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Simpatizantes Ocidentais São os Atuais "Idiotas Úteis" do Islã?

Simpatizantes Ocidentais São os Atuais “Idiotas Úteis” do Islã?
O jovem Maomé, assim como o jovem Marx, pareceriam “hippies” atualmente.
   Por JOHN ZMIRAK - Publicado em 15 de maio de 2017

Todos os dias, em coisa pequenas e grandes, cada um de nós encara a escolha entre a ilusão e a verdade; conforto e coragem; entre ser empurrado por trás ou olhar a si próprio no espelho.
Os franceses fizeram a escolha deles. Confrontados por ataques terroristas mensais, largas porções das grandes cidades proibidas para a polícia e para mulheres não vestidas com o “hijab”, agentes do Estado Islâmico infiltrados em grupos de “refugiados”, os eleitores da França, majoritariamente escolheram... render-se.
Eles rejeitaram um candidato imperfeito, Marine Le Pen, com seu plano plausível e moral para conter o câncer do radicalismo muçulmano. Em vez disso, eles escolheram Emmanuel Macron, um “socialista de prateleira”, favorável à política de fronteiras abertas e da negação da existência de uma “cultura francesa”.
O maior jornal católico francês, La Croix, apoiou Macron e o líder da Igreja francesa enalteceu a eleição dele. Ao mesmo tempo, católicos no Iraque e na Síria ocupada pelos jihadistas encaram o fato de suas igrejas estarem sendo queimadas e terem que viver em campos de refugiados.
Somente Covardes e Tolos?
Qual seria a diferença entre o Islã visto pelos católicos franceses e pelos católicos iraquianos? Cristãos que acreditam que o Islã é uma “religião de paz” são simplesmente... covardes e tolos?
É uma conclusão tentadora. É fácil pensar que os mesmos progressistas ocidentais que defendem a “Teoria Marxista”, ao mesmo tempo em que “relevam” os crimes dos comunistas. Certamente, os próprios comunistas chamavam essa gente de “idiotas úteis”. Tanto a timidez quanto a estupidez têm parte nisso.


Mas mesmo aquelas maldades precisam ser trabalhadas. No caso do comunismo, os ocidentais que desdenhavam o “anticomunismo primitivo”, insistem que o “idealista” Karl Marx foi traído por movimentos comunistas. Sanguinários ditadores como Stalin, Mao, Pol Pot e mesmo Lenin, na verdade nunca teriam sido marxistas autênticos.
Todas as vezes em que o marxismo foi implantado no mundo real os resultados foram sempre os mesmos; fome, tirania e massacres. Mas isso não invalida a teoria.

Sim, cada vez que o marxismo foi implantado no mundo real os resultados foram sempre os mesmos; fome, tirania e massacres. Mas isso não invalida a teoria. Retroceda e leia os primeiros escritos de Marx, quando ele soava como progressista. Veja a vaporosa utopia que ele prometia.
Por que nunca houve um único país que tenha abolido integralmente toda a propriedade privada? Um país no qual todos os cidadãos voluntariamente abriram mão de suas propriedades para trabalhar duro diariamente simplesmente pelo bem comum.
Então o coro de “Kumbaya” ecoaria entoada por bilhões de agradecidos cidadãos. E todo o mundo ficaria feliz. Não há necessidade de polícia secreta, campos de trabalhos forçados ou prisões psiquiátricas. Ou mesmo “opiláceos” como Jesus Cristo.
Esse é o marxismo real. Você sabe, aquele com que Marx sonhava diariamente antes mesmo dele liderar o movimento. Que existia apenas dentro da cabeça dele. A versão na qual milhões vivem lá fora no sujo mundo real, pessoas e lugares reais, que tiranizou metade do planeta. Essa foi a ilusão. OK? Entenderam, estudantes? Será a prova final de vocês.
As Contradições do Islã
O mesmo tipo de contradição prevalece no tocante ao Islã e isso é igualmente difícil de explicar. A não ser em explicações cínicas, pusilânimes e extravagantes.
Mas nós sabemos com quais materiais essa auto ilusão trabalha. Isso nos chega por uma cortesia do proeminente padre católico jesuíta, Padre Henri Boulad

Diferentemente dos bispos franceses, padre Boulad, viveu durante décadas num país de maioria muçulmana, o Egito. De fato, ele foi o líder de todos os padres jesuítas no Egito.

