Drama na Google: Empregado Detona a ‘Diversidade” em Memo de 10 Páginas
A política interna de “diversidade” da Google foi criticada por um de
seus próprios engenheiros de software num memorando de 10 páginas enviado a
toda a empresa.
A Google apregoa abertamente suas políticas
de “diversidade” concernentes ao gerenciamento de recursos humanos,
compartilhando orgulhosamente seus esforços na redução de contratação e
promoção de homens brancos.
Muitas grandes empresas com os maiores valores mundiais de capitalização
também implementam políticas semelhantes; uma empresa de produtos artesanais
foi construída com base no apoio e implementação de políticas de “diversidade”.
"Diversidade" é um eufemismo esquerdista para redução da
participação e representação de homens brancos em todas as esferas sociais.
A Google subverte abertamente o mérito em favor de características
raciais, étnicas, de gênero e demonstra segmentações de características de
indivíduos no gerenciamento de recursos humanos.
Leia abaixo o memorando intitulado "A Ideológica Câmara de Eco da Google"
(os hyperlinks e dois anexos foram omitidos).
Resposta à responsabilidade pública e desvirtuamento
Eu valorizo a diversidade e a inclusão social, não nego a existência de
sexismo e não apoio estereótipos. Quando abordamos um desvio na representação
da população, precisamos olhar para os diferentes níveis de distribuição da
população. Se não pudermos ter um debate honesto sobre isso então nunca
poderemos realmente resolver o problema.
A segurança psicológica está construída no mútuo respeito e aceitação,
mas infelizmente nossa cultura de vergonha e desvirtuamento é desrespeitosa e
não aceita ninguém de fora de sua “câmara de eco”.
Independentemente de qual parece ser a repercussão pública, tenho
recebido mensagens pessoais de colegas da Google expressando suas gratidões por
levantar esses assuntos muito importantes, com os quais eles concordam, mas
nunca teriam a coragem de expressar ou defender, por causa de nossa cultura de
vergonha e da possibilidade de serem despedidos. Isso precisa mudar.
Ambiente [1]
As pessoas geralmente têm boas intenções, mas nós todos tempos
preconceitos dos quais não temos consciência. Felizmente, uma discussão aberta
e honesta com aqueles que não concordam pode fazer aparecer aqueles pontos obscuros
e ajudar-nos a crescer, razão pela qual escrevi este documento. [2] A Google tem
vários preconceitos e um debate honesto sobre esses preconceitos estão sendo
silenciados pela ideologia dominante. O que segue adiante não é de qualquer
forma a história completa, mas apenas uma perspectiva que precisa
desesperadamente ser expressada na Google.
Preconceitos da Google
Na Google, nós falamos muito sobre preconceitos ocultos no que concerne
a raça e gênero, mas raramente abordamos nossos preconceitos morais.
Orientações políticas são atualmente resultantes de profundas preferências
morais e por isto são preconceituosas. Considerando que a avassaladora maioria
das ciências sociais, mídia e a própria Google têm inclinações para a esquerda,
precisamos examinar criticamente esses preconceitos.
Nenhum dos lados está
100% correto e ambos os pontos de vista são necessários para o funcionamento da
uma sociedade ou, neste caso, de uma empresa. Uma organização com inclinações
muito para a direita pode ser lenta nas suas reações, super hierarquizada e
desconfiada em relação a terceiros. Em contraste, uma empresa muito inclinada
para a esquerda estará mudando frequentemente (depreciando muitos serviços
importantes), diversificando demais seus interesses (ignorando ou
envergonhando-se de sua missão principal) e acreditando demais em seus
empregados e competidores.
Somente fatos e razões podem desobscurecer esses preconceitos, mas
quando se trata de diversidade e inclusão social, as inclinações preconceituosas
para a esquerda da Google criaram uma monocultura politicamente correta, que
mantém sua posição condenando ao silêncio seus eventuais dissidentes. Esse
silencio remove qualquer crítica contra as arraigadas políticas extremistas e
autoritárias. Vou concentrar-me no posicionamento extremo de que todos os
resultados são causados por algum tratamento autoritário e que é necessário
discriminar alguém para criar a igualdade representativa.
Possível não serem por preconceito de gênero as desigualdades em tecnologia
[3]
Na Google, somos frequentemente informados que por causa de preconceitos
implícitos (inconscientes) e explícitos, mulheres estão em desvantagem nas
áreas de tecnologia e liderança. É certo que a experiência de homens e mulheres
fazem com que enxerguem de formas diferentes as tecnologias e os ambientes de
trabalho e temos que reconhecer isso, mas isto está longe de ser a história
toda.
