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Nações Unidas, Taiwan, Palestina e Hipocrisia

Nações Unidas, Taiwan, Palestina e Hipocrisia
(06/01/2017)

Quando a Primeira-Ministra de Taiwan, Sra. Tsai Ing-wen, ligou para Donald Trump, felicitando-o pela vitória nas eleições de 2016, causou muita polêmica e muita gente pode não ter entendido bem a razão daquele alvoroço todo.

Taiwan é um país localizado numa grande ilha na costa da China. Tem mais de 24 milhões de habitantes e é vigésima maior economia do mundo, com um PIB de mais de 900 bilhões de dólares anuais. Possui um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) muito elevado (0,883), o 24° maior do mundo.

Não vamos encontrar esses dados em relatórios da ONU, Banco Mundial, União Europeia e outros organismos internacionais, porque Taiwan não está relacionada entre os 193 países membros da ONU, onde sequer participa como observador.


Taiwan forma um país desde 1949, quando o então Presidente da China, General Chiang Kai-shek, chegou à ilha após perder o controle da China Continental para o comunista Mao Tse-tung. A China Comunista fez várias tentativas fracassadas de ocupar a ilha.

Taiwan foi membro da ONU até 1971, quando foi expulsa do organismo para ceder lugar para a China Comunista, detentora de poderio militar, político e econômico muito mais forte. Foi um “ajuste” para atender diversos interesses dos países ocidentais, que, entre outras coisas, também almejavam ter acesso ao mercado chinês, já então com quase 1 bilhão de habitantes.

A “Palestina” é uma denominação moderna para designar duas regiões do oriente médio, a faixa de Gaza (1,8 milhões de habitantes) e a Cisjordânia (1,7 milhões de habitantes), que nunca formaram um país único. 

O PIB somado das duas regiões não chega aos 10 bilhões de dólares anuais. A faixa de Gaza é governada pelo grupo terrorista “Hamas” e a Cisjordânia pelo grupo rival “al-Fatah”. Vivem basicamente de ajuda humanitária da ONU, Israel e alguns países árabes.


O “Estado Palestino” foi reconhecido pela ONU em 2014 e faz parte daquele organismo como “membro observador” desde então. Possui “embaixadas” em muitos países, principalmente no terceiro mundo. A União Europeia também reconhece a existência do Estado Palestino.

A população muçulmana do “Estado Palestino” é usada como forma de manter sempre ativa a luta contra Israel, com atentados contra cidadãos israelenses e lançamento de foguetes sobre cidades de Israel desde regiões dominadas pelos grupos terroristas, com a conivência dos voluntários da ONU, simpatizantes da chamada “causa palestina”.

A denominação original da Palestina foi dada pelos romanos para designar a região onde vivia o povo filisteu, principalmente na pequena faixa de Gaza, localizada ao sul de Israel. A denominação foi abandonada por longo tempo e reativada e ampliada pelos ingleses no século 20 para designar todo o território onde fica a faixa de Gaza, Israel, Cisjordânia e parte da Síria.

                                                                                              Luigi B. Silvi

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Contato: spacelad43@gmail.com

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