A Última Linha de Resistência do Ocidente
(01/02/2017)
"Uma única derrota numa batalha defensiva pode
significar o domínio de uma ideologia inimiga implantada à força em nosso
território".
Li vários textos e assisti muitos
vídeos do estudioso e crítico do Islã, Dr. Bill Warner e fiquei impressionado com
um dos vídeos, que pode ser visto neste link legendado, no qual ele mostra terem ocorrido mais de 500 confrontos
significativos entre Muçulmanos e Cristãos, desde o século sétimo até o século
20. A maior parte desses confrontos foram ataques vitoriosos dos muçulmanos a
territórios até então sob domínio dos Cristãos.
Do século oitavo até o século doze, os
muçulmanos dominaram todo o norte da África e quase toda a península ibérica.
Conquistaram todo o oriente médio e parte ocidental da Ásia até mesmo em
territórios da China e Índia. Eram imbatíveis.
Então resolveram conquistar toda
Europa. Tentaram conquista-la militarmente dezenas de vezes durante quase 1000
anos, até serem definitivamente barrados na Batalha de Viena, em 1683.
A seguir estão listadas as cinco
batalhas defensivas cruciais que impediram a conquista da Europa pelos
muçulmanos.
A
Primeira Batalha
Nos séculos doze e treze os Cristãos
ensaiaram uma contraofensiva, lançando ataques para reconquista do oriente
médio em várias Cruzadas, mas foram definitivamente derrotados no início do
século quatorze e expulsos da Terra Santa. Os muçulmanos conquistaram Istambul
e acabaram com Império Romano do Oriente, dominando toda a parte leste da
Europa, o oriente médio, norte da África e oeste da Ásia.
A Europa reagiu aos ataques muçulmanos
e empreendeu campanha para a retomada dos territórios da França, Espanha e Portugal,
em poder dos muçulmanos desde o século oitavo. Esse período que vai do século
oitavo até o século 15 é conhecido como o período da
reconquista e culminou com a tomada de Granada, na
Espanha, em 1492 pelos reis Cristãos Fernando e Isabel.
A segunda grande batalha defensiva
vencida pelos Cristãos foi a batalha
de Viena, em 1529, mas a vitória foi mais por causa do clima do
que por mérito dos 1.700 soldados que defendiam a cidade. De qualquer maneira, um
exército de 75 mil soldados muçulmanos foi contido naquela ocasião, evitando a
conquista de toda a Europa.
A
Terceira Batalha
A terceira grande batalha foi o cerco de Malta, em 1565, pelo
Império Otomano, na qual uma grande armada muçulmana não conseguiu estabelecer
naquela ilha do Mediterrâneo, um porto seguro para seus ataques por mar ao
território europeu. Foram menos de 700 cavaleiros Cruzados, que resistiram a
três meses de ataques impiedosos de mais de 40 mil soldados muçulmanos, findos
os quais os muçulmanos desistiram e voltaram para Istambul.
A
Quarta Batalha
Tendo sido contidos em Malta, os
muçulmanos tentaram atacar a Europa por mar, mas foram derrotados novamente na grande batalha naval de Lepanto,
na Grécia, em 1571. Esta foi uma das poucas batalhas, na qual os
Cristãos contavam com forças equivalentes ou superiores às dos muçulmanos.
A
Quinta Batalha
Outra grande e a última batalha defensiva
convencional travada contra os muçulmanos foi no grande cerco de Viena, em 1683, na
qual os muçulmanos de Grão-Vizir Kará
Mustafá foram definitivamente derrotados pelos Cristãos e tiveram seu
caminho para a conquista da Europa por exércitos convencionais definitivamente
interrompido.
Cerca de 40 mil defensores tiveram o
mérito glorioso de derrotar um exército de mais de 300 mil soltados muçulmanos.
Existe um filme chamado 1683, o
Ano do Grande Cerco, de quase duas horas, aqui resumido em
38 minutos, que mostra bem o ambiente daquele evento crucial.
A Última Linha de Resistência do Ocidente
Após a derrota em Viena, os muçulmanos desistiram de conquistar a Europa
com um exército e armas convencionais. Talvez por não possuirem os recursos
necessários para formar um exército que confrontasse o poderio militar da
Europa já industrializada.
E a oportunidade surgiu depos de segunda guerra mundial, quando, como
disse a estudiosa Brigitte Gabriel, em
sua palestra “Uma Breve História do Islã”,
“O Califado Islâmico foi extinto em 1924 e as
pessoas achavam que o Califado e o Islã nunca mais ressurgiriam. Que o Califado
nunca mais voltaria a existir. Duas coisas aconteceram no oriente médio, no
século passado, que permitiram que o Califado Islâmico ressurgisse. A primeira
foi a descoberta de petróleo na Arábia Saudita. Foi descoberto por nós e fomos
idiotas em deixar que o nacionalizassem. A segunda coisa foi a tomada de poder
pelo Ayattolah Khomeini, no Irã, em 1979.
Isso deu aos muçulmanos dinheiro e a inspiração espiritual para
situar-se bem no cenário mundial”.
O outro
fator, não mencionado por Brigitte
Gabriel, vem da altíssima taxa de natalidade das mulheres muçulmanas. E como
disse, em 1974, o então Presidente da Argélia, Houari Boumédienne,
“Um dia, milhões de homens deixarão o
hemisfério sul e imigrarão para o hemisfério norte. Eles não irão como amigos.
Irão para conquistá-lo com seus filhos. O útero de nossas mulheres nos dará a
vitória”.
