O Paradoxo da
Diversidade Uniforme dos Seres Humanos
(16/08/2017)
Na média geral,
homens e mulheres diferem biologicamente de muitas maneiras. Essas diferenças
não são apenas construções sociais porque: Elas existem universalmente em todas
as culturas humanas; elas frequentemente têm causas claramente biológicas e
conexões à testosterona pré-natal; machos biológicos castrados logo após o
nascimento e criados como fêmeas continuam a identificar-se e agir como machos;
características marcantes são altamente hereditárias; elas são exatamente o que
podemos prever pela perspectiva psicológica evolucionária. – James Damore
(ex-empregado da Google)
Cresci
acreditando que homens e mulheres são diferentes de muitas maneiras e
cientistas até mandaram essa informação ao espaço em 1972, na nave Pioneer,
enviada aos confins do universo, para que seres alienígenas pudessem ter uma
ideia de como são os seres humanos.
Dia
5 de agosto de 2017 apareceu na internet um memorando interno da Google, no qual o
engenheiro de software James Damore reafirma
essas diferenças biológicas, acrescentando que elas têm impactos no
comportamento, preferências e habilidades de homens e mulheres.
Li
as dez páginas do memorando e concordei integralmente com as afirmações dele e
fiquei alarmado com o fato de uma empresa de alta tecnologia ter uma política
interna que ignora completamente esses fatos básicos da biologia.
Dia 7/8/2017 ele foi demitido, com a Google argumentando ser por ele ter
gerado um ”estereótipo de gênero prejudicial em nosso ambiente de trabalho”.
Nos dias seguintes apareceram centenas de
artigos sobre o memorando, muitos defendendo o engenheiro e outros
tantos condenando-o, principalmente algumas mulheres enfurecidas.
O
que ele reclamava era apenas que para aumentar a representação da diversidade
nas áreas de tecnologia e liderança, a Google está exagerando na aplicação da
“discriminação reversa”, aumentando as exigências para homens brancos
heterossexuais e baixando o nível de exigências para mulheres, gays, negros e
representantes de outras “minorias desfavorecidas”. Ele escreveu:
“Eu acredito
fortemente em diversidade racial e de gênero e penso que devemos esforçar-nos
para conseguir mais ainda. Entretanto, para alcançar maior igualdade de
representação de gênero e raça, a Google tem criado várias práticas
discriminatórias:
·
Programas, mentorias e aulas apenas para pessoas com determinados
gêneros e raças;
·
O enfileiramento prioritário e tratamentos especiais para candidatos
pertencentes a “diversidades”;
·
Práticas de contratação que podem efetivamente baixar as exigências para
candidatos de “diversidades” pela redução da taxa de “falso negativo”;
·
Reconsideração de resultados de pessoas que não têm suficiente
“diversidade”, mas não fazendo o mesmo para o sentido reverso (claro viés de
confirmação);
·
Estabelecimento de níveis de organização da metodologia OKR para aumento
da representação, o que pode incentivar a ilegal discriminação”.
Para
dar uma ideia de como me pareceu estranha toda essa discussão, vou citar
algumas observações empíricas de ambientes próximos a mim.
Um
parente próximo tem um par de gêmeos de uns quatro anos de idade, uma menina e
um menino. Desde cedo comportam-se e têm preferências e habilidades
completamente diferentes.
Ela
e toda falante e sociável; ele é introspectivo e tem grande capacidade de
concentração. O quarto de brinquedos é o mesmo e lá estão bonecas, bercinhos,
utensílios domésticos, penteadeiras, bolas, balões, utensílios médicos, trens,
carros, aviões, ferramentas de todas as cores, tamanhos e formas.
O
menino adora ficar brincando com trenzinhos, carros, aviões e ferramentas. A
menina gosta de usar o estetoscópio nas bonecas e até mesmo no irmãozinho,
brincando de médica ou fingindo dar banho numa boneca e coisas assim.
