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Sobre Intolerância Religiosa

Sobre Intolerância Religiosa
(06/11/2016)

Com o tema da redação da prova do ENEM de 2016, “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil, o esquerdismo conseguiu inventar mais uma fonte de controvérsias e discussões, que levarão à mais exacerbação dos ânimos das pessoas.

Logo no Brasil, um dos mais tolerantes países na prática de religiões, onde não há quaisquer limitações da prática de qualquer religião. Note-se a quantidade de locais de culto existentes em todas as nossas cidades.

O tema sequer foi colocado como debate tipo “Há ou não intolerância religiosa no Brasil”? não! Foi afirmativo: “Caminhos para combater a intolerância religiosa [existente] no Brasil”.

 A intolerância é sempre vista como sendo comportamento do grupo majoritário, que no caso do Brasil é o Cristianismo, mas aqui são os grupos minoritários de esquerda que praticam a “Cristofobia”.
Se existe alguma discriminação religiosa no Brasil, seria só contra o Cristianismo e o Judaísmo, pois outras religiões estão tendo bastante apoio da mídia, do Congresso e até de órgãos do governo.

Segundo rumores que começam a circular na internet, estaria sendo articulada no Congresso a aprovação de uma Lei visando proibir a Bíblia, em escolas públicas e instalações do governo. Seria até defensável que num Estado laico sejam proibidos quaisquer textos doutrinários de TODAS as religiões, mas a Lei parece limitada apenas à Bíblia.

 Parece que o Brasil aderiu à onda mundial de combate ao Cristianismo e ao Judaísmo, especificamente. A Unesco até aprovou recentemente uma moção negando a existência de ligação de Judeus e o Monte do Templo [de Salomão, Rei dos Judeus], em Jerusalém, onde atualmente existe uma mesquita construída apenas no século sétimo depois de Cristo. Um dos muros do monte chama-se “Muro das Lamentações”, sendo parte de um templo construído pelo Herodes, Rei dos Judeus.

Assisti um vídeo veiculado numa propaganda institucional da TV Globo sobre tolerância religiosa, em forma de poesia, na qual uma mocinha pede mais tolerância entre as religiões. Num trecho ela diz “...não fique perguntando se uma religião é boa ou má...”; em outro trecho fala “... não use sua religião pra reprimir o outro...”.  

Como assim “não perguntado se uma religião é boa ou má”? A religião tem que ser boa!
Se for má, tipo culto satânico, praticando sacrifícios humanos ou ferindo pessoas, tem que ser banida!

Não entendi por que alguma organização gastaria dinheiro para propagar a tolerância religiosa num dos países mais tolerantes nas práticas religiosas na atualidade. Aqui convivem praticamente todas as grandes seitas e religiões do mundo, sem que tenha havido violências significativas entre elas há mais de dois séculos. Existem algumas desavenças aqui e ali, mais por disputas pessoais de líderes do que de intolerância institucional propriamente dita.

Não é a primeira vez que a Globo passa alguma coisa favorecendo o Islã.  De janeiro a abril de 2016, durante o Jornal das Dez, havia várias inserções de alguns segundos desta vinheta, mostrando muito rapidamente, de forma subliminar, uma multidão de muçulmanos levantando-se após a oração. Outras vinhetas mostravam barcos de refugiados islâmicos e várias outras. Todas as vinhetas eram relacionadas a eventos nos quais apareciam praticantes da religião muçulmana. Postei a vinheta no Twitter, endereçada a vários órgãos da Rede Globo e pouco tempo depois as vinhetas pararam de ser veiculadas.

A organização que manda veicular esse tipo de propaganda provavelmente é simpatizante ou é patrocinada por alguém ligado a uma das pouquíssimas religiões, senão a única, que prega abertamente a violência contra todas as demais religiões. Alguém pode refutar dizendo que no Brasil, o islamismo deseja conviver em paz e que a violência existente no oriente médio, Europa, Ásia e África é praticada por pessoas que desvirtuam o Islã. Seria mesmo?

Pedidos de tolerância são sempre feitos às maiorias dominantes, então o que o vídeo pede na prática é que nós, maiorias dominantes de pacíficos Cristãos e fiéis de outras religiões pacíficas, além dos ateístas, sejamos tolerantes com a religião mais violenta e discriminatória de todo o mundo.

Muçulmanos não costumam ser tolerantes com não-muçulmanos nos países onde a religião deles é predominante. Além disso, o Islã não é apenas uma religião como as outras. É principalmente um sistema político que regula todos os aspectos da vida civil e religiosa de toda a população dos países onde é maioria. De toda a população, sejam ou não muçulmanos. Abaixo estão apenas três dos mais de 500 versos do Corão estabelecendo como tratar os infiéis.

“Eu lançarei terror nos corações dos descrentes, então ataque-os no pescoço e corte as pontas de seus dedos”. (Corão 8:12); “Ataque aqueles que não creem em Allah e Seu Mensageiro, nem reconhecem a religião da Verdade, [mesmo que sejam] do “Povo da Bíblia”. [Judeus e Cristãos], até que paguem a “Jizya” [taxa de submissão] voluntariamente ou que sejam compelidos à submissão”. (Corão 9:29) ou “Maomé é o mensageiro de Allah. Aqueles que estão com Ele devem ser rudes contra os descrentes e misericordiosos entre si”. Corão 48:29).

Como explicar que praticamente todos os países onde o islamismo é a religião predominante, praticantes das demais religiões são sistematicamente perseguidos e assassinados, templos e igrejas são destruídos e não é permitida a pregação de outras religiões? Estariam também desvirtuando o Islã os líderes religiosos islâmicos do Egito, Síria, Irã, Arábia Saudita, Indonésia, Malásia, Paquistão, Bangladesh, Sudão, Chade,

Se querem apoiar a tolerância entre as religiões deveriam veicular o vídeo em países nos quais a tolerância religiosa realmente foi perdida há bastante tempo e dificilmente será encontrada nas condições atuais, como na Arábia Saudita, onde simples ateus são considerados terroristas.

Em 2009 estava visitando Istambul (Turquia), onde encontrei um norte-americano chamado Richard. Ele parecia alarmado com o comportamento dos muçulmanos e perguntou-me se eu não estava preocupado. Respondi que não e que o Islã sequer passava pela minha mente. Alertou-me que eu deveria preocupar-me, mencionando vários episódios para ilustrar o que dizia.  Disse que os muçulmanos começavam agindo sutilmente, pleiteando tolerância, mas tão logo adquiriam uma proporção maior de seguidores passava a agir com violência, exigindo respeito. Voltei da viagem e esqueci o assunto.


Algum tempo depois, vendo o noticiário internacional, comecei a entender a preocupação do Richard. Parecia que tudo se encaixava. Atentados sistemáticos nos EUA, Europa e África. Perseguição a Cristãos em todos os países de predominância muçulmana. Milhões de homens muçulmanos em idade militar praticamente invadindo a Europa. Criação do Estado Islâmico. Muçulmanos planejando conquistar o Brasil, estabelecendo publicamente a meta de tornar-se a terceira maior religião brasileira até 2024.  Com a mídia ajudando desse jeito, sem dúvida conseguirão.


                                                                                   Luigi B. Silvi


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