Multiculturalismo Seletivo e
Hipócrita
(22/11/2016)
Os movimentos
multiculturalistas costumam repetidamente manifestar-se exigindo nossa tolerância,
aceitação e convivência pacífica com ideologias e culturas não-brancas,
não-cristãs, não-europeias, não nacionalistas, não tradicionalistas, não
conservadora e não heterossexuais.
Até aqui, tudo bem, também acho
que devemos aceitar e conviver com ideologias e culturas diferentes das nossas.
O problema ocorre quando a aceitação dessas outras culturas implica em abrir
mão da nossa própria cultura e tradições.
Vamos ver alguns exemplos da
seletividade e tolerância dessas outras culturas.
Começamos com a aceitação das
culturas não-brancas. O movimento “Vidas Negras Importam” (Black Lives Matter),
criado, formado e dirigido por maioria de pessoas brancas norte-americanas, afirma
defender as comunidades negras contra a violência da polícia e a opressão das
pessoas brancas.
Sempre que uma pessoa
de cor negra é morta por policiais ou por pessoas com pele de cor branca, mas
somente nessas condições, as reações são extremamente violentas, com
depredações, destruição de propriedades, negócios e assassinatos de policiais e
de pessoas inocentes, apenas por terem a pele de cor branca.
São represálias conscientes
contra seres humanos que não contribuíram para a morte da pessoa que motivou a
represália. É por pura e simples vingança.
Mas tem que ser uma pessoa de
pele negra sendo morta por uma pessoa de pele branca, o que acontece em menos
de 10% dos casos. Nas outras 90% das vezes em que uma pessoa de pele negra é
assassinada por outra pessoa com pele da mesma cor, as vidas negras NÃO têm importância.
O mesmo acontece com as vidas de negros simpatizantes do partido republicano. Só
tem importância as vidas dos negros simpatizantes do partido democrata.
Notícias de pessoas brancas
assassinadas por negros são editadas e a cor e a identidade do assassino são
cuidadosamente ocultadas durante o maior tempo possível, como neste caso ocorrido em
22/11/2016, diferentemente de quando acontece o contrário. A câmera
de vigilância mostra claramente que o assassino do policial branco é uma pessoa
de cor negra, mas essa característica é omitida intencionalmente. Se fosse um
branco matando um negro, isto seria a primeira coisa dita na reportagem.
Exigem que eu aceite,
conviva e seja tolerante com um grupo de pessoas com as quais não sinto
afinidade e que declaram publicamente que me odeiam e querem que eu pague
dinheiro a eles por alguns de seus antepassados terem sido escravizados por
pessoas que não são meus parentes ancestrais.
Outro exemplo: sempre
que ocorre um atentado contra instalações ocidentais, locais de culto cristão
ou pessoas de cultura europeia, cometido por membros radicais da ideologia
político-religiosa muçulmana, logo a imprensa e as autoridades manifestam-se escondendo
ou colocando em dúvida a origem religiosa dos terroristas.
Evitam a todo o custo publicar
que eles gritavam a conhecida expressão muçulmana “Allahu Akbar” (Allah é o
Supremo”) enquanto assassinavam dezenas ou centenas de pessoas inocentes.
Autoridades e líderes mundiais
procuram acalmar a população declarando que o Islã é uma religião de paz e que
podemos confiar nos seguidores daquela religião.
Membros da comunidade muçulmana
vêm a público condenando qualquer tipo de terrorismo em geral e sempre que
possível, mencionam algum ato violento de Israel contra os “coitados”
palestinos ou mencionam as atrocidades dos Cruzados Cristãos na idade média. Ou
dizem que os terroristas não representam a verdadeira religião e outros
argumentos enviesados.
Manifestam preocupação
com possíveis represálias de extremistas ocidentais contra locais de culto
muçulmano e discriminação contra os praticantes daquela “religião de paz”. Os “radicais ocidentais”, no máximo, escrevem
algumas palavras ofensivas nas paredes de alguma mesquita e nada além disso.
