As Três Fases da Jihad (Panfleto)– David Wood
(NOTA: Este texto foi transcrito de um panfleto mencionado por
David Wood neste vídeo do Youtube.
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".pdf" do panfleto com três colunas, pronto para impressão, pode ser
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“Certamente Allah tomou dos
crentes suas pessoas e suas propriedades para isso, para que tenham o Jardim
[Paraíso]; eles lutarão pela causa de Allah, então matarão e serão mortos” - Corão 9:111. “Maomé é o Mensageiro de
Allah e aqueles que estão com ele são severos contra os descrentes e
misericordiosos entre si [crentes]” - Corão
48:29
Dissimulação
da Mídia
Em
5 de novembro de 2009, um Major muçulmano chamado Nidal Malik Hasam abriu fogo em Fort
Hood, Estados Unidos. Muitas pessoas inocentes morreram e Hasam foi acusado por treze crimes de
assassinatos premeditados e mais de trinta acusações de tentativas de
assassinato. Logo depois do tiroteio de Fort Hood, rede de televisão CNN publicou
um artigo intitulado “Assassinos Não Têm Religião” (escrito por Arsalan Iftikhar), proclamando que tais
ataques são proibidos no Islã. O artigo começa:
A maioria dos 1,57 bilhão de
muçulmanos do mundo sabem que o Sagrado Corão estabelece muito claramente que “Se alguém mata um ser humano… é como se
tiver matado toda a humanidade… Se alguém salva uma vida, é como se tivesse
salvo as vidas de toda a humanidade". (http://www.cnn.com/2009/OPINION/11/09/iftikhar.fort.hood/index.html)
Note
que o artigo retrata o Islã como uma religião que condena assassinatos de
quaisquer tipos. Mas é isso mesmo que o Corão realmente diz? Infelizmente para
os leitores da CNN, o autor deixou de acrescentar qualquer referência, então os
leitores ficaram somente com a própria citação dele. Então quando vamos ao verso inteiro do Corão,
a Sura
5:32-33, (a fonte da citação bastante editada da CNN), obtemos uma
imagem surpreendentemente diferente sobre assassinatos no Islã:
“Por
esta razão Nós determinamos aos filhos
de Israel que quem mata uma alma, a
não ser por massacre ou por descaminho na localidade, é como se
assassinasse todos os homens; e quem as mantém vivas é visto como se mantivesse
vivos todos os homens; e certamente Nossos apóstolos virão a eles com
argumentos claros, mesmo depois que muitos deles agirem de forma errada na
localidade. A punição para aqueles que
fazem guerra contra Allah e Seu apóstolo e se empenham em fazer desordens na localidade é só isto, que eles sejam
mortos ou crucificados ou que suas mãos e seus pés sejam decepados em lados
opostos ou eles sejam aprisionados; isto seria como a desgraça para eles neste
mundo e de agora em diante haverá dolorosas punições”.
Duas
coisas são merecedoras de comentários nessa passagem. Primeiro, o ensinamento
escolhido pela CNN (“Qualquer um que
assassina uma alma… é como se tivesse assassinado todos os homens”) foi
dirigido “aos filhos de Israel” (i. e.
os Judeus). Ele não foi dirigido aos muçulmanos. Segundo, mesmo os muçulmanos
ocidentalizados que queiram aplicar este verso a eles próprios, o verso
obviamente permite assassinatos de pessoas que espalham “desordens na localidade”. De
fato, o verso seguinte comanda aos muçulmanos matar, crucificar e desmembrar
aqueles que fazem Guerra contra o Islã e “espalham
desordens” nas terras muçulmanas.
Mas,
a CNN citou duas porções cuidadosamente editadas da passagem que justificam o
assassinato de combatentes inimigos e as usou para mostrar que o Islã condena ataques como o tiroteio de Fort Hood. Enquanto dissimulações como
esta são facilmente desmascaradas, ainda há muita confusão no mundo a respeito
do papel da violência no Islã. Este curto artigo esclarecerá algumas dessas
confusões.
Paz,
Violência e Ab-rogação
Muçulmanos
do Ocidentes são rápidos em apontar passagens como a Corão 109:6 “Vocês podem ter a sua religião e eu posso
ter a minha religião” e Corão 2:256 “Não
existe compulsão em religião” como evidências que o Islã é uma religião de
paz.
Quando confrontados com passagens mais
severas, como a Corão 9:5 “Mate os idólatras onde puder encontrá-los” e Corão 9:29 “Combata aqueles que não acreditam em Allah”, os muçulmanos
ocidentalizados interpretam esses versos à luz dos ensinamentos mais pacíficos
do Corão, tipicamente dizendo algo assim: “Bem, se o Corão comanda-nos matar
descrentes, então ele mostra que não há compulsão em religião”.
