Pular para o conteúdo principal

Princípios Estoicos

   Princípios Estoicos
   (Baseados em Epictetus)

Epitectus 
1.  O propósito principal ou Summum Bonum ou a razão de viver: Apatheia, serenidade ou tranquilidade mental, paz de espírito ou outra razão própria em colocar-se em harmonia com a razão universal;
2.  O universo é governado pela inteligência e tudo acontece como deve. Não peça ao universo para adaptar-se aos seus desejos; adapte seus desejos ao universo;
3.  O universo como um todo é bom. Cada evento tem seu lugar no esquema das coisas. Nenhum evento é bom ou ruim. Eventos (como doença, morte, empobrecimento) parecem ruins às pessoas que esperam que as coisas se adaptem aos seus desejos e ficam desapontadas. Seja calmo ao encarar o que lhe foi destinado;
4.  Não fique perturbado por nada que acontece a você. Eventos externos estão fora de seu controle;
5.  Não ambicione as coisas. Livre-se do “desejo de possuir”;
6.   Não tente evitar o inevitável e o destino. Livre-se do “desejo de evitar” as coisas que estão fora de seu controle;
Zenon de Citium
7.  “Deseje evitar” somente o que está sob seu controle. Somente coisas sob seu controle podem ser chamadas de bem ou mal. “Deseje evitar” os pensamentos, impulsos, desejos e julgamentos que escravizam você a coisas externas ou que lhe são perturbadoras;
8.  Seja seu próprio mestre. Livre-se de dependências externas. A natureza dá e a natureza toma. Bens externos não duram para sempre. Dependa somente de sua razão, que é a centelha da razão divina;
9.  Não dependa de outras pessoas. Não fique tão apegado a outras pessoas que você não possa ser feliz sem elas. Lembre-se que mesmo seu cônjuge e seus filhos são seres humanos perecíveis;
10.   Ajude os outros em suas necessidades. Trate todas as pessoas igualmente. De a elas comida e abrigo se precisarem. Fique com elas quando estiverem sofrendo; alivie o sofrimento delas, se for possível. Mas não assuma o sofrimento delas. Não deixe que as perturbações delas deixem você também perturbado. Não assuma os sentimentos delas;
Zenon


11.   Em seus afazeres, permaneça externamente envolvido e internamente desligado e sereno. Não deixe as coisas materiais “possuírem você”. Permaneça calmo. Nós não podemos acalmar as tempestades de eventos externos. Só podemos acalmar nossas próprias mentes. Conhecimento objetivo do que podemos ou não podemos controlar leva à paz de espírito;
12.   Não deixe que nada perturbe você. Não espere nada. Não queira nada. Não culpe os deuses ou outras pessoas por sua infelicidade. Somente você pode fazer sua própria felicidade (serenidade) ou infelicidade (perturbação);
13.  Culpar outros por seus próprios infortúnios mostra a falta de treinamento. Culpar a si próprio mostra que seu treinamento começou; culpar nem a si próprio e nem os outros mostra que seu treinamento foi completado. Quando estiver perturbado, você tem apenas a si próprio para culpar. Quando não está perturbado você não precisa culpar ninguém.   


  Ir para a Página Principal do Blog

Link para a História do Estoicismo

Contato: spacelad43@gmail.com








Comentários