Não existem “cristãos-bomba” ou terroristas cristãos.
Pedem tolerância com a religião
deles, mas, por exemplo, não é permitida residência permanente de qualquer
pessoa não-muçulmana na Arábia Saudita. Naquele país é proibido manifestar
publicamente não ser muçulmano e quem fizer isso será preso, conforme pode ser
visto nesta entrevista
recente do embaixador junto as Nações Unidas. Pregar qualquer outra religião é
punível com pena de morte. Onde está a tolerância religiosa dos muçulmanos nos
países nos quais eles são maioria?
Esses movimentos
multiculturalistas nunca defendem a aceitação do hinduísmo, budismo, xintoísmo
ou qualquer uma das outras religiões além do islamismo. Nos Estados Unidos
existem mais budistas do que muçulmanos, mas nunca se viu qualquer ato violento
deles ou manifestação em favor dos budistas.
Muçulmanos representam menos de
1% da população norte-americana, mas têm vários conselheiros na Sede do
Governo, em Washington e a candidata derrotada nas eleições presidenciais de
2016, a democrata Hillary Clinton, tinha como principal assessora a Sra. Huma
Abedin, uma muçulmana radical.
Querem que eu aceite,
conviva e seja tolerante com um grupo de pessoas com as quais não sinto
afinidade e que declaram publicamente que me odeiam, professam uma ideologia
político-religiosa que quer dominar o mundo, apoiam a pratica de atos
terroristas e declara que vai assassinar todos os que não ser convertem à
religião deles.
Expressões de orgulho nacional ou
de identidade religiosa estão sendo suprimidas na Suécia e em outros países
nórdicos, em nome do multiculturalismo, de forma a não ostentar sua cultura
superior e ofender a grande quantidade de imigrantes de países menos
desenvolvidos. Uma das proibições refere-se inclusive à iluminação nas festividades natalinas.
Os imigrantes, no entanto, podem manifestar-se e orgulhar-se de suas raízes e
de expressões culturais de seus países de origem.
Cidades norte-americanas estão
trocando os nomes de feriados tradicionais para nomes mais “inclusivos”,
desvirtuando assim a verdadeira razão das comemorações. A “6ª Feira da Paixão”,
que celebra a paixão de Cristo, passará a chamar-se
“Feriado de Primavera” e o feriado do “Dia de Colombo”, denominado
assim em homenagem a Cristóvão Colombo, o descobridor das Américas, passará a
chamar-se simplesmente de “Feriado de Outono”.
Movimentos
representativos de homossexuais, LGBT e outros do mesmo tipo, podem expressar
publicamente seu orgulho, contando inclusive com aporte de recursos
governamentais para suas manifestações. A principal delas costuma ocorrer em
São Paulo, na parada
do orgulho gay, na qual milhares de participantes dão vazão
exagerada de sua ideologia, às expensas do dinheiro dos contribuintes.
Aproveitam a ocasião para execrar valores religiosos e de movimentos contrários
às suas ideias, contra os quais expressam publicamente sua intolerância.
Expressões de “orgulho hetero” são terminantemente reprimidas pelos adeptos do
“politicamente correto”.
Querem
que eu aceite, conviva e seja tolerante com um grupo de pessoas com as quais
não sinto afinidade e que desejam eliminar o conceito de família e gênero,
querendo que nós acreditemos inclusive ser possível a mudança de sexo a hora que
quisermos e que homens
podem ficar “grávidos” e serem mães, se
quiserem.
Para os adeptos do “politicamente
correto”, o multiculturalismo é uma via de mão única, onde a tolerância é
exigida apenas para os grupos de origem europeia, Cristã, branca e
heterossexual. Os grupos compostos por não-europeus, negros, homossexuais e
muçulmanos não têm obrigação alguma de serem tolerantes com os outros grupos e
etnias.
Luigi B. Silvi
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Contato: spacelad43@gmail.com
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