Sempre que muçulmanos ocidentalizados
precisam alguma citação, eles pegam os versos mais atraente e usam esses versos
para suavizar todo o resto do Corão. Mas esta seria a maneira correta de
interpretar o Corão? Infelizmente, a resposta é não. O Corão apresenta seu
próprio método de interpretação – a Doutrina
da Ab-rogação.
Corão
2:106 – “Qualquer
verso que ab-rogamos ou mandamos para ser esquecido, nós trazemos um melhor que
aquele, ou um similar a ele. Ou não sabes tu que teu Deus é todo poderoso?“
Corão 16:101 – “Quando
substituímos uma revelação por outra – e Allah sabe melhor o que Ele revela (em
fases) – eles dizem, ‘Tu és um falsificador”; mas a maioria deles não entende”.
Então,
de acordo com o Corão, quando muçulmanos são confrontados com comandos
contraditórios, eles não devem tomar aqueles que os agrada mais. Em vez disso,
eles devem consultar a cronologia dos versos e adotar aquele que foi revelado
mais tarde. Qualquer verso que foi revelado mais tarde ab-roga (cancela) o mais
antigo. O que acontece quando aplicamos essa metodologia aos versos Corânicos
sobre a paz e violência?
Quando
consultamos as fontes teológicas do Islã
e suas escrituras históricas (Corão,
Hadith, Sira e Tafsir), ficamos sabendo existirem três fases na chamada
para a Jihad, dependendo a situação dos muçulmanos numa sociedade.
FASE UM – Quando estão em completa minoria e não
possuem forças para vencer uma confrontação física contra os descrentes, eles
devem viver em paz com os não-muçulmanos e pregar uma mensagem de tolerância.
Vemos um exemplo dessa fase quando Maomé e seus seguidores eram uma minoria
perseguida em Mecca. Como os muçulmanos representavam uma pequena minoria, as
revelações que Maomé recebeu durante essa fase (e. g. “Você
pode ter sua religião e eu posso ter a minha religião”) clamava por
tolerância religiosa e proclamava uma punição futura (em vez de uma punição
física) para os descrentes.
FASE DOIS – Quando
havia muçulmanos e recursos suficientes para defender a comunidade islâmica, os
muçulmanos eram chamados para a Jihad Defensiva. Assim, quando Maomé havia
formado alianças com vários grupos for a de Mecca e a comunidade muçulmanos
tornara-se numeroso o suficiente para combater, Maomé recebeu a revelação
Corão 22:39-40:
“Permissão (para combater) é dada àqueles sobre os quais é feita guerra e estão
oprimidos e mais que certamente Allah é capaz de ajudá-los; aqueles que foram
expulsos de suas casas sem justa causa a não ser só por terem dito: Nosso
Senhor é Allah...”
Embora
muçulmanos ocidentais seguidamente dizem que o Islã só permite o combate defensivo, revelações posteriores mostra algo
bem diferente.
FASE TRÊS – Quando os
muçulmanos estabelecem uma maioria e alcançam o poder político numa região,
eles são comandados a combater a Jihad Ofensiva. Tão logo Mecca e a Arábia
ficaram sob controle de Maomé, ele recebeu a revelação clamando para combater os
descrentes. Na Surah
9:29, lemos:
Note
que este verso não ordena aos muçulmanos combaterem opressores, mas a
combaterem aqueles que não acreditam no
Islã (inclusive o “Povo da Bíblia” – Judeus e Cristãos).
Não
é surpresa encontrarmos comandos similares nas mais acreditadas fontes de “hadiths” (tradições contendo
ensinamentos de Maomé).
Sahih
al-Bukhari 6924 – Maomé disse: “Fui comandado a
combater as pessoas até que elas digam: ‘La
ilaha illallah’ (ninguém tem os direitos de adorar [outros deuses] a não
ser Allah), e quem disser ‘La ilaha
illallah’, Allah protegerá seus bens e sua vida de mim. ” Sahih Muslim 30 – Maomé disse: “Eu fui
comandado a combater contra as pessoas enquanto não declararem não haver
[outros deuses] a não Allah. ”
Aqui
novamente, o critério é de combater as pessoas enquanto acreditaram e qualquer
coisa diferente do Islã. Fica claro então, que quando os muçulmanos alcançam o
poder, versos pacíficos do Corão são “ab-rogados” por versos comandando os
muçulmanos a combaterem as pessoas baseado nas crenças delas. O maior erudito
do Islã reconhece isso. Por sinal, Ibn
Kathir (o maior comentarista do Islã sobre o Corão) resume a Fase Três como
segue: “Portanto todo o povo do mundo
deve ser chamado para o Islã. Qualquer um que se recusar a converter-se ou recusar-se
a pagar a Jizyah [taxa de proteção], ele deve ser combatido até que seja morto.