Na média geral, homens e mulheres diferem biologicamente de muitas
maneiras. Essas diferenças não são apenas construções sociais porque:
· Elas existem universalmente em todas as culturas humanas;
· Elas frequentemente têm causas claramente biológicas e conexões à
testosterona pré-natal;
· Machos biológicos castrados logo após o nascimento e criados como fêmeas
continuam a identificar-se e agir como machos;
· Características marcantes são altamente hereditárias;
· Elas são exatamente o que podemos prever pela perspectiva psicológica
evolucionária.
Note que não estou
dizendo que todos os homens são diferentes das mulheres nas maneiras seguintes
ou que essas diferentes são “certas”. Estou simplesmente declarando que uma
distribuição de preferências e habilidades de homens e mulheres são diferentes
em parte por causa biológicas e que essas diferenças podem explicar porque não
vemos igual representação de mulheres nas áreas de tecnologia e liderança.
Muitas dessas diferenças são pequenas e existe uma significativa sobreposição
entre homens e mulheres, então você não pode dizer qualquer coisa sobre um
determinado indivíduo face a totalidade da distribuição da população.
Diferenças de
personalidade
Mulheres, em geral,
têm mais:
· Abertura em relação sentimentos e estética do que em ideias. Mulheres
geralmente têm mais forte interesse em gente do que em coisas, em relação aos
homens (também interpretada como empatia versus sistemas).
· Essas duas diferenças explicam em parte porque as mulheres preferem
empregos nas áreas sociais e artísticas. Mais homens podem gostar de
codificação porque isto requer sistematização e mesmo entre as SWE [Associação de
Mulheres Engenheiras], comparativamente mais mulheres trabalham nas etapas de
“entrada e saída”, que lidam com pessoas e estética.
·
Extroversão expressa na socialização em vez de autoritarismo. Também
maior habilidade social.
· Isso leva a que mulheres geralmente encaminhem de forma mais agressiva
as negociações salariais, pedindo maiores aumentos, manifestando-se mais
fortemente de maneira a alcançar maior sucesso nas negociações. Note que essas
são somente diferenças gerais e que existe sobreposição entre homens e
mulheres, mas isto fica parecendo ser apenas um assunto das mulheres. Isso leva-as
a terem programas exclusivos, como os “Strecht & Swaths”, deixando os
homens sem apoio.
· Neuroticismo (maios ansiedade e mais baixa tolerância à fadiga). Isso
pode contribuir para tenham maiores níveis de ansiedade que as mulheres
reportam nas pesquisas da Googlegeist e ao menor número de mulheres em posições
mais estressantes.
Note que, ao
contrário do que a tese da “construção social” argumenta, pesquisas sugerem que
“maior nível nacional de igualdade de
gênero leva à maior dissimilaridade psicológica nas características pessoais de
homens e mulheres”. À medida em que a “sociedade
se torna mais próspera e mais igualitária, diferentes disposições inatas de homens
e mulheres têm mais espaço para se desenvolverem e a desigualdade existente
entre homens e mulheres se torna ainda maior”. Precisamos parar de assumir
de que a desigualdade entre gêneros implica necessariamente em sexismo.
Homens são mais ávidos por status
Nós sempre perguntamos por que não vemos muitas mulheres em posições de
maior liderança, mas nunca perguntamos por que vemos tantos homens naquelas
posições. Aquelas posições são sempre exigentes de longas e estressantes horas
de trabalho, o que pode não valer a pena dedicar-se para quem prefere levar uma
vida mais equilibrada e plena.
Status é a medida
primária pela qual os homens são avaliados [4], empurrando muitos homens a
essas posições de alta remuneração e menor realização pessoal, pelo status
relacionados a elas. Note que as mesmas forças que levam homens a empregos de
alto pagamento e alto stress na área de tecnologia e liderança, fazem com que
homens assumam trabalhos indesejáveis e perigosos como a mineração de carvão,
coleta de lixo, combate a incêndios e sofram 93% das mortes relacionadas ao
trabalho.