Desta vez
usaram o dinheiro para fazer a conquista em etapas: a primeira foi dividir e
enfraquecer os “infiéis”, financiando governos, jornalistas, intelectuais e
políticos de forma a geraram conflitos usando a defesa de minorias como
argumento principal. Líderes e intelectuais ocidentais passaram a
defender ostensivamente o Islã,
Passaram a
financiar grupos políticos comunistas, chamados agora eufemisticamente de
“socialistas”, que começaram a tomar o poder em muitos países da Europa e
Américas. Em suas campanhas esses socialistas clamam por justiça social,
igualdade racial, acolhida a imigrantes, derrubada de muros, fronteiras
abertas, multiculturalismo, ideologia de gênero, empoderamento das mulheres, direito ao aborto.
Com a queda do muro de Berlim, os agora
socialistas, simpatizantes da fracassada União Soviética, apropriaram-se do
evento para lançar, com apoio da ONU, campanhas por um mundo sem fronteiras,
acordos comerciais múltiplos, União Europeia, Mercosul.
Ao final da primeira década do século
21, praticamente todos os principais países da Europa e Américas eram
governados por socialistas. A poderosa Chanceler da Alemanha, Ângela Merkel,
por exemplo, nasceu e cresceu na comunista Alemanha Oriental.
Os muçulmanos aproveitaram as
oportunidades para infiltrar-se em postos estratégicos dessas organizações e
passaram a influenciar decisões desses organismos contra os países capitalistas
em geral e em particular, Israel, seu simbólico e eterno “inimigo” visceral.
O sucesso da infiltração foi tão
grande que os Estados Unidos, o maior país capitalista do mundo, elegeu um Presidente
muçulmano, Barack Hussein Obama, que
colocou em muitos postos importantes de seu governo, pessoas
declaradamente muçulmanas ou simpatizantes do Islã.
A Europa escancarou as portas para os
imigrantes do oriente médio e norte da África, sendo mais de 70% deles homens
saudáveis e em idade militar. Estão vindo mais de 2 milhões por ano, só para a
Alemanha. Veja este vídeo com
o desespero de duas alemãs. Nenhum país da Europa sabe
exatamente quantos e onde estão os imigrantes, mas calcula-se serem mais de 4
milhões por ano.
Todos os imigrantes são chamados de
“refugiados” pela mídia convencional, para amolecer os corações e mentes das
pessoas, sempre mostrando fotos de crianças e mulheres, embora sejam
pouquíssimas, em situações desesperadas. Evitam, sempre que podem, mostrarem as
colunas intermináveis de disciplinados homens jovens entrando na Europa, seja
por terra, seja por mar.
A maioria desses imigrantes recebem
auxílio financeiro da União Europeia e as mulheres e filhos são automaticamente
inscritos nos serviços de assistência social. Como os muçulmanos podem ter até
quatro esposas, é comum existirem famílias com mais de 20 filhos assistidos. A
taxa de natalidade dos europeus é de menos 3 filhos por família.
Tudo se encaminhava para uma fácil
conquista do mundo ocidental, até que em 2016 a vitória do grupo que advogava a
saída do Reino Unido da União Europeia, contra todos os prognósticos, deu
início à virada histórica. Entre outras coisas, o grupo não aceitava a política
de “fronteiras abertas” estabelecida pela União Europeia, que permitia a
entrada praticamente ilimitada em sem controles de imigrantes do oriente médio
e norte da África, na maioria muçulmanos, mas não oferecia as mesmas
facilidades para imigrantes de outras regiões, de predominância Cristã. Foi uma
bomba e um sinal para todo o mundo.
Para culminar o fantástico ano de
2016, Donald Trump derrotou Hillary Clinton, na maior e mais
inesperada vitória de um candidato republicano. Inesperada só para a esquerda,
que
falseava
dados de pesquisas eleitorais, dando até 98% de probabilidades de vitória para
a candidata do Partido Democrata na semana anterior às eleições de 8/11/2016.
Uma das promessas da campanha de Trump era exatamente aumentar o controle de imigração e restringir a entrada de imigrantes muçulmanos de países potencialmente patrocinadores do terrorismo radical islâmico.
Uma das promessas da campanha de Trump era exatamente aumentar o controle de imigração e restringir a entrada de imigrantes muçulmanos de países potencialmente patrocinadores do terrorismo radical islâmico.
Um dos fatores decisivos no sucesso da
resistência do mundo ocidental foram a
redes sociais, que permitiram a comunicação direta
dos políticos e autoridade com os cidadãos, sem o filtro tendenciosos das redes
de jornais, televisão e revistas, em sua grande maioria de propriedade ou
subordinadas aos poderosos muçulmanos e socialistas. Foi pelas redes sociais
que Trump derrotou Hillary.
Trump assumiu a Presidência dos
Estados Unidos da América em 20/01/2017, já dando uma freada na acolhida de
“refugiados” de países potencialmente provedores de terroristas islâmicos.
Prometeu tornar ilegal a Lei Islâmica (Sharia) e declarar como terrorista o
grupo “Irmandade
Muçulmana”, até agora protegido por Obama. Esse grupo foi declarado ilegal
inclusive no Egito, onde surgiu, mas é completamente legal nos Estados Unidos
de Obama e Hillary.
Enquanto as redes sociais estiverem livres de
censuras ideológicas, serão a principal linha de resistência aos
islâmicos e socialistas e impulsionarão ações no mundo real contra ideologias opressoras. Se esta
batalha for perdida, a Europa estará perdida. Se a Europa cair, o resto do
mundo ocidental poderá cair também.
Luigi B. Silvi
Contato: spacelad43@gmail.com
Outros
links relacionados ao assunto:
Uma Breve História do Islã
Arábico para Não-Crentes
Sharia para Não-Muçulmanos:
Povo da Bíblia
Kufar
Dhimmi
Terra da Espada
Sharia
Apostasia
Taqiyya
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