”
Quando os Muçulmanos Alcançam a Fase Três
A ab-rogação também é responsável pela mudança de
posicionamento no Corão em relação ao Judeus e Cristãos. Enquanto os muçulmanos
são orientados a agirem amistosamente em relação a Judeus e Cristãos quando
estão em minoria, a posição Islâmica muda quando os muçulmanos alcançam a Fase
Três e nesse ponto tantos os Judeus como os Cristãos são obrigados a reconhecer
sua condição inferior e submeter-se ao pagamento da Jizyah (pagamento realizado em troca deles não serem assassinados).
Considere alguns ensinamentos tardios de Maomé a respeito de Cristãos e Judeus:
Corão 5:51 - “Ó você que
acredita, não tome Judeus e Cristãos como amigos; eles só são amigos entre
eles; e quem os tomar como amigos, então certamente ele é um deles; certamente
Allah não guiará pessoas injustas”.
Corão
9:30 – “E os Judeus dizem: Uzair é filho de Allah; e os Cristãos dizem: O
Messias é filho de Allah; essas são as palavras que saem das bocas deles; eles
imitam os dizeres daqueles que desacreditaram antes; que Allah os destrua; como
eles são jogados fora! ”
Corão 98:6 –
“Aqueles que rejeitam (a Verdade), entre o Povo da Bíblia e entre os
politeístas, será o Fogo do Inferno onde habitarão. Eles são piores que as
piores criaturas”.
Sahih Muslim 4366 –
“Maomé disse: Eu expulsarei os Judeus e os Cristãos para for a da Península
Arábica e não deixarei ninguém que não seja muçulmano”. Al-
Bukhari, Al-Adab al-Mufrad 1103 –
“Maomé disse: Não dareis preferência ao Povo da Bíblia. Forçai-os a irem para a
parte pior da Estrada”.
Não é preciso dizer que esses ensinamentos não podem ser
considerados pacíficos ou tolerantes.
Muçulmanos no Ocidente
“Crentes não devem tomar descrentes como amigos em detrimento
de outros crentes. Quem fizer isso não terá mais conexão com Allah, a não ser
que (seja) para resguardar-se contra eles, tomando (se houver) precauções por
segurança”.
De acordo com esse verso (que usa uma variante da palavra Taqiyya, que significa
“dissimulação”), aos muçulmanos não é permitido serem amigos de não-muçulmanos.
Entretanto, se muçulmanos se sentirem ameaçados por adversários mais fortes,
eles podem fingir amizade. Ibn Kathir
comenta: “Nesse caso, a tais é permitido
mostrar-se amistosos externamente, mas nunca no seu íntimo”.
Abu Darda, um dos companheiros de Maomé,
coloca desta maneira: “Nós sorrimos no rosto para algumas pessoas, mas em
nossos corações as amaldiçoamos”,
Avaliação
O Islã é uma religião de paz? Não. O Islã é uma religião que
finge ser pacífica quando os muçulmanos são muito fracos para vencer uma
Guerra. Quanto o Islã é dominante, os muçulmanos são comandados a subjugar
todos os que estão próximos deles. (Veja como os não-muçulmanos são tratados em
países muçulmanos; compare essas constantes queixas de abusos e perseguições
que são feitas pelos muçulmanos ocidentais aos seguidores da “pacífica”
religião Islâmica). É claro que existem muitos muçulmanos que não são
violentos.
Muitos muçulmanos do ocidente amam a paz e a tolerância. Mas
eles não obtiveram esses valores do Islã. Eles os obtiveram o ocidente e agora
eles reinterpretam o Islão baseado em valores ocidentais. Para os muçulmanos
devotos, no entanto, existem somente dois comportamentos possíveis de agir: (1)
combater os descrentes e (2) fingir serem pacíficos enquanto se preparam para
combater os descrentes. Qualquer uma das duas, conquistar o mundo em nome de
Allah é sempre o objetivo deles.
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NOTA:
O texto acima foi transcrito de um panfleto mencionado por
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Luigi B. Silvi
Contato: spacelad43@gmail.com
Significado de algumas palavras árabes:
Jihad (Luta pela causa de Allah)
Ahl-al-Kitab (Povo da
Bíblia)
Kufar ou Kafir
ou
Dhimmi
Terra da Espada
Sharia
Apostasia
Taqiyya
Tawria
Uma Breve História do
Islã
Arábico para
Não-Crentes
Sharia para
Não-Muçulmanos:
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