É o Islã Uma Religião
de Paz? – Robert Spencer
Todos
falam que o Islã é uma religião de
paz e todas as autoridades do mundo ocidental. Mesmo assim, em todo o mundo
vemos muçulmanos cometendo violências e justificando-as referindo-se a textos
islâmicos. Como entender isso?
Em
primeiro lugar, devemos fazer distinção entre o Islã e os Muçulmanos. Há uma grande confusão nesse ponto. Tem gente
que pensa que por conhecer um muçulmano, que é um grande sujeito, que o Islã deve ensinar paz.
Na
verdade, os ensinamentos de qualquer religião são uma coisa e a forma que cada
pessoa põe esses ensinamentos em prática são outra coisa.
Existe
um "espectrum" de crença, conhecimento e fervor inerentes a cada
religião. Alguns têm muita devoção e conhecimento sobre os ensinamentos de sua
religião, outros são devotos, mas têm menos conhecimento, outros têm
conhecimento, sem devoção e assim por diante...
Então não se pode assumir que só porque um muçulmano em particular é uma boa pessoa, que
o Islã não ensina fazer guerra e
subjugação de descrentes, infelizmente, ensina. Jihadistas muçulmanos são bastante
claros em relação a isso, sempre justificam suas ações pelo Corão, o livro sagrado do Islã
e no exemplo de vida de Maomé, o
Profeta do Islã.
Abdullah Azzam, co-fundador da Al-Qaeda, explica que Maomé, diz ele, era um mestre dos "mujahideen", os guerreiros da
"Jihad" e um modelo para as
afortunadas pessoas inexperientes.
Ele
diz que Maomé esteve em todas essas
expedições. Disse que isso significa que o Mensageiro de Allah costumava participar de expedições militares ou mandava seu
exército lutar ao menos uma vez a cada dois meses.
O
erudito muçulmano egípcio Nasr Hamid Abu
Zayd diz:
"Se seguirmos as regras de interpretação
desenvolvidas da ciência clássica de interpretação do Corão, não é possível
condenar o terrorismo em termos religiosos, ele permanece completamente verdadeiro
para as regras clássicas na sua evolução para a santidade para sua própria
justificação, aqui é onde se encontra o segredo de sua força teológica".
Um
manual da legislação islâmica da escola Shafi'i, foi certificado em 1991, por
clérigos da Universidade Al-Azhar [Egito], uma das maiores autoridades para o
mundo islâmico, onde Barack Hussein Obama
discursou em 2009.
Eles
certificaram esse livro como um guia confiável para a ortodoxia sunita. Sunitas
são 85 ou 90% de todos os muçulmanos do mundo. Esse manual da lei islâmica
menciona sobre a Jihad:
"Que o Califa fez guerra contra Judeus,
Cristãos e Zoroastristas... até que se tornassem muçulmanos ou pagassem a taxa
[Jyzia] dos não muçulmanos”.
Há
um comentário do Xeique Nuh Ali Salman,
um especialista jordaniano em jurisprudência islâmica:
"O Califa empreendeu essa guerra só
depois de ter-se assegurado de antes convidar (Judeus, Cristãos e
Zoroastristas) a converterem-se ao Islã, em fé e prática e se eles não
aceitarem, então os convidar a adotarem a ordem social do Islã pagando a taxa
dos não muçulmanos, a "Jyzia", especificada no Corão como sinal de
subjugação dos descrentes, enquanto permanecerem em suas religiões
ancestrais"
Sem
um Califado, só o Jihad defensiva é
permitida. O objetivo da Jihad
defensiva não é a coexistência pacífica, com os não muçulmanos como iguais.
O
mesmo manual da Lei Islâmica especifica que a guerra contra os não muçulmanos
deve continuar até que "... o retorno final de Jesus... (Jesus, o
Profeta muçulmano, não Jesus [Cristo],
o Salvador), depois disso, só o Islã será
aceito deles, porque o pagamento da taxa só vale até o retorno de Jesus"
Isto
é,
...
até que Jesus, o Profeta muçulmano,
retornar... os Cristão podem viver subjugados sob a Lei Islâmica, mas quando
ele retornar, será só "Converta-se
ao Islã ou morra"
Essa
guerra contra os descrentes está sendo feita em todo o mundo atualmente.
-o-o-o-o-o-o-
(Este
texto foi extraído das legendas do vídeo do Youtube “É o Islã Uma Religião de Paz?”,
de Robert Spencer, legendado por mim)
Luigi B. Silvi
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
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