Sobre o Islã e Doutrinação
(por Peter Townsend)
Uma Pergunta Crucial...
Sempre que um sistema de fé é
discutido, o assunto da doutrinação em algum momento chega ao debate.
Recentemente mencionei isso a um muçulmano, dizendo que ele tinha sido
doutrinado. Sua resposta foi tão rápida quanto um raio: “Por que você não seria também um doutrinado”? Esta é uma pergunta
fantástica e fico feliz em respondê-la.
Listadas adiante encontram-se dez
razões (em forma de respostas ampliadas a uma pessoa que fez a pergunta
inicial) porque acredito que a força global do Islã é baseada num extensivo
regime de doutrinação. Cada parágrafo é introduzido pelo método característico
de doutrinação usado por ideologias opressoras. Então cito os argumentos sobre os
motivos que me fazem acreditar que a doutrinação está sendo usada em
comunidades islâmicas.
1) Memorização e repetição de
frases e conceitos chaves: Quando Mao Tse
Tung quis doutrinar a população chinesa, escreveu seu “Pequeno Livro Vermelho” e assegurou-se que todos o memorizassem e
frequentemente repetissem as frases importantes do livrinho. Foi uma maneira
muito eficaz de eliminar pensamentos críticos e certificar-se que a maioria da
população pensasse da mesma maneira.
No Islã,
você é demandado a memorizar o Corão
e a repetir certas frases várias vezes ao dia, notadamente o “Shahada” [Não há outro Deus além de Allah e Maomé é o seu único Mensageiro],
onde é reafirmada a legitimidade do “Profeta” Maomé. O impacto disto no nível psicológico e emocional não poderia
ser maior e, na maioria das vezes, os fiéis referem-se apenas ao que lhes foi
ensinado em vez de pensarem livremente. Eu não sou demandado a fazer isto. Nada
de memorização, nem de repetição. Meus pensamentos podem vaguear por onde eu
quiser.
2) Ênfase em que os seguidores “viram
a luz”: Onde a
3)
Desmerecimento de outras
fontes de conhecimento: Quando a doutrinação ocorre, todas as outras
fontes de conhecimento que conflitem com sua mensagem são mantidas à distância,
tanto quanto possível. Isso é feito mediante restrição do acesso a elas ou por
seu desmerecimento, de tal forma que os devotos não as tocarão. Esse processo
permite que a doutrinação ocorra dentro de um “círculo fechado de informação”, no qual ideias novas ou desafiadoras
não entram.
4) Considerar quem que discorda
como “inimigo”: Sistemas opressivos desenvolvem-se em dinâmicas “dentro do grupo/fora do grupo”. Os que
pertencem ao grupo são as “pessoas
escolhidas” e os de fora do grupo são os piores dos piores e devem ser
evitados a todo o custo (a menos se houver alguma chance de trazê-los para
dentro do grupo). Sua religião insulta
profundamente todos aqueles que não seguem o
Islã e os descreve com os piores teremos possíveis.
O efeito acumulado desses insultos é que você começa a ver-se como
pertencente a um grupo especial, cercado por perigosos e estranhos grupos, que
precisam ser evitados com o maior esforço possível. Por outro lado, eu sou
livre de ser amigo e aprender tudo o que quiser de qualquer um, desde o ateísmo
até o Budismo.
5) Extremados esforços para
manter os seguidores dentro da fé: Em sistemas intelectualmente e
emocionalmente opressivos, grande cuidado é tomado para assegurar que aqueles
que “viram a luz” não a abandonem. Isso é conseguido por meio de proibições,
ameaças de violência e até mesmo assassinatos. O Islã é como o “Hotel
Califórnia” [da canção da banda Eagles], no qual você “pode entrar em qualquer hora e em qualquer tempo, mas não pode sair
dele jamais”. Terríveis ameaças são feitas aos potenciais apóstatas
[abandono da religião], ao ponto de adverti-los de que podem ser mortos (Sahib
Bukhari, volume 9, Livro 84, Número 57).
6) Filtrar todo o conhecimento
por um único paradigma intelectual: Regimes que usam doutrinação propõem “teorias para tudo”. Isso quer dizer que
você só precisa ir a um único “Livro”
para aprender tudo o que precisa saber. Eu posso responder como eu quiser às
implicações de novos conhecimentos, quaisquer que sejam os lugares a que eles
me levem. Você, ao contrário, precisa
primeiro filtrar esse conhecimento através do Corão. Então, quando o Corão
é contradito por observação e experimentação científica, como quase sempre
acontece, você tem que optar pelo que diz o Corão.
Essa abordagem é redondamente errada. Em ciência nós não começamos com teorias
pré-formatadas e tentamos comprová-las. Começamos com uma página em branco e então,
mediante processos de observação e experimentação, finalmente nos movemos para
a formulação das teorias. O resultado da “camisa-de-força”
do Corão sobre o questionamento
científico é que o mundo islâmico foi transformado num árido deserto.
7) Apelo
ao “conhecimento especial”: Uma característica natural das ideologias repressivas
do tipo “dentro do grupo/fora do grupo”
é o fato de que os que estão fora são descritos como pessoas que não podem
(repita: não podem) entender as glórias do sistema a não ser que passem por um
ritual de “iniciação”. No caso do Islã esse sentimento é frequentemente
abrandado com declarações sobre o idioma arábico. Os muçulmanos insistem em
dizer que um livro baseado em apenas 2 mil vocábulos de diferentes raízes não
pode ser traduzido adequadamente para outro idioma (Inglês) com um vocabulário
de mais de 250 mil palavras diferentes! Isso é definitivamente uma noção
ridícula.
