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Por Que Ainda Não Existe Um País Chamado PALESTINA? – David Brog

Por Que Ainda Não Existe Um País Chamado PALESTINA? – David Brog

(Este texto foi extraído das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por mim).

Se Israel simplesmente permitisse que os palestinos tivessem um estado próprio, haveria paz no Oriente Médio, certo?

É o que se ouve de embaixadores da ONU, diplomatas europeus e maioria dos professores universitários. Mas e se eu lhe disser que Israel já ofereceu aos palestinos um estado próprio e não apenas uma vez, mas em cinco diferentes ocasiões?

Não acredita? Vamos rever o registro histórico.

Após o fim do Império Otomano depois da 1a Guerra Mundial, a Grã-Bretanha assumiu controle da maior parte do Oriente Médio, incluindo a área que constitui o Israel moderno. 17 anos mais tarde, em 1936, os árabes se rebelaram contra os britânicos e contra seus vizinhos judeus.

Os britânicos formaram uma força-tarefa (a Comissão Peel) para estudar a causa da rebelião. A Comissão concluiu que a razão para a violência era que dois povos, judeus e árabes, queriam governar a mesma terra. A solução, concluiu a Comissão Peel, seria criar dois estados independentes, um para os judeus e outro para os árabes. Uma solução de dois estados.

A divisão sugerida era fortemente a favor dos árabes. Os britânicos ofereceram a eles 80% do território disputado; aos judeus, os restantes 20 por cento. Mesmo com o pequeno tamanho de seu estado proposto, os judeus votaram por aceitar a oferta. Mas os árabes a rejeitaram e retomaram sua violenta rebelião. Essa foi a rejeição número um.

10 anos mais tarde, em 1947, os britânicos pediram às Nações Unidas para encontrar uma nova solução para as tensões em curso. Como a Comissão Peel, a ONU decidiu que a melhor maneira de resolver o conflito era dividir a terra. Em 7 de novembro de 1947, a ONU votou pela criação dois estados. Mais uma vez, os judeus aceitaram a oferta. E novamente, os árabes rejeitaram, só que desta vez, eles fizeram isso começando uma Guerra Total. Essa foi a rejeição número dois.

Jordânia, Egito, Iraque, Líbano e a Síria aderiram ao conflito. Mas eles falharam Israel venceu a guerra e continuou com sua empreitada de construir uma nova nação. A maior parte das terras reservadas pela ONU aos árabes, Oeste do Rio Jordão [Judeia, Samaria] e Jerusalém Oriental, tornou-se território ocupado; ocupado NÃO POR Israel, mas pela Jordânia.

20 anos depois, em 1967, os árabes, liderados desta vez pelo Egito e unidos com a Síria e a Jordânia, mais uma vez tentaram destruir o Estado judeu. O conflito de 1967, chamado de Guerra dos 6 Dias, terminou em uma vitória impressionante de Israel. Jerusalém e Cisjordânia, bem como a área conhecida como a Faixa de Gaza, caíram nas mãos de Israel.

O governo israelense dividiu-se sobre o que fazer com este novo território. Metade queria devolver a Cisjordânia para a Jordânia, e Gaza para o Egito em troca da paz. A outra metade queria dar aos árabes da região, que haviam começado a se referir a si mesmos como palestinos, na esperança de que eles no final criariam seu próprio Estado lá. Nenhuma das duas iniciativas foi muito longe.

Poucos meses depois, a Liga Árabe se reuniu no Sudão e emitiu o seu infame "Três Nãos:

- NÃO faremos paz com Israel;
- NÃO reconheceremos Israel;
- NÃO negociaremos com Israel.

Novamente, a solução de dois estados foi recusada pelos árabes, tornando essa a rejeição número três.

Em 2000, o Primeiro-ministro israelense Ehud Barak reuniu-se em Camp David com o presidente da Organização para Libertação da Palestina, Yasser Arafat, para acordar um novo plano de dois estados. Barak ofereceu a Arafat um estado palestino em toda a Gaza e 94% da Margem Oeste do Rio Jordão, com Jerusalém Oriental como sua capital. Mas o líder palestino rejeitou a oferta.

Nas palavras do então Presidente dos EUA, Bill Clinton, "Arafat ficou aqui durante 14 dias e disse NÃO para tudo."

Em vez disso, os palestinos lançaram uma onda sangrenta de atentados suicidas que mataram mais de 1000 israelenses e mutilaram milhares mais, em ônibus, em festas de casamento e em pizzarias. Essa foi a rejeição número quatro.

Em 2008, Israel tentou novamente. O primeiro-ministro Ehud Olmert foi ainda mais longe que Ehud Barak, expandindo a oferta de paz cedendo mais terras para tornar o acordo mais atraente Como seu antecessor, o novo líder palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou o acordo. Essa foi a rejeição número cinco.

Entre essas duas últimas ofertas israelenses, Israel abandonou unilateralmente Gaza, dando aos palestinos o controle completo sobre ela.

Em vez de desenvolver este território para o bem de seus cidadãos, os palestinos transformaram Gaza em uma base terrorista, a partir da qual eles disparam milhares de foguetes contra Israel. Cada vez que Israel concordou com um Estado palestino, os palestinos rejeitaram a oferta, muitas vezes violentamente.

Então, se você está interessado na paz no Oriente Médio, talvez a resposta não seja pressionar Israel a fazer mais uma oferta de um estado para os palestinos. Talvez a resposta seja pressionar os palestinos a aceitar finalmente a existência de um Estado judeu.


                                                                    David Brog
                                                   Diretor-Executivo da Força Tarefa Maccabee.


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NOTA:
Este texto foi extraído das legendas deste vídeo do Youtube, legendado por mim.


                                         Luigi B Silvi

Contato: spacelad43@gmail.com        
Youtube: http://www.youtube.com/c/LuigiBSilvi 
Twitter: @spacelad43


Significado de algumas palavras árabes:

Jihad (Luta pela causa de Allah)

Ahl-al-Kitab (Povo da Bíblia)

Kufar ou Kafir
ou

Dhimmi

Terra da Espada

Sharia

Apostasia

Taqiyya

Tawria


Uma Breve História do Islã

Arábico para Não-Crentes

Sharia para Não-Muçulmanos:


Comentários

  1. Estranho... Nenhuma referência aos EUA e seus interesses na região... Nenhuma referência aos ataques militares e assentamentos ilegais de Israel condenados várias vezes pelo Conselho de segurança da ONU... Este artigo é irreal.

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