Governos Sofrem de Dissonância
Cognitiva
(17/10/2016)


A reportagem segue adiante
sem sequer cogitar a possibilidade da verdadeira causa do hábito de
automedicar-se ser o péssimo serviço de saúde provido por todos os governos, tanto
federal, quanto estadual e municipal em todas as grandes cidades brasileiras.
Apesar de já existir o serviço
voluntário do Centro de Valorização da Vida,
o governo federal e os governos estaduais fazem campanhas de valorização da
vida, tipo “setembro amarelo” e
outros, com finalidade de salvar vidas de pessoas que querer morrer. Tudo muito
louvável.

É só abrir qualquer
jornal em qualquer dia do ano ou pesquisar no “google” para ver a quantidade de reportagens sobre as emergências
lotadas e pessoas morrendo nas salas de espera dos serviços de
emergência em todas as grandes cidades brasileiras.
Os governos fazem campanhas tipo “outubro rosa”, veiculando anúncios na mídia
e iluminando prédios e monumentos com essa cor, para incentivas as mulheres a
fazerem o exame de mamas, só que a maioria dos aparelhos que fazem esse tipo de
exame está inoperante e criam restrições práticas para sua realização.

Ainda tem a campanha de "novembro azul", para incentivar os homens a fazerem o exame da próstata.
Pertenço à classe
média e tenho um bom plano de saúde, excelente para fazer exames periódicos ou
consultas médicas não emergenciais. Só de pensar em ter que ir a um serviço de
emergência sempre lotado e com poucos médicos, mesmo em hospitais e clínicas
particulares, deixam-me muito preocupado.
São lugares infectados, com
pessoas doentes espremidas por horas em algumas poucas cadeiras, espirrando,
tossindo e transmitindo germes para os demais. Meu Deus! Dá pena ver crianças e
idosos esperando dezenas de horas nos serviços de emergência sem serem
atendidas.

Se os serviços bancários são
obrigados a atender seus clientes em menos de 30 minutos, por que os serviços
de emergência não têm a mesma obrigação?
Luigi B. Silvi
PS: A teoria da dissonância cognitiva afirma que
cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente
obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças
pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito)
entre as cognições.
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