Especialistas Defendem Aplicação de Ultimatum a Governos Latinos Sobre Atividades do Hezbollah - Ben Cohen
Especialistas Defendem Aplicação de Ultimatum a Governos Latinos Sobre Atividades do Hezbollah – Ben Cohen
(21/07/2017)
A Argentina marcou em 18 de julho de 2017 o 23º aniversário do atentado à bomba, comandado pelo governo do Irã, contra a AMIA (Associação Judaica de Buenos Aires) e especialistas na rede global terrorista da República Islâmica do Irã solicita ao Presidente Donald Trump que apresente aos governos latino-americanos a escolha: cooperar na luta contra grupos terroristas financiados pelo Irã ou sofrer sanções por negar-se a fazer isso.
O Vice-Presidente da Venezuela, Tarek El Aissami, é um símbolo proeminente da influência iraniana na América Latina. Photo: Screenshot.
Emanuele Ottolenghi, especialista em segurança nacional da Fundação para Defesa da Democracia (FDD), que monitora de perto as atividades do Irã e do Hezbollah [Partido de Allah] na América Latina, disse ao [jornal] The Algemeiner, que desde o atentado contra a AMIA, em julho de 1994, “o Hezbollah e o Irã nunca estiveram tão ativos na América Latina”.
“Isso está acontecendo por causa de conluio e da negligência intencional dos governos locais”, disse Ottolenghi. “Só porque eles não são radicais sunitas não significa que o Islã [xiita] é mais moderado. Eles estão espalhando uma ideologia de ódio na região, além de estarem imiscuídos em atividades ilegais, para financiar as atividades do Hezbollah no Oriente Médio”.
O grupo terrorista libanês Hezbollahtem se desenvolvido bastante na região da tríplice fronteira sem lei entre a Argentina, Brasil e Paraguai, administrando atividades de “lavagem de dinheiro” de muitos milhões de dólares para redes de grupos criminosos
O grupo Hezbollah está muito envolvido em tráfico de drogas, atividade que desenvolve junto com cartéis locais e com conexões com personalidades ocupando postos em altos níveis governamentais da América Latina, como o Vice-Presidente da Venezuela, Tarek El Aissami.
Em fevereiro de 2017 o governo dos Estados Unidos estabeleceu sanções à Tarek El Aissami por “desempenhar papel significativo no tráfico internacional de drogas”. El Aissami possui vínculos diretos com o grupo Hezbollahe com países como Irã e Síria. De acordo com pesquisas conduzidas pelo “Center for a Secure Free Society”, uma organização de estudos sediada em Washington, El Aissamiautorizou o fornecimento de passaportes para mais de 200 radicais islâmicos quando ainda era Ministro do Interior da Venezuela.
Ottolenghi argumenta que o governo dos Estados Unidos deve apresentar a escolha aos governos da região:
Ben Cohen |
“Eles podem juntar-se a nós no combate ao financiamento dos radicais terroristas islâmicos ou encararem sanções, penalidades e punições por não fazerem as obrigações deles”, disse ele.
O aniversário do atentado contra a AMIA coincide também com uma nova proposta iraniana para a Interpol, a agência internacional de polícia, em “cooperar” nas investigações daquele atentando.
Entretanto, como o “The Algemeiner” noticiou na semana passada, o objetivo principal do Irã é a remoção pela Interpol dos seis “alertas vermelhos” publicados ou a remoção dos mandados de prisão, emitidos em 2007, contra seis agentes iranianos, em conexão com o atentado contra a AMIA.
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O artigo original, em inglês, pode ser lido no link:
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
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