Maneiras não discriminatórias de reduzir a desigualdade de gêneros
Adiante vou abordar as diferenças na distribuição das características de
homens e mulheres que citei no item anterior e sugerir maneiras de abordá-las
de forma a aumentar a representação de mulheres na área de tecnologia, sem
resultar em qualquer discriminação. A Google já está atuando nessas áreas, mas
penso ser ainda instrutivo lista-las
· Mulheres em geral mostram maior interesso em pessoas e homens em coisas;
· Podemos desenvolver uma engenharia de software mais orientada a pessoas,
com a atuação em pares e maior colaboração. Infelizmente, existem limites do
como algumas posições possam ser orientadas a pessoas e nós não gostaríamos de
levar-nos e aos estudantes em pensar de outra maneira (alguns de nossos
programas de atrair mulheres para as áreas de codificação podem já estar
fazendo isso);
· Mulheres são geralmente mais cooperativas;
· Permitir que os comportamentos mais colaborativos se desenvolvam.
Atualizações recentes nas ferramentas de performance podem ser uma extensão
disso, mas podem existir mais coisas que podemos fazer. Isso não quer dizer que
precisamos remover toda a competitividade da Google. Competitividade e
autoconfiança pode ser valiosas características e nós não devemos desestimular
as pessoas que as têm, como está sendo feito na área de educação. Mulheres
geralmente são mais pré-dispostas à ansiedade. Tornar as áreas de tecnologia e
liderança menos estressantes. A Google já faz isso parcialmente e seus muitos
cursos de benefícios e redução de stress;
· Na média mulheres procuram empregos que permitam uma vida equilibrada
enquanto homens tem predileção por empregos de alto status;
· Infelizmente, enquanto posições de tecnologia e liderança permanecerem
com alto status e carreiras muito lucrativas, os homens vão continuar a
procura-las de forma desproporcional. Permitir e patrocinar de verdade (como
parte de nossa cultura) trabalho em tempo parcial, entretanto pode manter mais
mulheres nas áreas de tecnologia;
· O papel de gênero masculino é atualmente inflexível;
· O feminismo tem feito grandes progressos em libertar mulheres de
empregos com papéis tipicamente de gênero feminino, mas os homens estão ainda muito
arraigados a empregos tipicamente do gênero masculino. Se nós, como sociedade, permitirmos
aos homens serem mais “femininos”, então a desigualdade de gênero vai
reduzir-se, embora seja provavelmente porque menos homens estarão nas áreas de
tecnologia e liderança indo para posições mais tipicamente femininas.
Filosoficamente eu não penso que devamos praticar essa engenharia social
arbitrária na tecnologia somente para proporcionar apelos para porções iguais
de homens e mulheres. Para cada uma dessas mudanças, necessitamos
principalmente de razões de como isto vais ajudar a Google; isto é, nós devemos
otimizar para a Google – com a política de diversidade da Google sendo uma das
componentes daquilo.
Por exemplo, atualmente aqueles que desejam trabalhar horas
extras ou submeter-se a extra stress estarão inevitavelmente à frente e se
tentarmos mudar muito isso, podemos ter consequências desastrosas. Também,
quando consideramos os custos e benefícios, temos que ter em mente que o investimento
da Google é finito e então a alocação dele dever ser o mais próximo da soma
zero do que é geralmente reconhecido.
Os ferimentos causados pelos preconceitos da Google
Eu acredito fortemente em diversidade racial e de gênero e penso que
devemos esforçar-nos para conseguir mais ainda. Entretanto, para alcançar maior
igualdade de representação de gênero e raça, a Google tem criado várias
práticas discriminatórias:
· Programas, mentorias e aulas apenas para pessoas com determinados
gêneros e raças [5]
· O enfileiramento prioritário e tratamentos especiais para candidatos
pertencentes a “diversidades”
· Práticas de contratação que podem efetivamente baixar as exigências para
candidatos de “diversidades” pela redução da taxa de “falso negativo”
· Reconsideração de resultados de pessoas que não têm suficiente
“diversidade”, mas não fazendo o mesmo para o sentido reverso (claro viés de
confirmação)
· Estabelecimento de níveis de organização da metodologia OKR para aumento
da representação, o que pode incentivar a ilegal discriminação [6]
Essas práticas são baseadas na falsa premissas geradas pelo nosso
preconceito na realidade e podem aumentar as tensões entre raças e gêneros.
Fomos informados por uma alta liderança que o que estamos fazendo é a coisa
moral e economicamente correta, mas sem as evidências é apenas uma velada
ideologia esquerdista [7] que pode prejudicar a Google de forma irreparável.
