Terrorismo e a Discriminação dos Muçulmanos
(17/01/2017)
Ao ler a notícia no Estadão com a
manchete “Anistia
Diz que Lei Antiterrorismo Discrimina Muçulmanos”, lembrei de
outra chamada de um jornal dizendo “Polícia
Francesa Pede Desculpas aos Muçulmanos...” pelo policial que
fazia o papel de um terrorista num exercício de segurança ter gritado “Allahu Akbar” [Allah é o Supremo] no momento em que iniciou o ataque simulado.
Se levarmos em conta os maiores
ataques terroristas dos últimos anos, praticamente todos eles foram realizados
por praticantes do Islã e a maioria de seus autores gritou “Allahu Akbar” no momento do ataque. Em
outros casos, algum conhecido grupo terrorista integralmente composto por
muçulmanos reivindicou a autoria.
Os grupos terroristas mais
atuantes são o Estado Islâmico, al-Qaeda,
Taliban, Al-Shabbab, Hezbollah, Hamas e Boko Haram. Atentados também são
praticados pelos chamados “lobos solitários”, inspirados em ensinamentos dos
livros sagrados islâmicos ou cooptados pela internet por algum desses grupos
terroristas. Nenhuma outra religião ou grupo político tem tantos seguidores
radicais e violentos quanto o Islã. Ou melhor, nenhuma outra religião tem
seguidores que formam grupos terroristas para matar pessoas inocentes.
As estatísticas disponíveis na
internet mostram a grande quantidade de atentados com vítimas fatais que não
são noticiados pelos jornais e televisão. Só recebem atenção os atentados de
maior repercussão e assim mesmo, as reportagens omitem a religião dos autores,
enquanto podem.
Foi o que aconteceu no
caso do ataque no aeroporto de Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, em 6 de
janeiro de 2017, quando foram assassinadas 5 pessoas e feridas mais de 10. Os
jornais deram a notícia já descartando a possibilidade de atentado terrorista, citando
o nome espanhol do autor preso, Esteban Santiago. Mesmo após serem mostradas
fotos dele fazendo o gesto típico do Estados Islâmico, perguntavam: sabemos o
motivo?
As negativas duraram até dia
17/01/2017, quando a companheira dele também foi presa por cumplicidade e ele
confessou ter realizado
o ataque em nome do Estado Islâmico. Mas, passadas duas semanas a
repercussão esvaneceu-se e revelação acabou quase desapercebida.
Em praticamente todos os demais
casos, a mídia sempre dá um jeito de colocar em dúvida a religião do autor,
culpar o caminhão ou declarar terem notícias que o autor teria problemas
mentais, usava drogas, tinha problemas familiares ou passou subitamente a ter
comportamento violento e agiu por conta própria.
O pesquisador e escritor Peter Towsend
publicou um texto, traduzido por mim, sobre as técnicas usadas pelos muçulmanos
para tirar
o Islã do foco, logo após os atentados, com entrevistas de
familiares e conhecidos mostrando-se surpresos com o comportamento anormal do
terrorista. Os parentes das vítimas costumam culpar as autoridades por não
proverem adequada segurança ou os autores de algum evento que “ofendeu” os
muçulmanos.
No caso do ataque ao
consultado norte-americano em Benghasi, na Líbia, em 2012, no qual foram
assassinadas 4 pessoas, inclusive o embaixador dos Estados Unidos, as
declarações das autoridades eram de que o ataque havia sido motivado por um
vídeo publicado dias antes que “ofendeu” os muçulmanos, como se isso fosse
justificasse o ataque.
A lista com mais de 2.150 ataques
terroristas de inspiração islâmicas estão listados e detalhados nesta
publicação da Wikipédia, mas podem ser obtidas mais informações
comprovadoras de que a quase totalidade dos ataques são realizados por
muçulmanos.
Este site lista mais de 1.200
ataques terroristas muçulmanos só em 2016 e a “Anistia
Internacional” ainda diz que os muçulmanos são discriminados? Quantos foram os
ataques terroristas praticados por fieis de outras religiões nos últimos 50
anos?
Luigi B. Silvi
Contato: spacelad43@gmail.com
Significado de algumas palavras árabes:
Jihad (Luta pela
causa de Allah)
Ahl-al-Kitab (Povo da Bíblia)
Kufar (Descrente)
Dhimmi
(Vassalo)
Dar-al-Harb (Terra
da Espada)
Sharia (Lei
Islâmica)
Riddah (Apostasia)
Taqiyya
(Dissimulação ou Mentira)
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