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A Última Linha de Resistência do Ocidente

A Última Linha de Resistência do Ocidente
(01/02/2017)

"Uma única derrota numa batalha defensiva pode significar o domínio de uma ideologia inimiga implantada à força em nosso território".
  

Li vários textos e assisti muitos vídeos do estudioso e crítico do Islã, Dr. Bill Warner e fiquei impressionado com um dos vídeos, que pode ser visto neste link legendado, no qual ele mostra terem ocorrido mais de 500 confrontos significativos entre Muçulmanos e Cristãos, desde o século sétimo até o século 20. A maior parte desses confrontos foram ataques vitoriosos dos muçulmanos a territórios até então sob domínio dos Cristãos.

Os ataques Cristãos aos Muçulmanos foram restritos apenas no período das Cruzadas e na bem-sucedida reconquista da península ibérica, que culminou com a expulsão completa dos muçulmanos em 1492, na conquista de Granada. Foram sempre ataques de reconquista de territórios perdidos anteriormente para os muçulmanos.

Do século oitavo até o século doze, os muçulmanos dominaram todo o norte da África e quase toda a península ibérica. Conquistaram todo o oriente médio e parte ocidental da Ásia até mesmo em territórios da China e Índia. Eram imbatíveis.

Então resolveram conquistar toda Europa. Tentaram conquista-la militarmente dezenas de vezes durante quase 1000 anos, até serem definitivamente barrados na Batalha de Viena, em 1683.

A seguir estão listadas as cinco batalhas defensivas cruciais que impediram a conquista da Europa pelos muçulmanos.

A Primeira Batalha
A batalha defensiva mais crucial no período inicial da expansão do islamismo ocorreu em Tours (França), no ano de 732, também conhecida como “Batalha de Poitiers”, na qual o General Charles Martell derrotou os muçulmanos e salvou a França e o resto da Europa da ocupação islâmica. Se ele não tivesse vencido talvez hoje o Islã fosse a religião dominante em todo o mundo ocidental, inclusiva nas américas.

Nos séculos doze e treze os Cristãos ensaiaram uma contraofensiva, lançando ataques para reconquista do oriente médio em várias Cruzadas, mas foram definitivamente derrotados no início do século quatorze e expulsos da Terra Santa. Os muçulmanos conquistaram Istambul e acabaram com Império Romano do Oriente, dominando toda a parte leste da Europa, o oriente médio, norte da África e oeste da Ásia.

A Europa reagiu aos ataques muçulmanos e empreendeu campanha para a retomada dos territórios da França, Espanha e Portugal, em poder dos muçulmanos desde o século oitavo. Esse período que vai do século oitavo até o século 15 é conhecido como o período da reconquista e culminou com a tomada de Granada, na Espanha, em 1492 pelos reis Cristãos Fernando e Isabel.

A Segunda Batalha
A segunda grande batalha defensiva vencida pelos Cristãos foi a batalha de Viena, em 1529, mas a vitória foi mais por causa do clima do que por mérito dos 1.700 soldados que defendiam a cidade. De qualquer maneira, um exército de 75 mil soldados muçulmanos foi contido naquela ocasião, evitando a conquista de toda a Europa.

A Terceira Batalha
A terceira grande batalha foi o cerco de Malta, em 1565, pelo Império Otomano, na qual uma grande armada muçulmana não conseguiu estabelecer naquela ilha do Mediterrâneo, um porto seguro para seus ataques por mar ao território europeu. Foram menos de 700 cavaleiros Cruzados, que resistiram a três meses de ataques impiedosos de mais de 40 mil soldados muçulmanos, findos os quais os muçulmanos desistiram e voltaram para Istambul.

A Quarta Batalha
Tendo sido contidos em Malta, os muçulmanos tentaram atacar a Europa por mar, mas foram derrotados novamente na grande batalha naval de Lepanto, na Grécia, em 1571. Esta foi uma das poucas batalhas, na qual os Cristãos contavam com forças equivalentes ou superiores às dos muçulmanos.