8) Exagero no apelo à beleza e a títulos:
Uma das características dos sistemas opressores é que a suposta autoridade dos
líderes está entrincheirada em apelos à beleza e no uso de títulos. Pense no “Querido Líder” da Coreia do Norte. O
fato de você estar constantemente ouvindo que o regime é maravilhoso e que seus
líderes e livros merecem os melhores títulos possíveis, causam receio no povo
de questioná-los. Este é certamente o caso no Islã. Um dos textos mais importantes do Corão é produzir um “Capítulo
como este” (Sura like it). Esse é
um texto puramente subjetivo baseado na percepção estética. Quem diz não
existirem “capítulos como este”? (De fato
existem. Pode conferir em www.suralikeit.com).
9) Negação da realidade: Quem
foi doutrinado sempre experimenta algum grau de dissonância cognitiva, onde o
mundo real não é realmente como lhe foi ensinado ser. A população da antiga
União Soviética foi ensinada que viviam no melhor país do mundo. O nível do
choque que tiveram alguns desses cidadãos quando puderam observar o afluente
Oeste, foi tão grande em alguns casos, que causaram um completo esgotamento
mental e emocional. Muçulmanos são ensinados que o Islã é perfeito. Que é a melhor maneira de governar suas vidas e a
sociedade. Pensando assim, alguém pode imaginar que as sociedades onde o Corão é lido e acreditado são os mais
prósperos, justos, saudáveis e desejáveis lugares do mundo para viver. Então
deveríamos ver grandes filas para imigração em países onde o Corão não é amplamente lido e acreditado
de pessoas querendo ir para lugares onde a maioria da população segue o Islã. O que vemos de fato é exatamente o
contrário. Milhões de pessoas fugindo de países islâmicos, preferindo ir para
lugares onde a maioria das pessoas não leem ou acreditam nos ensinamentos do Corão. O fato é que países muçulmanos são tão
subdesenvolvidos, medidos por qualquer paradigma que você tiver a paciência de
mencionar (se não fosse pelo petróleo a situação seria ainda mais terrível). Você
precisa procurar muitos argumentos para explicar a razão pela qual o Islã encaminha a tão terríveis resultados
no mundo moderno.
10) Apelo às Massas (Argumentam ad Populum): Uma das
maneiras usadas por regimes opressores para eliminar objeções e dúvidas é com a
realização de demonstrações públicas com muitas pessoas que seguem sua
ideologia. O “jogo das massas” e as paradas
militares realizadas por regimes fascistas e comunistas preenchem esta função
perfeitamente. Quem as observa é levado a perguntar: “Se tantos milhares de pessoas seguem esta ideologia minhas dúvidas
devem ser infundadas”. O problema óbvio, entretanto, é que ninguém pode
realmente enxergar os corações de todos esses indivíduos. Além do mais, um
grande grupo de gente pode ser totalmente enganada. “Argumentam ad Populum” é, portanto, vista como a clássica falácia
lógica. Como isto é usado pelo Islã? Bem, nós ouvimos com frequência
declarações como “O Islã é a religião que
mais cresce no mundo”, (quando provas independentes são requeridas as
declarações cessam subitamente) ou “Veja
quantos ocidentais estão se convertendo ao Islã” (A despeito do fato que
isto está longe da quantidade de gente que abandona o Islã em poucos anos). Além disto, nós podemos também usar o mesmo
argumento contra o Islã: Somente
cerca de 20% da população mundial segue o
Islã. Então a maioria o rejeita! Você vive num sistema que frequentemente
faz apelos como fiz acima. Eu, por outro lado, recuso-me a mensurar a verdade
do que eu acredito verificando constantemente quantas pessoas concordam comigo.
Saudações,
Peter
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Contato: spacelad43@gmail.com
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NOTA:
Traduzido por Luigi B. Silvi em 12/10/2016
Outra maneira usada para combater as dissidências do Islã é com o desmerecimento dos dissidentes, como aconteceu em 2006 com Ayaan Hirsi Ali, como pode ser visto neste vídeo ou na biografia de Ali Hirsi Ali, na Wikipedia em português
Este artigo pode ser obtido em pdf no link:
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWT1FCRWlWWXVFU3c/view?usp=sharing
ou
https://drive.google.com/drive/folders/0B_uDSKYpTRmWazFDR1owM0pfeDQ
Outra maneira usada para combater as dissidências do Islã é com o desmerecimento dos dissidentes, como aconteceu em 2006 com Ayaan Hirsi Ali, como pode ser visto neste vídeo ou na biografia de Ali Hirsi Ali, na Wikipedia em português
Este artigo pode ser obtido em pdf no link:
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWT1FCRWlWWXVFU3c/view?usp=sharing
ou
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O original deste artigo, em inglês, pode ser baixado no link:
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWMy1pU2wyRUdCR1U/view
https://drive.google.com/file/d/0B_uDSKYpTRmWMy1pU2wyRUdCR1U/view
Outro livro do mesmo autor "Arábico para não-muçulmanos", traduzido para português BR
pode ser baixado no link:
https://drive.google.com/open?id=0B_uDSKYpTRmWOFpZTFZPaFE2Y0U
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