Essa
diferença de comportamento está de acordo com os estudos do Dr. Trond H. Diseth, em experiências que
fez com crianças com menos de 9 meses de vida e explica o que aconteceu: "Definimos 10 brinquedos diferentes, 4
brinquedos femininos, 4 brinquedos definidos como masculinos e 2 brinquedos
neutros. Esses 10 brinquedos são colocados em um padrão de equidistância. Os
meninos geralmente escolhem brinquedos masculinos e as meninas brinquedos
femininos".
O
vídeo completo das experiências do Dr.
Diseth e de outros cientistas podem ser vistos no vídeo deste link do Youtube. Em outro experimento,
o Dr. Simon Baron Conen, explica neste outro vídeo de 2 minutos as
diferenças de comportamento e preferências de recém-nascidos devido a seus
diferentes níveis de testosterona.
Trabalho
numa empresa pública de tecnologia, na qual só se entra por meio de concurso
público, sem pré-requisitos de gênero, raça e cor. Quanto mais exigente em termos
de tempo dedicado e trabalho fora do expediente é a área, menos mulheres se
dispõem a trabalhar nela. A área desse extremo é a de suporte técnico. No outro
extremo, a área com maior previsibilidade de horário de trabalho é a área de gestão
de recursos humanos, onde a maioria dos trabalhadores é do sexo feminino. Isso
está de acordo com a afirmativa de James
Damore de que
“Na média mulheres procuram empregos que permitam
uma vida equilibrada enquanto homens tem predileção por empregos de alto
status. Nós sempre perguntamos por que
não vemos muitas mulheres em posições de maior liderança, mas nunca perguntamos
por que vemos tantos homens naquelas posições. Aquelas posições são sempre
exigentes de longas e estressantes horas de trabalho, o que pode não valer a
pena dedicar-se para quem prefere levar uma vida mais equilibrada e plena”.
As
raras mulheres das áreas de suporte técnico são pouco falantes e têm tanta ou
maior capacidade de concentração do que os homens. Já os homens das áreas mais administrativas
são extrovertidos e sociáveis, tanto quanto as mulheres daquelas áreas.
No
serviço público brasileiro as remunerações para as mesmas tarefas são
rigorosamente iguais, sem distinção de gênero, então a escolha das áreas de
trabalho são geralmente feitas basicamente por características e preferências
individuais.
Indo para um passado
remoto, no tempo em que os seres humanos eram caçadores e coletores, imagino
que existia algum processo de distribuição de tarefas entre homens e mulheres.
E dentro do grupo de cada gênero devia existir um processo seletivo para ser
bem-sucedido.
Imagino
que se alguém chegasse à aldeia dizendo ter visto animais de caça a alguma
distância, os homens que já estivessem preparados para a caça podiam sair
imediatamente e ir ao encontro dos animais, tendo assim mais chances de abater
algum deles para trazer para a aldeia. Já quem ainda tinha que preparar-se
demoraria mais e ao chegar ao campo de caça podia já não encontrar mais animais
para serem abatidos.
Por
outro lado, as mulheres que estiverem mais limpas e saudáveis teriam mais
chances de conquistar os melhores caçadores e formar uma família mais numerosa
do que as desleixadas.
Dessa
maneira haveria reforço de comportamento para os homens estarem sempre prontos
para a caça ou ao combate, a correrem grandes riscos e fazerem sacrifícios. Por
outro lado, as mulheres seriam estimuladas a manterem-se saudáveis para
conquistar os melhores homens e com eles formarem suas famílias.
Agora
alguns governos esquerdistas comunistas e globalistas, juntamente com a grande
mídia, patrocinados por bilionários socialistas como Mark Zuckerberg, George Soros, Bill Gates, Jeff Bezos e outros,
estão “brincando de Deus”, querendo moldar a sociedade de acordo com suas
teorias artificiais.
Muita
dor e sofrimento vão passar as pessoas que se deixarem enganar por eles,
adotando a ideologia de gênero, globalismo, coletivismo, diversidade, multiculturalismo e outras
narrativas esquerdistas perversas.
Luigi B. Silvi
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
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