinamentos do Corão e outros livros sagrados islâmicos.
Mas o Papa Francisco, defensor do Islã, não pode ele próprio ater-se a tais minúcias. Nem ele parece particularmente preocupado com o fato de que todas as falsas declarações dele sobre a motivação ideológica por trás da maciça perseguição dos muçulmanos aos Cristãos durante os últimos anos, só incitam ainda mais as perseguições, porque se essa ideologia não for identificada e confrontada, ela continuará crescendo cada vez mais.
O Papa de Roma, que os católicos consideram ser a cabeça terrena da Igreja e defensor do Cristianismo, mas nunca não um defensor do Islã, a ideologia que está em guerra com a civilização Judaico-Cristã desde sua fundação.
Qualquer líder Cristão chamado de “defensor do Islã” por muçulmanos, somente lança em relevo os tempos absurdos que estamos vivendo e a debilidade do mundo livre. Você pode imaginar qualquer líder muçulmano em algum tempo ser chamado de “defensor do Cristianismo”? Claro que não. Os líderes muçulmanos estão mais preocupados do que seus carinhosos defensores no Vaticano, em atender aos seus comandos de guerra aos infiéis, do que na defesa de suas visões teológicas.
O Papa Francisco não só está desastrosamente desorientado sobre o fato obviamente enfatizado pelas manchetes diárias dos jornais; ele também está ludibriando e desorientando o povo dele sobre um assunto de extrema importância, mantendo-o na ignorância e complacência sobre a crescente ameaça que se aproxima.
“Deixe-os; eles são cegos guiados por cegos. Se um homem cego lidera outros homens cegos, todos cairão no precipício”. (Mateus 15:14)
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O texto original, em inglês, pode ser acessado no link abaixo:





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