Breve História do Coletivismo
(Atualizado em
08/10/2016)
Os integrantes desse grupo também
acreditam que o benefício ao Estado justifica quaisquer meios e ações
necessárias para alcançar seus objetivos, mesmo aqueles contrários à boa ética
e moralidade.
Corrupção, suborno, coação,
opressão e até mesmo assassinatos, massacres e genocídios, podem ser
justificados quando usados em benefício da expansão da ideologia.
Iniciativas e ações individuais,
fora das orientações do Estado, são severamente reprimidas e punidas. Cidadãos
são proibidos de possuir armas.
Interessam-se pela criação de
coligações regionais, territoriais, comerciais e políticas, para facilitar a
conquista da hegemonia global, seu objetivo final.
Geralmente são inspirados e criados
por líderes visionários carismáticos, que imaginam terem a missão de expandir
os benefícios do regime para outros países até que todos estejam subjugados e “felizes”.
Os principais representantes
atuais desses grupos, embora com diferentes abordagens e ênfases, são os comunistas,
socialistas, fascistas, nazistas e islâmicos.
COMUNISMO
Foram vários os dirigentes carismáticos
criadores do comunismo marxista-leninista soviético, dos quais destacam-se Lenin,
Trotsky e Stálin.
Terras e propriedades foram
desapropriadas para implantação de entidades de gestão coletiva, com
estabelecimento dos tipos e quantidades de produtos que cada organização podia
e devia produzir e colocar à disposição do Estado para distribuição à
população. No interesse do Estado, comunidades inteiras foram deslocadas à
força para regiões que necessitavam sua mão de obra.
Todos os países com regimes coletivistas tiveram e ainda têm organizações paramilitares encarregadas de estimular a população a obedecer as leis e coibir manifestações contrárias ao regime, usando métodos intimidatórios, violência física e assassinatos.
Todos os países com regimes coletivistas tiveram e ainda têm organizações paramilitares encarregadas de estimular a população a obedecer as leis e coibir manifestações contrárias ao regime, usando métodos intimidatórios, violência física e assassinatos.
Para garantir a sobrevivência do
comunismo, calcula-se que o regime soviético tenha assassinado mais de 35
milhões de pessoas a partir de 1918 até ser extinto em 1991, devido a seu
grande fracasso econômico e social.
Em 2016 existem ainda vários
países com regimes comunistas, entre os quais a China, Cuba e Coreia do Norte. Outras ditaduras
comunistas são disfarçadas como sendo “regimes socialistas”, como a Venezuela, Nicarágua e alguns países
africanos.
O comunismo chinês, sob Mao Tse Tung assassinou mais de 80
milhões de pessoas no período de 1949 a 1976.
Totalizando as vítimas dos
principais países comunistas desde 1922 até os dias atuais, estima-se terem
sido assassinadas mais 150 milhões de pessoas.
FASCISMO
O fascismo tomou emprestadas
teorias e terminologias do comunismo socialista e aplicou-as justificando serem
para acabar com os privilégios e divisões de classes dentro da nação.
O símbolo do fascismo é um feixe
de varas e o lema é “Tudo no Estado, nada
fora do Estado, nada contra o Estado”.
A obediência às leis fascistas era estimulada pela ação da organização paralimitar "Camicie Nere" (Camisas Negras) de Mussolini.
A obediência às leis fascistas era estimulada pela ação da organização paralimitar "Camicie Nere" (Camisas Negras) de Mussolini.
Espanha e Portugal também tiveram regimes fascistas, mas por terem
mantido alguma “neutralidade” durante a segunda guerra mundial, conseguiram
manter-se até a década de 1970.
Não há estatísticas das
quantidades de vítimas dos regimes fascistas, porém acredita-se terem sido
assassinadas mais de 100 mil pessoas nos três países.
NAZISMO
Tendo perdido a guerra de 1914 a
1918, a Alemanha entrou numa grande
crise econômica, que ensejou a criação do “Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”, liderado por Adolf Hitler, grande admirador de Mussolini, ditador fascista italiano.
O nazismo usou o argumento de que
somente um governo forte e autoritário teria condições de promover o
desenvolvimento econômico e social necessário para tirar a Alemanha da crise causada pela perda da guerra. Houve rígido
controle sobre a população.
Foram implementadas políticas de
supremacia racial, com perseguição a raças consideradas inferiores, como Judeus e Ciganos, cujas populações foram
perseguidas e assassinadas.
A obediência às leis nazistas era estimulada pela ação da Gestapo (Polícia do Povo) e outras organizações paramilitares.
A obediência às leis nazistas era estimulada pela ação da Gestapo (Polícia do Povo) e outras organizações paramilitares.
As características da ideologia
nazista foi o rígido controle da população por meio da propaganda maciça, com
uso de jornais, revistas, rádio e do cinema para propagar os benefícios
providos pelo regime nazista.
Calcula-se terem sido assassinadas
mais de 10 milhões de pessoas no período de 1933 a 1945.
ISLAMISMO
O islamismo foi fundado no século
sétimo, em Mecca (atual Arábia Saudita), por Maomé e tem como conceito fundamental a
submissão completa dos fiéis ao Islã, devendo seguir rigorosamente os
ensinamentos revelados por Allah ao
Profeta, conforme interpretação das autoridades religiosas. A palavra Islã significa “submissão completa” em
árabe.
Na Arábia Saudita e em outros países islâmicos, a obediência à Sharia é estimulada pela "polícia religiosa", que patrulha lugares públicos. Como o islamismo tem grande quantidade de regras a serem obedecidas pelas mulheres, estas acabam sendo a maioria das vítimas.
Mesmo nos países menos
fundamentalistas, como Turquia, Marrocos,
Indonésia e Malásia, existem Conselhos Religiosos com poder de veto a leis
promulgadas pelos parlamentares se forem consideradas não alinhadas à religião.
A disputa entre sunitas e xiitas está por trás de quase
todos os conflitos ocorridos no oriente médio, inclusive o Estado Islâmico.
O Dr. Bill Warner, especialista em
Islã, estima terem sido assassinadas mais de 270 milhões de pessoas nos 1400
anos de existência do islamismo. Ironicamente, mais da metade das vítimas pereceu pelas mãos de seus irmãos muçulmanos na luta eterna luta entre sunitas e xiitas.
Luigi B. Silvi
NOTA:
Regimes coletivistas têm várias
coisas em comum, todos eles exigem e valorizam acima de tudo a lealdade,
fidelidade, obediência incondicional e submissão inquestionada, razão pela
quais são incompatíveis com a democracia e liberdade de expressão.
Este texto sucinto foi coletado
em pesquisas para conhecimento pessoal e não tem quaisquer pretensões além de
colocar à disposição de outras pessoas a coletânea resumida organizada por mim.
Alguns links de vídeos e textos relacionados ao assunto:
Bill Whittle fala
sobre comunismo, fascismo, nazismo:
Texto sobre a história do Islã:
Lula fala do
projeto URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina):
Depoimentos de integrantes da "resistência à
ditadura" no Brasil:
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