São Contra a Esquerda no
Brasil e a Favor no Resto do Mundo
(15/06/2017)
Esquerdistas
são iguais em qualquer parte do mundo. Apoiam o “pacote” socialista inteiro e o
fazem integralmente. Não existem esquerdistas contra qualquer parte isolada do
pacote, como a estatização, ideologia de gênero, globalização, desarmamento, fronteiras
abertas, multiculturalismo ou islamização. Se não apoia todo o pacote logo é
considerado “de direita”.
Já
o pessoal declaradamente “de direita” não é tão doutrinado e organizado. Alguns
apoiam a privatização e são a favor do desarmamento, outros são contra a
ideologia de gênero e a favor do casamento entre homossexuais e assim por
diante.
Nas
últimas eleições nos Estados Unidos, pudemos ver jornalistas considerados de
extrema-direita, como Diogo Mainardi
ou de direita moderada, como Merval
Pereira e outros, rebolarem igual a colegiais deslumbradas na torcida pela
candidata esquerdista e simpatizante do Islã,
Hillary Clinton, contra Donald Trump. Provavelmente contra ele torceriam
pela vitória do ultracomunista Bernie
Sanders, se ele tivesse conseguido chegar até a disputa da Presidência.
Esses mesmos jornalistas torceram contra a direitista Marine Le Pen, na França e contra a saída da Inglaterra da União
Europeia.
Milhões
de pessoas comuns no Brasil e muitas do meu círculo de amizades, que odeiam
profundamente o PT, Lula e Dilma,
torceu por Hillary Clinton contra Trump. Tive muitas discussões e cheguei
a ser “desamigado” por algumas delas no Facebook por causa disso. Era todos
contra Trump. Mesmo assim ele venceu.
No
Brasil, parece que só as pessoas consideradas ultradireitistas, como Jair Bolsonaro e os apoiadores da
intervenção militar adotam todo o “pacote” da direita. Apesar de que basta
saudar a bandeira ou cantar o hino nacional para ser considerado
ultradireitista.
Que
fenômeno é esse que faz pessoas cultas adotarem comportamentos tão antagônicos?
Muitos
podem achar a plataforma
da esquerda atraente e difícil de resistir:
“Redução de desigualdades, eliminação de
barreiras, justiça social, oportunidade para todos, redução das discriminações
e preconceitos, provisão de renda suficiente para todos, alimentação e moradia
gratuitas, atendimento médico integral gratuito, liberdade plena, abertura de
fronteiras, liberdade de opções de gênero, liberdade de expressão, proteção da
liberdade religiosa, redução da criminalidade pelo desarmamento e outras”
Aqui
no Brasil todos sabem como funciona na prática essa plataforma. Serve para
acobertar falcatruas, privilégios, roubalheiras e ineficiências, reduzindo a
produtividade e a produção de bens e serviços. Exemplos de Cuba e Venezuela
estão bem presentes.
Todos
tomaram conhecimento disso por causa da Operação Lava Jato.
Conhecem
a ação dos “movimentos sociais”, pagos como dinheiro dos impostos. As ações
nefastas da CUT, MST, MTST e dos Black Blocs também são bem conhecidas.
Por
isso as pessoas passaram a odiar a esquerda, apoiando candidatos que se
apresentam como uma alternativa mais ao centro do espectro político.
A
esquerda do resto do mundo é igual à esquerda brasileira, talvez um pouco mais
discreta, mas igualmente nefasta. Só que as notícias que aqui chegam, vêm pelas
redes de notícias de propriedade de multibilionários socialistas ou de
príncipes muçulmanos. Chegam aqui filtradas pelo viés socialista e islamófilo.
Não
divulgam notícias das ações dos grupos ANTIFAS (antifascistas) nos Estados
Unidos, equivalentes e tão violentos quantos os black blocs, promovendo
arruaças, depredando patrimônio, agredindo pessoas e impedindo o uso da
liberdade de expressão por intelectuais de direita.
Como
exemplo disso, seguem abaixo duas abordagens da imprensa a respeito de notícias
semelhantes vindas dos Estados Unidos:
Em 2011 a Congressista democrata Gabrielle Giffords foi ferida por tiros
disparados por um maluco, a mídia esquerdista americana culpou o discurso de
ódio dos republicanos e a notícia repercutiu muito também na imprensa
brasileira. Em junho de 2017 o Congressista republicano Steve Scalise foi
ferido por tiros disparados por um doido, comprovado apoiador do Partido
Democrata e a mídia esquerdista culpou a facilidade para comprar armas, apesar
das dezenas de incitamentos ao assassinato do Presidente Trump e integrantes do
Partido Republicano. O assunto repercutiu pouquíssimo na imprensa brasileira.
Dessa maneira,
só chegam aqui notícia positivas a respeito da esquerda do resto do mundo e só
notícias negativas a respeito dos direitistas, levando os brasileiros ingênuos,
que só se informam por meio
de noticiários de televisão, a perceberem apenas o que a agenda
esquerdista deseja.
Por isso chego à
conclusão de que os que são contra a esquerda no Brasil e a favor no resto do
mundo, comportam-se assim por serem ignorantes e estarem muito mal informados
do que se passa no mundo globalizado. Só pode ser isso.
Luigi B. Silvi
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
Sou contra a esquerda no Brasil e no resto do mundo . Uma ideologia que só penso no poder sem importar os meios de chegar lá
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