Extremistas São os Autênticos Muçulmanos, Afirma Padre Francês
(16/06/2017)
Extremistas Islâmicos que praticam atos terroristas
estão só aplicando o que a religião deles manda fazer, de acordo com o Padre
Jesuíta Henri Boulad, um estudioso do
Islã pertencente ao Rito Grego
Melkita Egípcio.
Quem não reconhece a ameaça real do Islã são ingênuos ou ignorantes da
história, diz ele, e infelizmente muitos na Igreja estão nessa categoria.
Citando uma carta que ele escreveu em agosto
passado ao Papa Francisco, Padre Boulad disse que “ao pretexto de ter a mente aberta, tolerância e caridade Cristãs – a
Igreja Católica caiu numa armadilha da ideologia socialista que está destruindo
a civilização ocidental”.
“Qualquer coisa que
não adere a essa ideologia é imediatamente estigmatizada em nome do
‘politicamente correto’”, disse ele.
O padre teve
a coragem de criticar o próprio Papa Francisco,
também jesuíta, sugerindo que ele também havia caído na armadilha.
“Muitos pensam que certa
quantidade de suas posições está alinhada com essa ideologia [socialista] e
isso leva à complacência e você vai de concessão a concessão e de compromisso a
compromisso às custas da verdade”,
o padre escreveu ao Papa.
Cristãos do Ocidente e do Oriente, ele escreveu, “estão esperando algo de você, além daquelas
vagas e inócuas costumeiras declarações que podem obscurecer a realidade”.
“É mais do que
tempo de emergir desse silêncio vergonhoso e embaraçador frente a esse
islamismo que ataca o Ocidente e ao resto do mundo. Uma sistemática atitude
conciliatória é interpretada pela maioria dos muçulmanos como sinal de medo e
fraqueza”, ele disse.
“Jesus nos
disse: Abençoados são os pacíficos. Ele não disse: Abençoados são os
pacifistas. A paz pela paz, a qualquer custo e a qualquer preço. Tal atitude é
pura e simples traição à verdade”, disse ele.
O padre também declarou sua crença que o Ocidente
está em debacle ético e moral e a defesa ao Islã
é a negação da verdade.
“Ao defender
o Islã a qualquer custo e procurando exonera-lo dos horrores cometidos todos os
dias em nome dele, a gente acaba por trair a verdade”, escreveu o Padre.
Para reforçar seus argumentos, Padre Boulad mencionou um número de textos do Corão que exortam os muçulmanos a
empregarem a violência para a conquista do mundo para Allah.
As muitas passagens citadas incluem:
“Matem os descrentes em qualquer lugar que os
encontrem” (Corão 9:123); “Quando a
oportunidade surgir, mate os infiéis onde puder pegá-los” (Corão 9:5); “Incapacite e crucifique os descrentes que
criticam o Islã” (Corão 5:33); “Fira
os descrentes com instrumentos de fogo, varas com ganchos de ferro, água
fervente; derreta suas peles e barrigas” (Corão 22:19) e “Aterrorize e decapite aqueles que acreditam
em outras escrituras além do Corão” (Corão 8:12)
O Padre Boulad
não é o primeiro estudioso Jesuíta a criticar o Ocidente por sua
ingenuidade em lidar com o Islã. Ano
passado, um estudioso de Georgetown, Padre James
V. Schall, afirmou que há décadas está sendo dada aos estudantes uma
“educação satanizada”, que sistematicamente exclui uma descrição honesta da
história e da teologia do Islã, que
limita a habilidade deles de enfrentarem o que está ocorrendo no mundo.
Em seu artigo chamado
“A Realidade e o Islã”, o Padre Schall argumenta que o Islã “é na verdade potencialmente violento
durante toda a sua inteira história” e a razão básica desse método é religioso
em sua natureza: “Obediência à Lei de
Allah”.
Assim, escreveu ele, a tendência do Ocidente de
simplesmente chamar a violência dos muçulmanos de “terrorismo” é um insulto à
crença dos muçulmanos que “vêm a si
próprios praticando o desejo de Allah, mesmo que lhes cause a própria morte enquanto
fazem isso”.
Em vez de terrorismo, ele insiste, os muçulmanos vêm sua
violência como “uma tarefa religiosa para
a conquista do mundo”, o que eles consideram “um ato de piedade”.
Por causa da lacuna educacional, “muitos cidadãos não estão preparados para
enfrentar as forças que agora reaparecem no mundo”, ele escreveu.
“Embora essas
coisas possam ser ‘politicamente incorretas’, eles precisam ser declaradas e
são de fato a verdade – coisas que os muçulmanos e não muçulmanos devem escutar
e considerar”, declarou ele.
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NOTA: Há algum tempo eu vinha planejando escrever algo
em relação à autenticidade religiosa do Estado Islâmico, mas, naturalmente,
faltava-me o conhecimento necessário para fazê-lo. Ao ler este artigo de Thomas D. Williams, vi que ele diz
exatamente o que eu pretendia dizer e mais algumas coisas.
O
texto original em inglês pode ser visto no link:
Padre Boulad viveu várias décadas
num país de maioria muçulmana,
o Egito. De fato, ele foi o líder de todos os padres jesuítas no Egito, onde
adquiriu profundo conhecimento da alma e da mentalidade dos praticantes do Islã.
Para
completar acrescento este artigo, do estudioso Robert Spencer, diretor da organização “JiahdWatch.org”, no qual ele declara em
resumo que “podem existir muçulmanos
moderados, mas não existe um Islã moderado e que numa situação crítica, os
moderados vão ficar ao lado dos Jihadistas, pois é lá que está a religião deles”.
Luigi B. Silvi
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
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