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Diferenças Entre o Cristianismo e o Islã - Michael L. Brown

Diferenças Entre o Cristianismo e o Islã – Michael L. Brown
As principais diferenças entre o Cristianismo e o Islã podem ser resumidas pelas diferenças das vidas de Jesus Cristo e Maomé.
Jesus foi um líder espiritual que sacrificou a própria vida para a salvar a humanidade. Maomé foi um líder espiritual, que se tornou líder político e depois um violento líder militar. Jesus cumpriu sua missão morrendo na cruz. Maomé cumpriu sua missão governando com a espada, de uma forma geral.

Existem também, de fato, várias semelhanças entre as duas maiores religiões do mundo. Ambas apontam para livros sagrados, alegadamente inspirados por Deus, para cultivar a fé e para praticá-la.

Ambas exigem altos padrões morais e compromissos sérios de seus seguidores. Ambas compartilham tradições comuns, uma vez que Maomé aprendeu algumas coisas com Judeus e Cristãos. E ambas têm uma visão expansionista da fé para o mundo todo. Mas é aqui que as duas crenças divergem. Uma segue o exemplo de uma Salvador crucificado e ressuscitado. A outra segue o exemplo de um profeta e líder militar.

Cruz vs Espada

Os versos violentos da Bíblia, como aquele comandando “matar os Cananeus” [Joshua 9:24] são limitados a um local e época específicos. Nenhum comando desse tipo saiu dos lábios de Jesus. Os versos de violência do Corão, como o que comanda “matar os descrentes onde quer que os encontre” [Corão 2:191] não possuem essas óbvias limitações. Muitos estudiosos do Corão e juristas Islâmicos clamam que aqueles versos não são aplicados indiscriminadamente nos dias de hoje. Mas outros discordam e orgulhosamente os citam nos manuais da “Jihad” [Guerra santa pela causa de Allah].

Novamente, a diferença é a da cruz versus a espada. É por isso que Jesus e Seus seguidores nunca estabeleceram a pena de morte para quem abandona a religião Cristã [apostasia]. Maomé a estabeleceu tão logo obteve a supremacia militar. A pena de morte por apostasia continua em vigor atualmente na maioria dos países islâmicos. 

Maomé decapitou muitos de seus inimigos. Jesus proibiu a Seus seguidores de pegarem espadas em defesa Dele próprio. As diferenças são claramente visíveis. Apenas compare os ensinamentos de Jesus nos Evangelhos e aqueles de Maomé nos “hadiths” (narrativas). Jesus nunca clamou por atos violentos contra os inimigos da fé. Maomé fez isso repetidamente. É por isso que não existem evangelhos (ou apostilas) equivalentes à enorme coleção de exortações de Maomé a ataques [aos não muçulmanos].

Exceções vs. Expressões
Expressões de maior tolerância do Islã são encontradas quando:
 Muçulmanos são minoria no país, como nos Estados Unidos ou
Quando o país de maioria muçulmana tem um governo laico, como a Indonésia
Em países de maioria muçulmana, nos quais a Lei Islâmica (Sharia) é aplicada com maior rigor, há pouco tolerância com os não muçulmanos. Se não acredita em mim, tente implantar uma missão Cristã na Arábia Saudita, Paquistão, Afeganistão ou Irã e veja quanto tempo ela sobrevive.
Eu exorto àqueles muçulmanos que clamam por maior tolerância com sua fé, que condenem os atos terroristas praticados em nome da religião deles. Se forem honestos, eles terão que admitir que a violência no Islã tem uma longa e rica história.
Citando o proeminente católico erudito no Islã Samir Kahlil Samir,
“Tenho falado a respeito da violência expressa no Corão e praticada durante a vida de Maomé para abordar a ideia, disseminada no Ocidente, que a violência que vemos hoje em dia é uma deformação do Islã. Temos que admitir honestamente existirem duas leituras do Corão e na “Sunna” (tradições islâmicas sobre Maomé): Uma na qual prevalecem os versos que encorajam os crentes a serem tolerantes; a outra é a que prefere os versos que encorajam o conflito. Ambas as leituras são legítimas”.
Atos de violências praticados para a expansão do Cristianismo são extremamente raros e excepcionais. Atos de violência para a expansão do Islã são práticas muito comuns.
Liberação vs. Subjugação
Quando se trata de liberdade religiosa, um país como os Estados Unidos, desenvolvido nos princípios Judaíco-Cristãos, sempre permitiu essa liberdade, desde sua fundação.
Em países como a Inglaterra, com sua rica história Cristã (a despeito de sua situação na atualidade), muçulmanos podem praticar livremente a religião deles. Eles podem praticar proselitismo [convencimento à conversão] com os não muçulmanos.
Quando o Islã for a religião majoritária na Inglaterra, vai ser uma história diferente. Não muçulmanos serão transformados em cidadãos de segunda classe. Eles terão liberdade restrita (como os atuais Cristãos no Paquistão), a não ser que se convertam ao Islã.
A diferença entre a cruz e a espada
É verdade que ambas as religiões procuram espalhar as mensagens delas disseminando informações. Ambas as fés apontam para a sublime mensagem de seus fundadores. Mas a mensagem de Jesus conduz à liberação, enquanto a mensagem de Maomé leva à submissão.
Novamente, eu sei que existem honoráveis muçulmanos querendo promover a reforma do Islã. Alguns deles acreditam estarem sendo fiéis ao verdadeiro espírito de sua fé.
Mas existe uma razão porque, geralmente, verdadeiros Cristãos são perseguidos por verdadeiros muçulmanos, em vez de muçulmanos sendo perseguidos por Cristãos. É por causa da diferença entre a cruz e a espada.
                                                         Michael L. Brown
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Traduzido por Luigi B. Silvi do artigo original em inglês, publicado em 25/06/2017, que pode ser lido no link:

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Contato: spacelad43@gmail.com




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