União Europeia: Protege a Europa ou Entra no Caos e Colapso
30
de julho de 2017 – Por Nicolai Sennels
(Foto: Soldados israelenses
guardando um posto de inspeção em Jerusalém. Israel é um país que teve que
aprender de suas penosas experiências a necessidade de reforçar a proteção de
suas fronteiras)
A imigração maciça de pessoas
do Oriente Médio e da África para a Europa vai continuar enquanto extremistas
muçulmanos e a superpopulação ameaçarem seus países de origem. A Europa vai ter
que escolher entre seus muito queridos ideais liberais e o planejamento da
própria sobrevivência. Existiriam boas soluções de longo prazo?
Apoiados por autoritários regimes muçulmanos e por grandes organizações terroristas, como a Irmandade
Muçulmana, cujo objetivo é a criação de uma forte base para a sua Jihad Global (Guerra Santa pela causa de
Allah), grupos radicais
muçulmanos estão ameaçando milhões de vidas nos países daquelas regiões do
mundo.
Com poucas zonas seguras em
suas próprias regiões, as pessoas são atraídas pela promessa europeia de
transporte grátis para atravessar o mar Mediterrâneo, asilo político e
benefícios sociais. Muitos homens prontificam-se a abandonar tudo e colocar seu
destino nas mãos de cruéis contrabandistas de gente, deixando para trás suas
esposas, crianças e idosos na pobreza e no perigo no país deles, para embarcar
na longa e frequentemente perigosa viagem para a Europa.
A população da África vai
dobrar até 2050 e países muçulmanos como Bangladesh, Paquistão e outros,
continuam experimentando alarmante crescimento da população. Disputas por água
potável, terras para plantio ou pastoreio e outros recursos vitais também
aumentarão cada vez mais. Não há perspectiva de término dos conflitos que já
ocasionam migrações em massa.
Uma Escolha Difícil?
Os eleitores europeus
precisam reconhecer que enquanto encorajarem isso, por não controlarem adequadamente
a imigração desenfreada, milhões de imigrantes vão continuar dirigindo-se para
a União Europeia. Avisos polidos ao longo das rodovias tipo “não entre” não vão
deter a corrente de imigrantes desesperados, muitos dos quais têm razões
legítimas de fugirem de seus países, apesar de não terem o direito de
declararem-se como “refugiados” para obterem asilo político ou humanitário.
Logo os europeus vão
acordar para cruel realidade de que a desmedida compaixão deles e falta de
visão os deixaram com apenas duas alternativas: deixar o continente ser
conquistado e assim martirizar-se por seus muito queridos valores liberais; ou
proteger suas fronteiras com todos os recursos necessários. Será a escolha do
“Caos e colapso ou das fronteiras sangrentas”.
O primeiro cenário já está
em andamento na França e na Suécia, dois países com uma longa tradição de
imigração muçulmana e simpatia para o Islã.
Por três anos consecutivos, a França teve que declarar “estado de emergência” e
especialistas estão falando abertamente na probabilidade de guerra civil na Suécia.
Outros países europeus
seguirão esse mesmo caminho, porque todos eles acreditam no dever acolher refugiados
de forma ilimitada e a concederem o direito de imigração aos parentes de
residentes para permitir a reunificação das famílias do mundo muçulmano.
A segunda opção também não
é bonita: instalar infindáveis cercas de arame farpado, com enxames de drones
patrulhando as longas fronteiras da Europa, com controle armado com ordens de
atirar para matar se necessário. Se deixarem somente um imigrante entrar,
milhões de outros serão encorajados a seguirem exemplo dele. Ao deixar todos
entrarem, alguns milhões serão ajudados durante algum tempo, mas logo todos os
imigrantes e europeus estarão na miséria para sempre.