De acordo com o jornal “Agenda Europe”, Padre Boulad encarou o resultado das eleições na França e o crescimento no Islã na Europa... obtendo cidadania e mudando-se para a Hungria. O Presidente daquele país conservador Viktor Orbán, recusa-se a receber “refugiados” muçulmanos – com grande condenação dos líderes da União Europeia e da Igreja. Como a “Agenda Europe” reporta:
Ao aceitar a cidadania húngara, quis sinalizar que o país tomou a decisão acertada no tocante a crise de imigração que ameaça a existência da Europa”, disse Boulad. “Eu quero (...) lutar pelo futuro e pelos valores cristãos junto com a Hungria e Viktor Orbán”.
Suavizando o Corão
Boulad explica, em seus comentários, a fonte da auto ilusão do Ocidente sobre o Islã, especialmente nos círculos católicos. Essencialmente, aqueles que desejam pensar na melhor parte do Islã, cujo medo da “xenofobia” lhes tolhe as faculdades racionais, estão cheios de material para trabalhar. Eles podem escolher a parte do Corão que Maomé supostamente “recebeu” enquanto vivia em Mecca. Naquela ocasião, ele ainda era um marginal e descompromissado pregador místico, rodeado por pagãos. Sua mensagem então era de tolerância e coexistência pacífica entre muçulmanos, cristãos e judeus.
Foi mais tarde, quando governava como monarca absoluto a cidade vizinha de Medina, que Maomé passou a “receber” mensagens muito diferentes. Agora elas diziam a ele para “matar os idólatras onde quer que os encontre. Aprisione-os, cerque-os e arme emboscadas a eles em todos os lugares”.
Agora as mensagens passam a incluir fortes condenações aos não muçulmanos. Elas chamam para guerras de conquistas muçulmanas. Agora o paraíso passou a ser para aqueles que morrem pela “Jihad” [Luta pela causa de Allah], enquanto quem sobrevive pode ficar com os bens e as mulheres que capturam. Sim, saques e escravização sexual. Assim também o Estado Islâmico faz: está lá no Corão.
Muito mais aparece nos “Hadiths”, controversa coleção de supostas tradições dos tempos de Maomé, que eruditos muçulmanos compilaram vários séculos mais tarde. Eles abrangem detalhadamente as leis, o governo e controle social que não existem no Corão – um documento agressivo, vago e difícil de entender, cujas primeiras versões escritas apareceram somente muito tempo depois da morte de Maomé

Um livro muito útil sobre as turvas origens do Islã é “In the Shadows of the Sword”, de Tom Holland, ou o mais provocativo “Did Muhammad Exist? ” de Robert Spencer.
Somos Todos Sufistas Agora
De onde quer o Islã tenha vindo ou quaisquer que sejam as visões felizes que dançaram na cabeça do Profeta enquanto não tinha poder, nós sabemos o que aconteceu em seguida. Assim como sabemos o que aconteceu das fantasias de justiça social criadas pelo jovem Karl Marx. Mas se você quiser evitar conflito, ou parecer mais sofisticado do que os “enviesados” ou “burgueses” que o cercam, você pode valer-se de materiais mais antigos. Que [o Islã] é uma “religião de paz”, assim como os escritos iniciais de Marx falavam muito sobre “liberdade”.
Essa suavização é o que muitos clérigos cristãos estão fazendo, como o Padre Boulad alertou. Excetuando, é claro, para os Cristãos vivendo em países de maioria muçulmana, que têm uma visão bem diferente do Islã. Você sabe, o polonês Karol Wotyjla (depois Papa João Paulo II) teve uma visão bem diferente do marxismo do que os padres esquerdistas que viviam em Paris. De fato, Padre Boulad ainda traçou a etimologia da auto ilusão dos Cristãos sobre o Islã. Boulad citou muitas fontes importantes da ”Islamofilia” Católica.
O islamologista francês Louis Massignon (1883-1962), para quem o místico sufismo seria a essência do Islã. O Islã, entretanto, historicamente escolheu não o caminho proposto em “Mecca”, mas sim aquele proposto em “Medina”, que ainda predomina:

As suras do Corão que ameaçam os assim chamados descrentes com violência e Jihad, são do período em Medina, enquanto as bases mais tolerantes e místicas são as do período de Mecca. Roma não entende isso e os Cristãos do Leste, que conhecem o Islã de dentro, não são perguntados, eles são segregados” [Boulad disse].
Muçulmanos pacíficos vivendo em países ocidentais provavelmente fazem a mesma coisa em suas cabeças que Massignon fez. Eles focam em coisas mais antigas e eliminam as sequencias mais abrasivas. Devemos ser gratos por isso. Mas quanto mais tempo os filhos deles passam em mesquitas patrocinadas pela Arábia Saudita ou na internet, mais provavelmente encontrarão a verdade sobre o Islã, pelo menos como é pregado pelas maiores autoridades religiosas em todos os países muçulmanos. Assim como o marxismo, por seus frutos nós saberemos o que ele realmente é.

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Traduzido por Luigi B. Silvi
Original em inglês:

Contato: spacelad43@gmail.com
Twitter: @spacelad43







Comentários

  1. É muito lamentável ver o que está ocorrendo no Ocidente, essas ideologias tem destruído a mente e o coração de muitos, as pessoas tem sofrido lavagem cerebral ideológica e perdido a memória perdido a história e o respeito pelos nossos avós e pais que são aqueles que tem a sabedoria e experiência.

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    Respostas
    1. Obrigado pelo comentário.
      Desde janeiro de 2018 não tenho publicado neste blog.
      Caso tenha interesse em ler publicações mais atuais, informo que passei para este outro blog: https://pensa960.wordpress.com/

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