Visionário
Brasileiro Alertou Sobre Perigo do Islã Ainda na Década de 1940 – Alexander Shah
20 de agosto de 2017
Dizem que os canários alertam sobre
calamidades e desastres naturais iminentes. Existem “canários humanos” com
habilidade de predizer a ocorrência de desastres culturais?
A resposta é sim! Um deles (banido pela
esquerda, é claro) definitivamente foi este pouco conhecido intelectual brasileiro,
que viveu e escreveu durante uma das piores épocas na história do mundo
ocidental.
É provável que poucos de nossos
leitores tenham ouvido falar de Plinio
Corrêa de Oliveira (1908-1995), um político brasileiro, professor, padre e
ativista católico. Ele foi o mais jovem parlamentar da história do Brasil. Foi
o diretor da cadeira de História Moderna e Contemporânea da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, Brasil. Intelectual conservador Católico por criação,
ele foi também o primeiro presidente da diretoria da Ação Católica Arquidiocesana
de São Paulo. Ele se opôs às reformas do Concílio Vaticano II na década de
1960, confrontando o liberalismo Católico.
Não só isso, mas politicamente falando
também, ele estava bastante à frente de seu tempo porque tinha uma grande visão
política da história. Ele foi visionário sobre um futuro distante num
tempo de visão e intrigas de curto-prazo e de pessoas de pensamento pequeno,
num tempo quando as pessoas do ocidente estavam muito ocupadas em chacinar-se
impiedosamente uns aos outros.
Durante a segunda guerra mundial
(1939-1945), num conflito em que nenhum participante pode clamar-se vitorioso
com orgulho e honra, porque lá não houve honra, foi uma guerra que não deveria
ter sido permitido ocorrer.
Ele escreveu
vários livros perspicazes, nos quais alertou sobre a ocorrência de um conflito
global entre o Ocidente e o Islã. Ele tentou armar uma perspectiva coesa
que poderia ajudar a salvar o Ocidente.
Nos excertos
de seus livros (Revolução e Contrarrevolução, A Igreja e o Estado Comunista,
A Coexistência Impossível, Em Defesa da Ação Católica), citados adiante,
você encontra os fragmentos das ideias que deram a ele uma sólida e acurada
impressão de seu pensamento.
Seria desnecessário dizer que os
pronunciamentos dele têm sido validados pelos acontecimentos desde a metade do
século 20. Mais ainda, infelizmente, as ideias dele não estão tendo relevância
mesmo nos dias de hoje, nesta hora tardia em que estamos perdendo a guerra
ideológica contra o disseminado mundo do Islã
e seu satânico culto à vitimização, que usa a martirização como cobertura para
a perversidade.
Ele poderia ter acrescentado ainda, “os recursos petrolíferos do mundo árabe
serão alavancados contra o Ocidente, com a ajuda de corporações ocidentais e gananciosos
políticos sem qualidades de estadistas”.
o ISLÃ ESTÁ CONQUISTANDO A EUROPA?
Uma previsão final
de Plinio Corrêa de Oliveira merece
se relembrada, numa hora da história quando as sombras do Islã, carregadas de ameaças, escurecem a Europa.
No final do século
20, a emigração muçulmana, cada vez mais intensa, tem uma significância
religiosa e política, por causa da conexão próxima entre essas duas entidades
na religião de Maomé.
Essa perspectiva
totalitária torna-se mais insidiosa pelo fato do Islã ser uma religião sem dogmas ou Magisterium (autoridade oficial
única de governança responsável pela Fé), sem Igreja ou hierarquia e por isso
capaz de adaptar-se como uma “proteácea” (arbusto africano altamente adaptável e
prolífico) às realidades sociais nas quais se desenvolve.
No início da década
de 1940, Plinio Corrêa de Oliveira previu
no seu livro “Legionário” a possibilidade desse perigo acontecer, que agora se
manifesta ele próprio em toda a sua magnitude.
Enquanto os olhos
dos observadores políticos estavam focados apenas no que acontecia na Europa,
ele dirigiu o olhar na direção do Oriente, onde, em volta do Islã, ele viu as sementes da “constituição de outro vasto bloco ideológico
oriental, anticristão”.
“O
perigo muçulmano é imenso”, escreveu ele em 1943 e nos anos seguintes ele
afirmava que “depois desta guerra
(segunda guerra mundial), o problema muçulmano será uma das mais sérias questões
religiosas do nosso tempo”.
“O mundo muçulmano possui os recursos
naturais essenciais necessários para suprimento da Europa. Eles terão meios de
tumultuar ou paralisar a qualquer momento a economia europeia. Enquanto uma
grande e gloriosa nação Cristã como a Itália, sofre com a intoxicação comunista
que penetrou nela e poderosamente na própria estrutura muçulmana. Atualmente eles têm a audácia de desafiar o
mundo Ocidental, pleiteando que aceite um governo palestino no exílio com sede no
Cairo. Isso é uma verdadeira declaração de guerra diplomática contra o Ocidente”.
“A Liga Árabe – uma verdadeira e extensa
confederação de povos muçulmanos – agora une o inteiro mundo maometano, assim
como foi a Cristandade na Idade Média. Com relação aos países não árabes, eles preparam
uma vasta aliança tribal de povos para uma grande sublevação em toda a África”.
Ele declarou no
final de 1943: “Atualmente, tudo é feito
por meio de dinheiro, armas e soldados; não existe escassez de armas e soldados
no mundo muçulmano e a compra de armas não será difícil. Ele estará ativo, numa
guerra, permeada por suas tradições, um inimigo do Ocidente e tão logo esteja
armado, em pouco tempo esse poder pode tornar-se tão influente quanto o mundo
amarelo (Extremo Oriente)”.
Aos políticos ocidentais,
Plínio de Oliveira declarou: “Uma
coisa é ter olhos, outra coisa é ter a visão“.
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Link da Referência do autor: L’Islam à la conquête de l’Europe?
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Traduzido do artigo
original em inglês publicado no site http://pamelageller.com,
por Luigi B. Silvi. Pode ser visto no link:
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Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
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