Descobri que sou um “transkronos”
(31/03/2017)
Depois de ler este
artigo no qual o autor trata do prefixo mais popular da
atualidade, o prefixo “trans”, onde
as pessoas podem ter nascido em um segmento da humanidade ou sociedade, mas com
a qual não se identificam, podendo, portanto, optarem por outro segmento no
qual se sintam melhor.
O autor cita diversos exemplos de
“trans”, entre as quais estão o transgênero, transexual, transgenético,
transracial e outros.
Comenta especificamente o caso de
uma mulher branca de ascendência europeia, com a qual não tem qualquer
afinidade, tendo optado por exercer o direito de “transracialidade” e juntar-se à raça negra.
O autor cometeu apenas um errinho de português ao chamar "trans" de sufixo, quando na verdade é um prefixo. Consultei o dicionário.
O autor cometeu apenas um errinho de português ao chamar "trans" de sufixo, quando na verdade é um prefixo. Consultei o dicionário.
De repente descobri que não me
sinto bem na idade que tenho, sentindo-me muito melhor em outra idade
cronológica. Para minha felicidade agora sou um “transkronos” e quero que todos reconheçam e apreciem meu direito à “trasnkronologidade”.
Quero ter todos os direitos e privilégios
da minha avançada idade, tais como, aposentadoria, mais vagas especial para "transkronos", pois não queremos usar aquelas vagas depreciativas dos "idosos" nos estacionamentos
e carteira de habilitação sem exames médicos adicionais.
Quero que os planos de saúde e
companhias de seguro cobrem a mim os mesmos valores que cobram para um jovem de
25 anos, idade com a qual me sinto muito melhor atualmente.
Quero que considerem a “kronofobia” um crime e que os que não
aceitarem minha “transkronologidade”
sejam punidos pela prática de crime “kronofóbico”.
Ah, ia esquecendo, quero também que
sejam reservadas cotas para “transkronos”
em concursos públicos, universidades, partidos políticos e clubes esportivos.
A comprovação da “transkronologidade” é autodeclarada pelo
“transkronos”, devendo ser aceita
para todos as finalidades legais, sem questionamentos.
Por fim, gostaria de pedir a todos os
que, como eu, sentem-se mal com a idade que injustamente lhe atribui a sociedade,
“saiam do armário” e declarem publicamente sua “transkronologidade”, pois afinal, a idade cronológica é apenas uma
criação da cultura ocidental decadente e opressora.
Lembrem e divulguem: "transkronos" não é idoso, é mais uma das muitas revolucionárias e evolucionárias categorias "trans".
Lembrem e divulguem: "transkronos" não é idoso, é mais uma das muitas revolucionárias e evolucionárias categorias "trans".
Vamos dar nosso grito de
liberdade: “Transkronos” unidos
jamais serão vencidos!
Luigi B. Silvi
Contato: spacelad43@gmail.com
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