Por que estamos cegos?
Nós todos temos
preconceitos e usamos o raciocínio motivado para descartar ideias contrárias
aos nossos valores internos. Assim como os direitistas refutam a ciência que
contraria a hierarquia “Deus > humanos > ambiente” (e.g., evolução e
mudanças climáticas) a esquerda tende a negar a ciência concernente às
diferenças biológica entre pessoas (e.g., QI [8] e diferenças sexuais). Felizmente,
os cientistas do clima e os biólogos da evolução geralmente não são da direita.
Infelizmente, a avassaladora maioria dos cientistas de ciências humanas e
sociais são da esquerda (aproximadamente 95%), que cria um enorme preconceito
de afirmação, mudando o que está sendo estudado e mantendo mitos sobre construtivismo
social e desigualitária remuneração de gêneros [9]. A inclinação esquerdista da
Google nos deixa cegos a esse viés e não critica seus resultados, usando isso
como justificativa para programas altamente politizados.
Além disso, a afinidade da esquerda com aqueles vistos como mais fracos,
faz os humanos serem geralmente mais pré-dispostos a protegerem as mulheres. Como
foi mencionado anteriormente, isso tende a desenvolver-se porque os machos são
biologicamente mais dispensáveis e também porque as mulheres são geralmente
mais cooperativas e agradáveis do que os homens.
Temos muitos programas governamentais e da própria Google, estudos de
campo e normas legais e sociais para proteção das mulheres, mas quando alguém reclama
a respeito de algum assunto de gênero estar prejudicando homens é logo rotulado
como misógino e chorão [10].
Quase todas as diferenças entre homens e mulheres são interpretadas como
formas de opressão das mulheres. Assim como muitas coisas da vida, diferenças
de gênero são frequentemente casos de “a
grama do outro lado é mais verde”; infelizmente, dinheiro de contribuintes
e da Google é gasto para irrigar apenas um dos lados do gramado.
A mesma compaixão por aqueles vistos como fracos cria a correção
política [11], que refreia o debate e é complacente com os autoritários do
“politicamente correto” que usam da violência e constrangimento para fazer
avançar a causa deles. Embora a Google não tenha apoiado os violentos protestos
esquerdistas que temos visto nas universidades, os frequentes constrangimentos
em reuniões sociais e em nossa cultura criou o mesmo ambiente silencioso e
psicologicamente inseguro.
Sugestões
Espero ter deixado claro que não penso que a diversidade é ruim, que a
Google ou a sociedade são 100% justas, que nós devemos tentar corrigir os
preconceitos existentes ou que as minorias têm as mesmas experiências daqueles
das maiorias. Meu maior ponto é que temos uma intolerância por ideias e fatos
que não estão de acordo com uma determinada ideologia. Não estou também dizendo
que devemos restringir pessoas de exercerem papéis de determinados gêneros; estou
defendendo exatamente o oposto: tratar as pessoas como indivíduos e não somente
como outro membro do grupo ao qual pertence (tribalismo).
Minhas sugestões concretas são para:
Não dar tratamento moral para a diversidade.
· Tão logo começamos a tratar moralmente um assunto, paramos de pensar em
termos de custos e benefícios, rotulamos como imoral qualquer um que discordar
e punimos duramente aqueles que consideramos como vilões para proteger as
“vítimas”;
Parar de alienar os conservadores.
· A diversidade de pontos de vista é sem dúvida o mais importante tipo de
orientação política da diversidade. É um dos muitos fundamentais e
significativos caminhos nos quais as pessoas percebem as coisas de formas
diferentes;
· Em ambientes altamente progressistas, conservadores estão na minoria que
sente a necessidade de permanecer “no armário” para evitar hostilidades. Nós
deveríamos permitir àqueles com diferentes ideologias meios de se expressarem
suas;
· Alienar os conservadores é não inclusivo e geralmente ruim para os negócios,
porque eles tendem a ter alto grau de consciência, atributo necessário para a
realização de maior parte dos enfadonhos trabalhos característicos de uma
empresa amadurecida.
Confrontando os
preconceitos da Google.
· Estive mais concentrado em como nossos preconceitos anuviam nosso
pensamento sobre diversidade e inclusão, mas nossos preconceitos morais são de
maior alcance que isso;
· Eu começaria por quebrar as pontuações da pesquisa da Googlegeist por
orientação política e personalidade para prover uma imagem maior de que nossos
preconceitos estão afetando nossa cultura.