A Quinta Batalha
Outra grande e a última batalha defensiva convencional travada contra os muçulmanos foi no grande cerco de Viena, em 1683, na qual os muçulmanos de Grão-Vizir Kará Mustafá foram definitivamente derrotados pelos Cristãos e tiveram seu caminho para a conquista da Europa por exércitos convencionais definitivamente interrompido.

Cerca de 40 mil defensores tiveram o mérito glorioso de derrotar um exército de mais de 300 mil soltados muçulmanos. Existe um filme chamado 1683, o Ano do Grande Cerco, de quase duas horas, aqui resumido em 38 minutos, que mostra bem o ambiente daquele evento crucial.


A Última Linha de Resistência do Ocidente
Após a derrota em Viena, os muçulmanos desistiram de conquistar a Europa com um exército e armas convencionais. Talvez por não possuirem os recursos necessários para formar um exército que confrontasse o poderio militar da Europa já industrializada.

Então mudaram a estratégia e aguardaram que o destino lhes indicasse o caminho. Nesse meio tempo foram invadidos pelos europeus, perseguidos, combatidos, dominados e humilhados.

E a oportunidade surgiu depos de segunda guerra mundial, quando, como disse a estudiosa Brigitte Gabriel, em sua palestra “Uma Breve História do Islã”,

“O Califado Islâmico foi extinto em 1924 e as pessoas achavam que o Califado e o Islã nunca mais ressurgiriam. Que o Califado nunca mais voltaria a existir. Duas coisas aconteceram no oriente médio, no século passado, que permitiram que o Califado Islâmico ressurgisse. A primeira foi a descoberta de petróleo na Arábia Saudita. Foi descoberto por nós e fomos idiotas em deixar que o nacionalizassem. A segunda coisa foi a tomada de poder pelo Ayattolah Khomeini, no Irã, em 1979.  Isso deu aos muçulmanos dinheiro e a inspiração espiritual para situar-se bem no cenário mundial”.

A partir daí começaram a ter os recursos e a motivação espiritual para criar um grande Califado, não só no oriente médio, mas também na Europa e em todo o mundo ocidental.


O outro fator, não mencionado por Brigitte Gabriel, vem da altíssima taxa de natalidade das mulheres muçulmanas. E como disse, em 1974, o então Presidente da Argélia, Houari Boumédienne,

“Um dia, milhões de homens deixarão o hemisfério sul e imigrarão para o hemisfério norte. Eles não irão como amigos. Irão para conquistá-lo com seus filhos. O útero de nossas mulheres nos dará a vitória”.

Desta vez usaram o dinheiro para fazer a conquista em etapas: a primeira foi dividir e enfraquecer os “infiéis”, financiando governos, jornalistas, intelectuais e políticos de forma a geraram conflitos usando a defesa de minorias como argumento principal. Líderes e intelectuais ocidentais passaram a defender ostensivamente o Islã,

Passaram a financiar grupos políticos comunistas, chamados agora eufemisticamente de “socialistas”, que começaram a tomar o poder em muitos países da Europa e Américas. Em suas campanhas esses socialistas clamam por justiça social, igualdade racial, acolhida a imigrantes, derrubada de muros, fronteiras abertas, multiculturalismo, ideologia de gênero, empoderamento das mulheres, direito ao aborto.

Com a queda do muro de Berlim, os agora socialistas, simpatizantes da fracassada União Soviética, apropriaram-se do evento para lançar, com apoio da ONU, campanhas por um mundo sem fronteiras, acordos comerciais múltiplos, União Europeia, Mercosul.

Ao final da primeira década do século 21, praticamente todos os principais países da Europa e Américas eram governados por socialistas. A poderosa Chanceler da Alemanha, Ângela Merkel, por exemplo, nasceu e cresceu na comunista Alemanha Oriental. 

Os muçulmanos aproveitaram as oportunidades para infiltrar-se em postos estratégicos dessas organizações e passaram a influenciar decisões desses organismos contra os países capitalistas em geral e em particular, Israel, seu simbólico e eterno “inimigo” visceral.

O sucesso da infiltração foi tão grande que os Estados Unidos, o maior país capitalista do mundo, elegeu um Presidente muçulmano, Barack Hussein Obama, que colocou em muitos postos importantes de seu governo, pessoas declaradamente muçulmanas ou simpatizantes do Islã.

