O Que é “Fake News”? –
Andrew Klavan
Devem
ter ouvido recentemente um bocado de gente gritando sobre "Fake News"
[Notícia Falsa]. Acusações vêm de todos os pontos do mundo político. "Essa história está errada". "É FAKE NEWS". Essa afirmação é
incorreta. É "Fake News".
Na
minha opinião esses argumentos omitem um ponto. A imprensa norte-americana
tradicional é toda ela FALSA, porque as maiores redes de notícias são tão
enviesadas para a esquerda. Em qualquer
história publicada, seja ela real ou não, o enfoque geral é sempre de
propaganda esquerdista.
Você
pode queixar-se quanto quiser do enfoque direitista da FOX NEWS, mas as
esquerdistas ABC, CBS, NBC, MSNBC e CNN, combinadas, têm quase 10 vezes mais
telespectadores.
O
Editor-Chefe da ABC, é o ex-assessor de Hillary
Clinton, George Stephanopoulos. O
Presidente da CBS é David Rhodes, irmão
de um antigo alto assessor de Barack
Obama. A COMCAST, dona da NBC, é chefiada por um grande doador do Partido
Democrata. O mesmo vale para os chefes da CBS e TIME WARNER, donas da CNN.
Somente
7% dos jornalistas norte-americanos se declaram republicanos. Embora as redes
de notícias proíbam seus repórteres de fazerem doações a candidatos, 96% dos
que doaram nas últimas eleições [2016], doaram para Hillary Clinton.
Esses
jornalistas afirmam que, apesar de serem democratas, eles podem ser objetivos.
Eu não penso assim. Psicólogos já mostraram que, quando pessoas se associam
quase exclusivamente com quem concorda com elas, sofrem de "pensamento de
grupo" e "viés de confirmação" e perdem a habilidade de
enxergarem claramente os eventos. Agora, não é que esses jornalistas sejam
exatamente mentirosos. É que seus preconceitos enviesam suas reportagens em
maneiras muito específicas.
Deixem-me
mostrar as três regras de Andrew Klavan
para o jornalismo tradicional. Isso pode transformar qualquer história,
verdadeira ou não, em FAKE NEWS.
Regra
#1 - Quando um preconceito esquerdista é realizado num único evento, esse evento
é tratado como representativo, mas quando um preconceito esquerdista é contradito
por um único evento, ele é tratado como um "incidente" isolado e se
alguém disser que é representativo, logo é acusado de ser "odiador".
Por
exemplo: Um policial branco atirando num suspeito negro. A mídia tradicional o
trata como representativo do racismo generalizado da polícia, mesmo que estudos
mostrem que policiais usam força letal, menos em negros do que em brancos.
Por outro lado, se um
muçulmano comete um ato de terrorismo e alguém tem coragem suficiente de apontar
que o ato de terrorismo, é de fato representativo dos atos diários de
terrorismo dos muçulmanos em todo o mundo, isso é considerado
"islamofóbico". A mídia esquerdista suaviza quando um evento ilustra
uma narrativa mais ampla. Isso é FAKE NEWS.
Regra
#2 - Quando um escândalo irrompe na direita, a notícia é o escândalo. Quando um
escândalo irrompe na esquerda a notícia é "Quem ilegalmente publicou essa informação do escândalo?"
Isso
acontece quando a mídia quer lançar suspeitas de que Donald Trump, de alguma forma está em conluio com os russos, eles
livremente citam informações ilegais vazadas por fontes do serviço secreto, mas
quando o parlamentar Devin Nunes
anunciou ter informações de que a Administração de Obama pode ter usado
ilegalmente o serviço secreto contra a equipe de transição de Trump, a história
tornou-se "Como é que Nunes obteve
essas informações?". "Ele
as obteve legalmente?" O "escândalometro" está programado
para ir para o lado das FAKE NEWS.
Regra
#3 - Indivíduos extremistas de direita são evidenciados, mas o generalizado
extremismo de esquerda é ignorado. Num dos maiores casos de FAKE NEWS na
história recente, a mídia tradicional levantou-se em uníssono em rotular os
membros do "Tea Party" como racistas! Eles somente queriam redução de
impostos e menos gastos do governo.
Repórteres
rotularam o "Tea Party" com apelidos depreciativos, apresentando uma
universalmente manifestação pacífica, como "feia" e
"violenta". E sempre que um membro do "Tea Party" diz algo
errado, é considerado como prova de que o movimento estava contaminado.
Ao mesmo tempo, o
sempre violento, vândalo, antissemita, o movimento socialista, conhecido como
"Occupy Wall Street" foi tomado pelos jornalistas como "um importante desenvolvimento social",
logo depois que ele desapareceu sem deixar traços, exceto pelos montes de lixo
que os manifestantes deixaram para trás.
Os
pacíficos membros do "Tea Party" querem um governo menor, conforme
prescrito pela Constituição, então eles são "radicais". Os violentos
membros do "Occupy" querem uma intrusão governamental e socialismo,
então eles são "heróis". Muito FAKE NEWS!
O
Editor da "Newsweek", Evan
Thomas, foi criticado quando a revista dele acusou jogadores brancos da
Universidade Lacrosse de terem estuprado uma mulher negra. Estupro que eles não
cometeram, porque ele não aconteceu. Thomas defendeu-se dizendo: "A narrativa estava correta, mas os fatos
eram incorretos".
A
mídia tradicional quase sempre tem a narrativa dela correta, havendo ou não
fatos para apoiá-la. Isso chama-se: "Confirmação
de seus próprios preconceitos". É chamado de viés. É chamado de FAKE
NEWS.
Sou Andrew Klavan
Para
a "Prager University"
-o-o-o-o-o-o-
(Este
texto foi extraído das legendas do vídeo do Youtube “O Que é Fake News - Andrew Klavan”), legendado por mim)
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
Obg pelo serviço que vc tem prestado. Acompanho o canal e é um dos que mais gosto!
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