Simpatizantes Ocidentais São os Atuais “Idiotas Úteis” do Islã?
O jovem Maomé, assim como o jovem Marx,
pareceriam “hippies” atualmente.
Todos os dias, em coisa pequenas e grandes, cada um
de nós encara a escolha entre a ilusão e a verdade; conforto e coragem; entre
ser empurrado por trás ou olhar a si próprio no espelho.
Os franceses fizeram a escolha deles. Confrontados
por ataques terroristas mensais, largas porções das grandes cidades proibidas
para a polícia e para mulheres não vestidas com o “hijab”, agentes do Estado Islâmico infiltrados em grupos de
“refugiados”, os eleitores da França, majoritariamente escolheram... render-se.
Eles rejeitaram um candidato imperfeito, Marine Le Pen, com seu plano plausível e
moral para conter o câncer do radicalismo muçulmano. Em vez disso, eles
escolheram Emmanuel Macron, um
“socialista de prateleira”, favorável à política de fronteiras abertas e da negação
da existência de uma “cultura francesa”.
O maior jornal católico francês, La Croix, apoiou Macron e o líder da Igreja francesa enalteceu a eleição dele. Ao
mesmo tempo, católicos no Iraque e na Síria ocupada pelos jihadistas encaram o
fato de suas igrejas estarem sendo queimadas e terem que viver em campos de
refugiados.
Somente Covardes e Tolos?
Qual seria a diferença entre o Islã visto pelos católicos franceses e pelos católicos iraquianos?
Cristãos que acreditam que o Islã é
uma “religião de paz” são simplesmente... covardes e tolos?
É uma conclusão tentadora. É fácil pensar que os
mesmos progressistas ocidentais que defendem a “Teoria Marxista”, ao mesmo
tempo em que “relevam” os crimes dos comunistas. Certamente, os próprios
comunistas chamavam essa gente de “idiotas úteis”. Tanto a timidez quanto a
estupidez têm parte nisso.
Mas mesmo aquelas maldades precisam ser
trabalhadas. No caso do comunismo, os ocidentais que desdenhavam o “anticomunismo
primitivo”, insistem que o “idealista” Karl
Marx foi traído por movimentos comunistas. Sanguinários ditadores como Stalin, Mao, Pol Pot e mesmo Lenin, na verdade nunca teriam sido
marxistas autênticos.
Todas as vezes em que o marxismo foi implantado no mundo real os
resultados foram sempre os mesmos; fome, tirania e massacres. Mas isso não
invalida a teoria.
Sim, cada vez que o marxismo foi implantado no mundo real os resultados foram sempre os mesmos; fome, tirania e massacres. Mas isso não invalida a teoria. Retroceda e leia os primeiros escritos de Marx, quando ele soava como progressista. Veja a vaporosa utopia que ele prometia.
Por que nunca houve um único país que tenha abolido
integralmente toda a propriedade privada? Um país no qual todos os cidadãos voluntariamente
abriram mão de suas propriedades para trabalhar duro diariamente simplesmente
pelo bem comum.
Então o coro de “Kumbaya” ecoaria entoada por bilhões de agradecidos cidadãos. E
todo o mundo ficaria feliz. Não há necessidade de polícia secreta, campos de
trabalhos forçados ou prisões psiquiátricas. Ou mesmo “opiláceos” como Jesus Cristo.
Esse é o marxismo real. Você sabe, aquele com que Marx
sonhava diariamente antes mesmo dele liderar o movimento. Que existia apenas
dentro da cabeça dele. A versão na qual milhões vivem lá fora no sujo mundo
real, pessoas e lugares reais, que tiranizou metade do planeta. Essa foi a ilusão. OK? Entenderam, estudantes?
Será a prova final de vocês.
As Contradições do Islã
O mesmo tipo de contradição prevalece no tocante ao Islã e isso é igualmente difícil de
explicar. A não ser em explicações cínicas, pusilânimes e extravagantes.
Mas nós sabemos com quais materiais essa auto
ilusão trabalha. Isso nos chega por uma cortesia do proeminente padre católico
jesuíta, Padre Henri Boulad. Diferentemente dos bispos franceses, padre Boulad, viveu durante décadas num país de maioria muçulmana, o Egito. De fato, ele foi o líder de todos os padres jesuítas no Egito.
De acordo com o jornal “Agenda Europe”, Padre Boulad encarou o resultado das eleições na França e o crescimento no Islã na Europa... obtendo cidadania e mudando-se para a Hungria. O Presidente daquele país conservador Viktor Orbán, recusa-se a receber “refugiados” muçulmanos – com grande condenação dos líderes da União Europeia e da Igreja. Como a “Agenda Europe” reporta:
“Ao aceitar a
cidadania húngara, quis sinalizar que o país tomou a decisão acertada no
tocante a crise de imigração que ameaça a existência da Europa”, disse
Boulad. “Eu quero (...) lutar pelo futuro
e pelos valores cristãos junto com a Hungria e Viktor Orbán”.
