A Verdadeira Face da
Suécia do Século 21 – Katie Hopkins
(24/03/2017)
Acabei de voltar da
Suécia. E realmente lá é uma história com dois lados. Um está cheio de imagens
lindas para os turistas em Estocolmo. Vi montes delas. Mas é um lugar bem
diferente o encontrado nos subúrbios, como em Rinkeby, onde passei algum tempo.
Lá uma senhora apressada e retraída até me fez
descer do ônibus, para dizer-me: "olhe,
você está no lugar errado".
Cerca de 200 mil imigrantes chegaram na Suécia
nos últimos anos. São muito liberais aqui com as fronteiras deles.
Existem 55 "zonas proibidas", onde
os serviços de emergência precisam de escolta policial para transitarem lá. Equipes
de ambulâncias pedem para usar aparelhos especiais para trabalhar dentro das
ambulâncias. Residentes agora têm medo de sair à rua desacompanhados.
Ahmed
Joseph
é um imigrante do Oriente Médio, que está na Suécia há muitos anos e viu as
mudanças acontecerem.
"Eles não querem integrar-se com os europeus, como
nós fizemos. Quando nós viemos, éramos grupos menores e quando estava na escola,
em minha sala éramos só 4 ou 5 estrangeiros imigrantes, o restante era de
suecos, então não podíamos criar problemas porque todos veriam que nós somos
maus. Então nós fazíamos o que os outros [suecos] faziam. Mas agora eles juntam
os estrangeiros em um único lugar. Agora você vai a uma escola e vê 5 ou 6
suecos e o restante são imigrantes".
Num país visto como o
pináculo da igualdade para mulheres, eu sempre pensei na Suécia como esse tipo
de lugar super-igualitário. Tinham dois anos de ausência remunerada para
maternidade.
Agora existem lugares em bairros de
imigrantes, onde as mulheres têm medo de sair à noite. Falei com uma delas. Ela
tem 27 anos de idade. Vamos chamá-la de Lucy, aqui. Ela mostrou quão perigoso. Falou
como é árduo para ela só para ir do trabalho para casa:
"Fico muito nervosa. Tem grupos de homens estranhos andando
por aqui. Tenho que passar por uma ponte e embaixo dessa ponte tem grupos de
homens parados bebendo o dia todo. Tenho que passar por cima deles e eles só
precisam correr para cima. Trabalhava num hotel localizado aqui perto, chamado
DAHAB HOTEL. Quando trabalhava lá, terminava meu turno às 10h30 da noite. No
caminho tive que correr porque estava sendo seguida por dois grupos de homens.
Uns 7 ou 8 homens"
Cerca de 90% da
população de Rinkeby é formada por
imigrantes. O sistema sueco não permite trabalhar só com o pedido de asilo,
então eles não trabalham. Dizem que se vier a Rinkeby procurar trabalho não terá qualquer chance porque esse
lugar é conhecido como um lugar cheio de crimes e tráfico de drogas.
É um problema sobre o qual ninguém está
falando a respeito aqui, exceto o Chefe de Polícia Peter Springare, que decidiu finalmente falar. Adiante segue um
resumo do que ele falou:
"Só uma pequena parte deles é de criminosos. Eles não
representam a totalidade deles. Alguns se encaminham para a criminalidade. Mas
a polícia sueca costuma investigá-los. Mas a polícia não consegue acompanhar a
todos. Investigamos principalmente os que jogam granadas de mão nas ruas, atiram
com armas automáticas nos estacionamentos e nas fábricas de eletrônicos, em
plena luz do dia. São tipos de crimes com os quais não estamos habituados a lidar".
Corri para o local
onde uma granada de mão foi deixada numa lixeira na frente de um posto policial
e no outro lado da rua existe uma mesquita.
Eu apenas mencionei sobre a
mesquita e um posto policial, então um repórter local, do segundo maior jornal da
Suécia, disse: "por que você quer politizar
esse tipo de coisa"? Ele ainda falou: "Por que não pode ser apenas uma granada de mão largada numa
lixeira"?
Olhei para ele e pensei qual de nós aqui é
maluco. É a Suécia do século 21 e você quer que eu diga que "é só uma granada de mão numa
lixeira"?
Com posição oposta à dele, uma desconhecida
veio falar comigo num Café, uma mulher. Pediu-me para eu continuar falando em
nome daquelas mulheres:
"Isso é extremamente político, nós temos líderes
políticos que conhecem bem o problema, mas existe uma correção política. Existe
também, penso que uma perspectiva mais profunda nisso tudo na Suécia. É que nós
*vivemos numa sociedade perfeita*, nós temos um sonho de *utopia*. Penso que
isso é bem sueco, que não queremos que a realidade seja tão nojenta como ela
realmente é".
Ela acredita que o silêncio é político. Que os
políticos querem que a Suécia continue sendo vista como uma sociedade perfeita.
Então fui falar com Mateus Carlsson,
líder do Partido Democrático Sueco, atualmente liderando as pesquisas
eleitorais. Ele acha que a forma como a imigração é gerenciada precisa ser
revista.
"Precisamos controlar mais a imigração. Temos que
fortalecer a polícia. Termos mais policiais rigorosos. Temos que ter leis mais duras.
Como você mencionou, se alguém que não é cidadão cometer crimes graves, deve
ser expulso. Isso não é a prática atual. A polícia tem que ter mais recursos
também e não só ter mais policiais. Tem que ter melhores equipamentos. Precisa
ter poder de aplicar a lei em maior grau do que tem atualmente. Hoje estão
muito restritos. Temos que começar a ter novamente o espirito de cidadania e de
uma identidade nacional novamente para fortalecer a comunidade e fortalecer os
fundamentos dos valores ocidentais".
Todas essas diferentes
pessoas parecem compartilhar uma só mensagem: que a Suécia não vai começar a
resolver os problemas até que comece a falar a respeito deles.
Sabe, então eu pedi aos políticos que esqueçam
as "lindas bonecas limpinhas"
suecas, que parece que tantos os suecos quanto nós imaginávamos e passar mais
tempo com os homens e mulheres vivendo e lugares sujos nos subúrbios, nos
lugares onde eu fui.
A lugares por onde passei, fingindo ser
corajosa quando me foi dito que as mulheres não valem nada.
Junto com agentes de primeiros socorros
atacados nas ruas, dominadas por gangues, que não temem os agentes da lei e até
riem na cara deles.
-o-o-o-o-o-o-o-o-
NOTA:
O texto acima foi extraído das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por mim.
Existe outro vídeo, também legendado por mim, de uma entrevista da jornalista
Katie Hopkins para um repórter da Fox News, sobre a situação da Suécia, que
pode ser visto neste link do Youtube.
Luigi B. Silvi
Contato: spacelad43@gmail.com
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