A Europa escancarou as portas para os imigrantes do oriente médio e norte da África, sendo mais de 70% deles homens saudáveis e em idade militar. Estão vindo mais de 2 milhões por ano, só para a Alemanha. Veja este vídeo com o desespero de duas alemãs. Nenhum país da Europa sabe exatamente quantos e onde estão os imigrantes, mas calcula-se serem mais de 4 milhões por ano.

Todos os imigrantes são chamados de “refugiados” pela mídia convencional, para amolecer os corações e mentes das pessoas, sempre mostrando fotos de crianças e mulheres, embora sejam pouquíssimas, em situações desesperadas. Evitam, sempre que podem, mostrarem as colunas intermináveis de disciplinados homens jovens entrando na Europa, seja por terra, seja por mar.

A maioria desses imigrantes recebem auxílio financeiro da União Europeia e as mulheres e filhos são automaticamente inscritos nos serviços de assistência social. Como os muçulmanos podem ter até quatro esposas, é comum existirem famílias com mais de 20 filhos assistidos. A taxa de natalidade dos europeus é de menos 3 filhos por família.

Tudo se encaminhava para uma fácil conquista do mundo ocidental, até que em 2016 a vitória do grupo que advogava a saída do Reino Unido da União Europeia, contra todos os prognósticos, deu início à virada histórica. Entre outras coisas, o grupo não aceitava a política de “fronteiras abertas” estabelecida pela União Europeia, que permitia a entrada praticamente ilimitada em sem controles de imigrantes do oriente médio e norte da África, na maioria muçulmanos, mas não oferecia as mesmas facilidades para imigrantes de outras regiões, de predominância Cristã. Foi uma bomba e um sinal para todo o mundo.


Para culminar o fantástico ano de 2016, Donald Trump derrotou Hillary Clinton, na maior e mais inesperada vitória de um candidato republicano. Inesperada só para a esquerda, que falseava dados de pesquisas eleitorais, dando até 98% de probabilidades de vitória para a candidata do Partido Democrata na semana anterior às eleições de 8/11/2016.

Uma das promessas da campanha de Trump era exatamente aumentar o controle de imigração e restringir a entrada de imigrantes muçulmanos de países potencialmente patrocinadores do terrorismo radical islâmico.

Um dos fatores decisivos no sucesso da resistência do mundo ocidental foram a redes sociais, que permitiram a comunicação direta dos políticos e autoridade com os cidadãos, sem o filtro tendenciosos das redes de jornais, televisão e revistas, em sua grande maioria de propriedade ou subordinadas aos poderosos muçulmanos e socialistas. Foi pelas redes sociais que Trump derrotou Hillary.

Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos da América em 20/01/2017, já dando uma freada na acolhida de “refugiados” de países potencialmente provedores de terroristas islâmicos. Prometeu tornar ilegal a Lei Islâmica (Sharia) e declarar como terrorista o grupo “Irmandade Muçulmana”, até agora protegido por Obama. Esse grupo foi declarado ilegal inclusive no Egito, onde surgiu, mas é completamente legal nos Estados Unidos de Obama e Hillary.

A Hungria impôs barreiras para entrada de refugiados. O governo da Áustria impôs serias restrições à acolhida de imigrantes muçulmanos, que terão que declarar sua aderência às leis do país. A Alemanha, sempre leniente com os imigrantes muçulmanos, começou a reagir, realizando blitz para evitar ser vítima de novas ondas de ataques terroristas dos muçulmanos radicais acolhidos pelo país.


Enquanto as redes sociais estiverem livres de censuras ideológicas, serão a principal linha de resistência aos islâmicos e socialistas e impulsionarão ações no mundo real contra ideologias opressoras. Se esta batalha for perdida, a Europa estará perdida. Se a Europa cair, o resto do mundo ocidental poderá cair também.


                                                                                              

                                                                                         Luigi B. Silvi



Contato: spacelad43@gmail.com

Outros links relacionados ao assunto:

Uma Breve História do Islã

Arábico para Não-Crentes

Sharia para Não-Muçulmanos:

Povo da Bíblia

Kufar

Dhimmi

Terra da Espada

Sharia

Apostasia

Taqiyya

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