Suavizando o Corão
Boulad explica, em seus comentários, a fonte da auto
ilusão do Ocidente sobre o Islã,
especialmente nos círculos católicos. Essencialmente, aqueles que desejam
pensar na melhor parte do Islã, cujo
medo da “xenofobia” lhes tolhe as faculdades racionais, estão cheios de
material para trabalhar. Eles podem escolher a parte do Corão que Maomé supostamente
“recebeu” enquanto vivia em Mecca. Naquela ocasião, ele ainda era um marginal e
descompromissado pregador místico, rodeado por pagãos. Sua mensagem então era
de tolerância e coexistência pacífica entre muçulmanos, cristãos e judeus.
Foi mais tarde, quando governava como monarca
absoluto a cidade vizinha de Medina, que Maomé
passou a “receber” mensagens muito diferentes. Agora elas diziam a ele para “matar os idólatras onde quer que os
encontre. Aprisione-os, cerque-os e arme emboscadas a eles em todos os lugares”.
Agora as mensagens passam a incluir fortes
condenações aos não muçulmanos. Elas chamam para guerras de conquistas
muçulmanas. Agora o paraíso passou a ser para aqueles que morrem pela “Jihad” [Luta pela causa de Allah], enquanto quem sobrevive pode
ficar com os bens e as mulheres que capturam. Sim, saques e escravização sexual.
Assim também o Estado Islâmico
faz: está lá no Corão.
Muito mais aparece nos “Hadiths”, controversa coleção de supostas tradições dos tempos de
Maomé, que eruditos muçulmanos compilaram vários séculos mais tarde. Eles
abrangem detalhadamente as leis, o governo e controle social que não existem no
Corão – um documento agressivo, vago
e difícil de entender, cujas primeiras versões escritas apareceram somente
muito tempo depois da morte de Maomé. Um livro muito útil sobre as turvas origens do Islã é “In the Shadows of the Sword”, de Tom Holland, ou o mais provocativo “Did Muhammad Exist? ” de Robert Spencer.
Somos Todos Sufistas Agora
De onde quer o Islã
tenha vindo ou quaisquer que sejam as visões felizes que dançaram na cabeça do
Profeta enquanto não tinha poder, nós sabemos o que aconteceu em seguida. Assim
como sabemos o que aconteceu das fantasias de justiça social criadas pelo jovem
Karl Marx. Mas se você quiser evitar
conflito, ou parecer mais sofisticado do que os “enviesados” ou “burgueses” que
o cercam, você pode valer-se de materiais mais antigos. Que [o Islã] é uma “religião de paz”, assim
como os escritos iniciais de Marx
falavam muito sobre “liberdade”.
Essa suavização é o que muitos clérigos cristãos
estão fazendo, como o Padre Boulad
alertou. Excetuando, é claro, para os Cristãos vivendo em países de maioria
muçulmana, que têm uma visão bem diferente do Islã. Você sabe, o polonês Karol
Wotyjla (depois Papa João Paulo II)
teve uma visão bem diferente do marxismo do que os padres esquerdistas que
viviam em Paris. De fato, Padre Boulad
ainda traçou a etimologia da auto ilusão dos Cristãos sobre o Islã.
Boulad citou muitas fontes importantes da ”Islamofilia” Católica.
O islamologista francês Louis Massignon (1883-1962), para quem o místico sufismo seria a
essência do Islã. O Islã, entretanto, historicamente
escolheu não o caminho proposto em “Mecca”, mas sim aquele proposto em
“Medina”, que ainda predomina:
“As suras do
Corão que ameaçam os assim chamados descrentes com violência e Jihad, são do
período em Medina, enquanto as bases mais tolerantes e místicas são as do
período de Mecca. Roma não entende isso e os Cristãos do Leste, que conhecem o
Islã de dentro, não são perguntados, eles são segregados” [Boulad disse].
Muçulmanos pacíficos vivendo em países
ocidentais provavelmente fazem a mesma coisa em suas cabeças que Massignon fez. Eles focam em coisas mais
antigas e eliminam as sequencias mais abrasivas. Devemos ser gratos por isso.
Mas quanto mais tempo os filhos deles passam em mesquitas patrocinadas pela
Arábia Saudita ou na internet, mais provavelmente encontrarão a verdade sobre o
Islã, pelo menos como é pregado pelas
maiores autoridades religiosas em todos os países muçulmanos. Assim como o marxismo,
por seus frutos nós saberemos o que ele realmente é.
-o-o-o-o-o-o-o-
Traduzido por Luigi B. Silvi
Original em inglês:
Contato: spacelad43@gmail.com
Twitter: @spacelad43
Twitter: @spacelad43
É muito lamentável ver o que está ocorrendo no Ocidente, essas ideologias tem destruído a mente e o coração de muitos, as pessoas tem sofrido lavagem cerebral ideológica e perdido a memória perdido a história e o respeito pelos nossos avós e pais que são aqueles que tem a sabedoria e experiência.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
ExcluirDesde janeiro de 2018 não tenho publicado neste blog.
Caso tenha interesse em ler publicações mais atuais, informo que passei para este outro blog: https://pensa960.wordpress.com/