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Por que não te calas Francisco?

Por que não te calas Francisco?
(19/02/2017)

 Em 17/02/2017 o Papa Francisco declarou que nenhum povo é criminoso e nenhuma religião é terrorista. A declaração completa foi:

"Nenhum povo é criminoso e nenhuma religião é terrorista. Há indivíduos fundamentalistas e violentos em todos os povos e religiões. Com generalizações intolerantes eles se tornam mais fortes porque se alimentam de ódio e xenofobia. Ao confrontar o terror com o amor, trabalhamos pela paz”.

Mais uma vez tenho que discordar do Papa Francisco, pois quando ele generaliza desse jeito está dando moral para a única religião que oficialmente prega e pratica o terrorismo nos dias de hoje.

Ele está provendo “equivalência moral” ao Islã, elevando-o ao mesmo nível de religiões pacíficas que não obrigaram a adesão de fiéis, não condenam à morte quem as abandonam e não praticam atos violentos de forma generalizada.

Quanto ao terrorismo, esse Papa está errado mais uma vez, pois o Islã é a única religião que possui oficialmente em seus livros sagrados a instituição da Jihad” (Luta pela causa de Allah) para combater contra povos não-muçulmanos, conquistar seus países e obrigar seus habitantes a submeter-se ao Islã ou serem assassinados.

Como pode o líder do grupo religioso mais perseguido no mundo atualmente, pelos muçulmanos, afirmar que todas as religiões são iguais e pacíficas, com apenas um ou outro seguidor violento?

Adiante estão listados alguns dos muitos versos discriminatórios e violentos do Corão:

Corão 2:191 – Mate os descrentes onde quer que os encontre;
Corão 3:28 – Muçulmanos não devem tomar infiéis como amigos;
Corão 3:85 – Qualquer outra religião além do Islã é inaceitável;
Corão 5:35 – Mutile e crucifique os infiéis que criticam o Islã;
Corão 8:12 – Aterrorize e decapite aqueles que acreditam em outras escrituras além do Corão;
Corão 8:60 – Muçulmanos devem conhecer todas as armas para aterrorizar os infiéis;
Corão 8:65 – Os descrentes são idiotas; Muçulmanos devem combatê-los;
Corão 9:5 – Quando a oportunidade surgir, mate os infiéis onde puder encontra-los;
Corão 9:123 – Combata os infiéis que vivem em sua vizinhança;
Corão 47:4 – Não faça acordos de paz com infiéis; Corte-lhes a cabeça onde os encontrar;

Ah, mas alguém pode argumentar que a Bíblia também contém versos discriminatórios e violentos. É verdade, mas não vemos Cristãos ou Judeus explodindo-se em centros comerciais, nem decapitando e queimando muçulmanos, como estes estão fazendo em pleno século 21.

Também não vemos em outras religiões as execuções sumárias de mulheres como as que ocorrem no Estado Islâmico, Arábia Saudita, Irã e outros países de maioria muçulmana. Veja este vídeo de dois exemplos brutais. A do Estado Islâmico pode até ser explicada pela informalidade e violência do grupo, mas a da Arábia Saudita é oficial, com polícia, ambulância, executor e tudo o mais. E trata-se de um país formal, com representação na Organização das Nações Unidas e embaixadas em todos os países ocidentais.

Nenhuma religião que trata mulheres desse jeito, em pleno século 21, pode ser equiparada a outras religiões. Este texto foi escrito como tributo a essas duas pobres mulheres que tiveram a infelicidade de nascerem em países muçulmanos.

Posicionamentos como os do Papa Francisco concedem aos governos muçulmanos uma justificativa moral para cometer tais atrocidades, além de menosprezarem e submeterem as mulheres em geral a situações humilhantes.

Neste link podem ser vistos os princípios norteadores de cada uma das cinco principais religiões atualmente praticadas em todo o mundo,. Se as tivesse lido, o Papa não teria dito o que declarou. Considero que o que explica o comportamento dos seguidores do Islã é não seguirem, como as demais religiões, a regra de ouro: "não faça aos outros o que não deseja que façam a ti mesmo".

Infelizmente muitas mulheres ocidentais seguem o exemplo do Papa ao submeterem-se aos rituais obrigatórios de países muçulmanos.

Exemplo disso pode ser visto durante a visita ao Irã do primeiro governo inteiramente feminista da Suécia. As mulheres foram obrigadas a cobrir completamente o corpo e a usar o “hijab” (lenço) na cabeça.

Melhor fez a rainha Letízia, recusando-se a acompanhar o marido, Rei Felipe VI, da Espanha, em visita à Arábia Saudita, para não ter que submeter-se ao uso obrigatório de vestimentas impostas às mulheres pela machista religião muçulmana e a outras leis discriminatórias às mulheres daquele país.


                                                                                Luigi B. Silvi

Contato: spacelad43@gmail.com
Canal do Youtube: http://www.youtube.com/c/LuigiBSilvi 

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