Parar de restringir programas e cursos para determinados gêneros e raças.
· Essas práticas discriminatórias são injustas e desagregadoras. Em vez
disso passar o foco para as práticas não discriminatórias que já mencionei.
Realizar um debate aberto e honesto sobre os custos e benefícios de
nossos programas de diversidade.
· Discriminar apenas para aumentar a representação feminina em tecnologia
é tão desorientada e preconceituosa como demandar aumentar a representação de
mulheres nos grupos de sem-teto, em morte violentas, prisões e abandonos de
escolas;
· Atualmente existe pouca transparência na extensão de nossos programas de
diversidade que os mantém imunes a críticas por aqueles de fora da ideológica câmera
de eco;
· Esses programas são altamente politizados e alienam pessoas não
progressistas;
· Reconheço que alguns de nossos programas podem existir apenas por
precaução contra acusações de discriminação por parte do governo, mas podem facilmente
voltar-se contra nós porque eles incentivam a discriminação ilegal.
Focar na segurança psicológica e não apenas na diversidade de raça e
gênero.
· Devemos dar ênfase na segurança psicológica, que tem mostrado efeitos
positivos e (esperamos) pode evitar as discriminações injustas;
· Precisamos de segurança psicológica e compartilhamentos de valores para
ganhar os benefícios da diversidade;
· Ter mais pontos de vista representativos é importante para quem projeta
e testa nossos produtos, mas os benefícios são menos claros para aqueles que
são removidos da experiência dos usuários.
Desenfatizar a empatia.
· Tenho ouvido muitos pedidos para incrementarmos a empatia em assuntos de
diversidade. Embora eu apoie fortemente as tentativas de entendermos como e porque
as pessoas pensam do seu jeito, ficar só na empatia afetiva sentindo a dor dos
outros – nos leva a dar ênfase a anedotas favorecendo indivíduos parecidos com
a gente e favorece o aparecimento de outros perigosos preconceitos irracionais.
Ficar desengajados emocionalmente nos ajuda a raciocinar sobre fatos.
Dar prioridade às intenções.
· Nosso foco em micro
agressões e outras transgressões não intencionais, aumenta nossa sensibilidade,
o que não é universalmente positivo: a sensibilidade aumenta nossa tendência de
ficarmos ofendidos e também nossa autocensura, levando a políticas
autoritárias. Falar sem medo de ser rudemente avaliado é essencial para a
segurança psicológica, mas essas práticas podem remover essa segurança por
causa de eventuais pequenas transgressões não intencionais.
· Que micro agressões incorretamente e perigosamente equalize palavras com
violência física e isso não é corroborado por evidências.
Ter a mente aberta para a ciência da natureza humana.
· Tão logo reconhecemos que nem todas as diferenças são socialmente
construídas ou devidas a discriminações, abrimos os olhos para uma visão mais
acurada das condições humanas, necessária para resolver problemas, se realmente
quisermos.
Reconsiderar a obrigatoriedade do treinamento em preconceito
inconsciente para comitês de divulgação.
· Não somos capazes de medir qualquer efeito do nosso treinamento em
preconceito inconsciente e ele tem o potencial de exagerar as correções ou ter
efeito contrário, especialmente se for obrigatório;
· Alguns métodos sugeridos no atual método de treinamento (v2.3) parecem
ser úteis, mas o enfoque político na apresentação é claro desde citação
incorreta de fatos e nos exemplos mostrados;
· Dedicar mais tempo em muitos outros tipos de preconceito além dos
estereótipos. Estereótipos são muito mais acurados e suscetíveis a novas
informações do que o treinamento sugere (Não estou advogando o uso de
estereótipos, estou só apontando a incorreção de factos do que eu disse durante
o treinamento).
-o-o-o-o-o-o-o-
Referências:
[1] Este documento foi escrito do ponto da perspectiva do campus da “Google’s
Mountain View” e não posso falar sobre outros escritórios e países.
[2] É claro que eu posso estar
enviesado e somente enxergar as evidências que apoiam meu ponto de vista. Em
temos de preconceito político, considero-me um liberal clássico e fortemente
valorizo o individualismo e a razão. Ficarei feliz em discutir qualquer parte
do documento e prover mais citação.
[3] O termo “tech” em todo o documento refere-se à engenharia de
software.
