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Batalhas Defensivas Cruciais Contra os Muçulmanos

Batalhas Defensivas Cruciais Contra os Muçulmanos
(19/11/2016)


"A derrota numa batalha defensiva pode significar o domínio de uma ideologia inimiga implantada à força em seu território".

Em 2009 visitei Istambul e lá encontrei um norte-americano chamado Richard, que puxou conversa e depois de várias advertências sobre o perigo representado pelos muçulmanos para a cultura ocidental, perguntou-me se eu não estava preocupado com isso.  Respondi que não estava preocupado e esqueci o assunto, mas não muito.

Comecei a prestar um pouco mais de atenção aos discursos dos líderes muçulmanos e aos atentados terroristas que estavam ocorrendo em quase todo o mundo e resolvi estudar um pouco da história dos confrontos com os muçulmanos e a própria história do Islã.

Li vários textos e assisti muitos vídeos do estudioso e crítico do Islã, Dr. Bill Warner e fiquei impressionado com um dos vídeos, no qual ele mostra terem ocorrido mais de 500 confrontos significativos entre Muçulmanos e Cristãos, desde o século sétimo até o século 20, que pode ser visto neste vídeo legendado. A maior parte desses confrontos foram ataques dos muçulmanos a territórios sob domínio dos Cristãos.

Os ataques Cristãos aos Muçulmanos foram restritos apenas no período das Cruzadas e na reconquista da península ibérica. Foram sempre ataques de reconquista de territórios perdidos anteriormente para os muçulmanos.

Do século oitavo até o século doze, os muçulmanos dominaram todo o norte da África e quase toda a península ibérica. Conquistaram todo o oriente médio e parte ocidental da Ásia até mesmo em territórios da China e Índia. Eram imbatíveis.

A seguir apresento uma breve descrição, em ordem cronológica, de algumas batalhas cruciais vencidas pelos Cristãos, atacados por exércitos muçulmanos geralmente com forças dezenas ou até centenas de vezes superiores aos dos defensores.

Em cada batalha existem um link para acesso uma descrição mais completa ou um vídeo elucidativo, legendado por mim. Para assisti-lo basta clicar no link.

A batalha defensiva mais crucial no período inicial da expansão do islamismo ocorreu em Tours (França), no ano de 732, também conhecida como “Batalha de Poitiers”, na qual o General Charles Martell derrotou os muçulmanos e salvou a França e o resto da Europa da ocupação islâmica. Se ele não tivesse vencido talvez hoje o Islã fosse a religião dominante em todo o mundo ocidental, inclusive nas américas.

Nos séculos doze e treze os Cristãos ensaiaram uma contraofensiva, lançando ataques para reconquista do oriente médio em várias Cruzadas, mas foram definitivamente derrotados no início do século quatorze e expulsos da Terra Santa. Os muçulmanos conquistaram Istambul e acabaram com Império Romano do Oriente, dominando toda a parte leste da Europa, o oriente médio, norte da África e oeste da Ásia.

A Europa reagiu aos ataques muçulmanos e empreendeu campanha para a retomada dos territórios da França, Espanha e Portugal, em poder dos muçulmanos desde o século oitavo. Esse período que vai do século oitavo até o século 15 é conhecido como o período da reconquista e culminou com a tomada de Granada, na Espanha, em 1492 pelos reis Cristãos Fernando e Isabel.

A grande vitória defensiva seguinte dos Cristãos foi a batalha de Viena, em 1529, mas a vitória foi mais por causa do clima do que por mérito dos 1.700 soldados que defendiam a cidade. De qualquer maneira, um exército de 75 mil soldados muçulmanos foi contido naquela ocasião, evitando a conquista de toda a Europa.

Seguiu-se a grande batalha do cerco de Malta, em 1565, na qual uma grande armada muçulmana não conseguiu estabelecer naquela ilha do Mediterrâneo um porto seguro para seus ataques por mar ao território europeu. Eram 700 cavaleiros Cruzados, que resistiram a três meses de ataques impiedosos de mais de 40 mil soldados muçulmanos.

Tendo sido contidos em Malta, os muçulmanos tentaram atacar a Europa por mar, mas foram derrotados novamente na grande batalha naval de Lepanto, na Grécia, em 1571, uma das poucas batalhas, na qual os Cristãos contavam com forças equivalentes ou superiores às dos muçulmanos.

Outra grande e a última batalha defensiva convencional travada contra os muçulmanos foi no grande cerco de Viena, em 1683, na qual os muçulmanos de Grão-Vizir Kará Mustafá foram definitivamente derrotados pelos Cristãos e tiveram seu caminho para a conquista da Europa por exércitos convencionais definitivamente interrompido.

Cerca de 40 mil defensores tiveram o mérito glorioso de derrotar um exército de mais de 300 mil soltados muçulmanos. Existe um filme chamado 1683, o Ano do Grande Cerco, de quase duas horas, aqui resumido em 38 minutos, que mostra bem o ambiente daquele evento crucial.

Em 1967, na guerra dos seis dias, Israel derrotou os exércitos combinados da Síria, Jordânia e Egito, apoiados pelos demais países árabes, tendo reconquistado a cidade de Jerusalém, em poder dos muçulmanos desde o ano de 637.

A cidade ficou um breve período em poder dos Cruzados Cristãos no século 12, mas logo foi reconquistada para os muçulmanos pelo Sultão Saladino em 1.187. Esteve alguns anos sob domínio britânico na primeira metade do século 20.

Publico este resumo histórico na esperança de que mais alguém se interesse e passe adiante o alerta de Richard sobre o grande perigo representado pelo insaciável desejo dos muçulmanos de implantar sua fanática ideologia político-religiosa em todo o mundo.

                                                                                                Luigi B. Silvi


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