Investigar imigrantes
adequadamente é muito difícil, especialmente quando existe tão maciça entrada
de gente. Qualquer um que promova essa política deve ao menos assegurar-se que
os candidatos paguem todas as despesas e se comprometam a proverem o próprio
sustento, além de submeterem-se às leis locais, como pré-requisitos para
obtenção da cidadania. Com o passar do tempo, a gravidade da situação acordará
novamente os eleitores europeus. O adormecido instinto de sobrevivência os
obrigará a adotar essa medida.
Quanto mais eles esperarem,
“mais ovos terão que quebrar para fazer a
omelete”. Muita dor e sofrimento e suas sequelas psicológicas podem ser
evitados se as decisões forem tomadas agora.
Quanto mais cedo perceberem
isso, mais cedo poderão olhar para boas soluções para todos a longo prazo.
Gente que ajuda pessoas com necessidades reais, protege ao mesmo tempo, o
futuro de suas crianças e uma cultura que tem beneficiado o mundo de tantas
maneiras valiosas.
Três Boas Soluções Para Todos
Primeira - Eliminar o financiamento aos terroristas, banir suas cruéis
leis religiosas e as organizações ideológicas semelhantes, fechar os lugares de
doutrinação e penalizar qualquer um que os apoie, seria um óbvio primeiro
passo. Isso protegeria aqueles em perigo iminente em seus próprios países e
protegeria também os europeus e sua capacidade de ajudar os outros.
Segunda - Enfraquecer o islamismo radical de todas as formas possíveis
ajudaria a estabilizar os países de origem dos imigrantes, tornando possível a
criação de mais zonas seguras permanentes para os verdadeiros refugiados em
áreas onde eles possam entender o idioma e a cultura local (o “Kilis camp” na Turquia é bom exemplo). Isso reduziria o indesejado alto risco
do stress pós-migratório e a desconfortável pressão de integrar-se em
comunidades onde não entendem o idioma e nem conseguem suportar os valores
culturais muito diferentes (ou opostos) que os seus.
Terceira – É necessário efetivamente parar a superpopulação e as medidas
adotadas até agora mostraram serem totalmente ineficazes. Com cada vez mais
bocas para alimentar, as superpopulações destroem o meio ambiente e a economia
em muitas nações do terceiro mundo, tornando impossível a criação de uma classe
média, condição indispensável para qualquer sociedade bem estruturada.
Tudo isso acontece porque
somos compadecidos demais para implementar a única solução de longo prazo boa
para todos: Gastar o dinheiro da ajuda externa para as pessoas pobres daquelas
regiões do mundo superpopulosas para que tenham apenas um ou dois filhos por
casal. Isso permitiria alimentar e educar as gerações futuras com chances de
desenvolverem plenamente seus potenciais humanos e então entrarem e se tornarem
a necessária classe média.
Quando eles conseguirem
sustentarem suas famílias, os pais não terão mais a necessidade de terem muitos
filhos para aumentarem suas chances de que ao menos um deles seja bem-sucedido
e possa assegurar-lhes o sustento quando ficarem velhos.
Um Presente
Não existem soluções
fáceis, mas sim apenas soluções óbvias. Se empregarmos a poderosa compaixão e a
coragem de olhar as boas soluções de longo prazo, teremos a chance de proteger
nossos excedentes de produção e ainda prestar ajuda a outros, com boa
supervisão e o mínimo de dor e sofrimento. Dessa maneira seria evitada a
necessidade de fazer isso em situação de pânico, arriscando assim prováveis revoltas
ou coisas piores.
Pessoas desesperadas se
dirigirão a lugares nos quais possam sentir-se livres, bem alimentadas e
fisicamente seguras. Isso é natural, exceto para os muitos jihadistas, os quais
tentam vir aqui não desprovidos de más intenções.
Nenhuma cultura na história
do mundo trouxe tanta liberdade, riqueza e boa saúde para tantos. É um presente
para a humanidade e serias uma grande perda para o mundo se não escolhermos
preservar isso.
Nicolai Sennels, psicólogo e
analista político
O texto original, em
inglês, pode ser lido no link:
Twitter: @spacelad43
Contato: spacelad43@gmail.com
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