[4] Para relacionamentos românticos heterossexuais, os homens são
fortemente avaliados por seu status e mulheres por sua beleza. Novamente, isso
tem a ver com origens biológicas e é culturalmente universal.
[5] Stretch, BOLD, CSSI, Engineering
Practicum (to an extent) e outros programas internos e externos da Google para
pessoas com determinados requisitos de gênero e raça.
[6] Em vez disso usar a metodologia Googlegeist OKRs, potencialmente
para certas demografias. Podemos aumentar os níveis de representação de uma
organização criando um melhor ambiente para determinados grupos (que serão
vistos nos graus de pesquisa) ou em base de discriminação de determinados
status (o que é ilegal, como vimos ser feito). Aumento de representação da
metodologia OKRs pode incentiva a última e criar uma competição de soma zero
dentro da organização.
[7] O comunismo promete ser melhor que o capitalismo, tanto moralmente
quanto economicamente, mas todas as tentativas tornaram-se moralmente corruptas
e fracassadas economicamente. Como ficou claro, a classe trabalhadora de
democracias liberais não vão derrubar seus “opressores capitalistas”. Os
intelectuais marxistas migraram da luta de classes para a luta de gêneros e
políticas raciais. O núcleo da dinâmica do opressor-oprimido permanece, mas
agora o opressor é o “homem branco, heterossexual de patriarcado com sexo igual
a seu gênero (CIS-Gender)”.
[8] Ironicamente, os testes de QI foram inicialmente glorificados pela
esquerda quando a meritocracia significava ajudar as vítimas de aristocracia.
[9] Sim, no agregado nacional, as mulheres têm salários menores que os
homens por uma variedade de motivos. Para o mesmo trabalho, no entanto,
mulheres são pagas nos mesmo valores que os homens. Considerando que mulheres
gastam mais do que os homens e que o salário representa quanto o empregado se
sacrifica (e.g. mais horas, stress e perigo), nós temos realmente que repensar
nosso estereótipo sobre o poder.
[10] “O sistema tradicional de gêneros não funciona direito na ideia que
o homem também precisa de apoio. Espera-se que os homens sejam fortes, não
reclamem e consigam lidar com seus próprios problemas. Problemas com os homens
são frequentemente considerados falhas pessoais do que vitimização, por causa
da ideia de gênero da agência. Isto desencoraja os homens de chamar atenção
para seus problemas (sejam individuais ou de grupos), por medo de serem vistos
como chorões, reclamadores ou fracos”.
[11] A correção política é definida como “evitar todas as formas de
expressar-se ou agir que possam ser percebidas como excluindo, marginalizando
ou insultando indivíduos ou grupos de pessoas que estão em desvantagem social
ou que sofrem discriminações”, o que deixa clara a ideia de ser um fenômeno da
esquerda e uma ferramenta de autoritarismo.
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Mulheres empregadas da Google são muito mais suscetíveis de terem
problemas com este memorando, de acordo com um empregado homens da Google que
falou que um membro da Administração
Do que senti parece que uns mistos de mulheres dirão, “Isto é terrível e está me distraindo do meu
trabalho e não devia ser permitido”; Homens e mulheres dizendo “isto é horrível, mas nós precisamos deixar
que ele diga o que sente”; e só homens dizendo “Isto é tão ousado, eu concordo”.
Algumas mulheres esquerdistas da Google foram ao twitter expressar seu
desconforto com um memorando fora do esquerdismo:
“Hoje, na
leitura raivosa (no trabalho): o documento essencialmente diz que mulheres são
inapropriadas para a tecnologia porque gostam de gente, enquanto os homens
gostam de coisas”.
“Escreve um
documento sobre como as mulheres são inferiores, então tenta parecer herói
oferecendo ajuda para as “vulneráveis” e ainda estou tremendo de raiva”.
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NOTA:
O nome do engenheiro não foi revelado.
Traduzido por Luigi B. Silvi, do original em inglês, disponível no link:
O nome do engenheiro não foi revelado.
Traduzido por Luigi B. Silvi, do original em inglês, disponível no link:
http://www.dailywire.com/news/19387/drama-google-employee-trashes-diversity-10-page-robert-kraychik#
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Links relacionados
Cientistas declaram que o memo da Google é cientificamente correto
https://blogdoluigib.blogspot.com.br/2017/08/cientistas-declaram-que-memo-do.html
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Cientistas declaram que o memo da Google é cientificamente correto
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