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É o Islã Uma Religião de Paz? - Robert Spencer

É o Islã Uma Religião de Paz? – Robert Spencer

Todos falam que o Islã é uma religião de paz e todas as autoridades do mundo ocidental. Mesmo assim, em todo o mundo vemos muçulmanos cometendo violências e justificando-as referindo-se a textos islâmicos. Como entender isso?
Em primeiro lugar, devemos fazer distinção entre o Islã e os Muçulmanos. Há uma grande confusão nesse ponto. Tem gente que pensa que por conhecer um muçulmano, que é um grande sujeito, que o Islã deve ensinar paz.

Na verdade, os ensinamentos de qualquer religião são uma coisa e a forma que cada pessoa põe esses ensinamentos em prática são outra coisa.

Existe um "espectrum" de crença, conhecimento e fervor inerentes a cada religião. Alguns têm muita devoção e conhecimento sobre os ensinamentos de sua religião, outros são devotos, mas têm menos conhecimento, outros têm conhecimento, sem devoção e assim por diante...

Então não se pode assumir que só porque um muçulmano em particular é uma boa pessoa, que o Islã não ensina fazer guerra e subjugação de descrentes, infelizmente, ensina. Jihadistas muçulmanos são bastante claros em relação a isso, sempre justificam suas ações pelo Corão, o livro sagrado do Islã e no exemplo de vida de Maomé, o Profeta do Islã.

Abdullah Azzam, co-fundador da Al-Qaeda, explica que Maomé, diz ele, era um mestre dos "mujahideen", os guerreiros da "Jihad" e um modelo para as afortunadas pessoas inexperientes.

O total de campanhas militares que Maomé empreendeu, foi 27. Ele participou pessoalmente em 9 dessas campanhas. Azzam cita algumas das maiores batalhas na história islâmica: Badr, Uhud, Al-Muraysi, Trench, Quraysa, Khaybar, a conquista de Mecca, Hunayn e Ta'if.

Ele diz que Maomé esteve em todas essas expedições. Disse que isso significa que o Mensageiro de Allah costumava participar de expedições militares ou mandava seu exército lutar ao menos uma vez a cada dois meses.

O erudito muçulmano egípcio Nasr Hamid Abu Zayd diz:

"Se seguirmos as regras de interpretação desenvolvidas da ciência clássica de interpretação do Corão, não é possível condenar o terrorismo em termos religiosos, ele permanece completamente verdadeiro para as regras clássicas na sua evolução para a santidade para sua própria justificação, aqui é onde se encontra o segredo de sua força teológica".

A gente encontra a mesma coisa quando ouve outras autoridades do Islã Sunita. As escolas de jurisprudência Sunita Madh'hab, a Shafi'i, Maliki, Hanafi e a Nanbali. Elas não são simples "escolas", são escolas de pensamento, escolas de legislação, com cada uma prevalecendo em várias regiões do mundo muçulmano e muitos muçulmanos seguem uma ou outra delas.

Um manual da legislação islâmica da escola Shafi'i, foi certificado em 1991, por clérigos da Universidade Al-Azhar [Egito], uma das maiores autoridades para o mundo islâmico, onde Barack Hussein Obama discursou em 2009.

Eles certificaram esse livro como um guia confiável para a ortodoxia sunita. Sunitas são 85 ou 90% de todos os muçulmanos do mundo. Esse manual da lei islâmica menciona sobre a Jihad:

"Que o Califa fez guerra contra Judeus, Cristãos e Zoroastristas... até que se tornassem muçulmanos ou pagassem a taxa [Jyzia] dos não muçulmanos”.

Há um comentário do Xeique Nuh Ali Salman, um especialista jordaniano em jurisprudência islâmica:

"O Califa empreendeu essa guerra só depois de ter-se assegurado de antes convidar (Judeus, Cristãos e Zoroastristas) a converterem-se ao Islã, em fé e prática e se eles não aceitarem, então os convidar a adotarem a ordem social do Islã pagando a taxa dos não muçulmanos, a "Jyzia", especificada no Corão como sinal de subjugação dos descrentes, enquanto permanecerem em suas religiões ancestrais"

Sem um Califado, só o Jihad defensiva é permitida. O objetivo da Jihad defensiva não é a coexistência pacífica, com os não muçulmanos como iguais.

O mesmo manual da Lei Islâmica especifica que a guerra contra os não muçulmanos deve continuar até que "... o retorno final de Jesus... (Jesus, o Profeta muçulmano, não Jesus [Cristo], o Salvador), depois disso, só o Islã será aceito deles, porque o pagamento da taxa só vale até o retorno de Jesus"

Isto é,
... até que Jesus, o Profeta muçulmano, retornar... os Cristão podem viver subjugados sob a Lei Islâmica, mas quando ele retornar, será só "Converta-se ao Islã ou morra"

Essa guerra contra os descrentes está sendo feita em todo o mundo atualmente.

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(Este texto foi extraído das legendas do vídeo do Youtube É o Islã Uma Religião de Paz?”, de Robert Spencer, legendado por mim)

                                                    Luigi B. Silvi

Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com


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