A Falsa
Justificativa da “Equivalência Moral” dos Muçulmanos
(11/04/2017)
Equivalência: (Lógica) Correspondência
entre duas proposições que possuem o mesmo valor de verdade, ou seja, se uma
for verdadeira, a outra também é.
Neste artigo de 02/04/2017, um jornalista do
site Breitbart.com descreve um diálogo surreal entre um membro conservador do
Parlamento Britânico com a também conservadora Primeira-Ministra a respeito do
ataque terrorista em Westminster no dia 23 de março. Michael Tomlinson ingenuamente
perguntou a Theresa May,
“Tem sido noticiado que o aconteceu [em Westminster] foi um atentado
‘terrorista islâmico’. A Primeira-Ministra concorda comigo que o que aconteceu
lá não foi ‘Islâmico’, assim como não foi ‘Cristão’ o assassinato de Airey
Neave e ambos os casos foram de fato uma ‘perversão’ das respectivas
religiões”?
Mais perturbador do que a pergunta de Tomlinson foi a
resposta deTheresa May, dizendo,
“Concordo plenamente e é errado descrever este incidente como
‘terrorismo islâmico’; foi ‘terrorismo islamista’; trata-se apenas de uma
perversão de uma grande religião”.
A Primeira-Ministra Theresa May fez um jogo com as
palavras “islâmico” e “islamista”, ignorando completamente a cruel realidade do Islã.
Neste vídeo, do jornalista David Wood, está reproduzido o diálogo surreal dos dois parlamentares, juntamente com comentários do próprio jornalista.
Neste vídeo, do jornalista David Wood, está reproduzido o diálogo surreal dos dois parlamentares, juntamente com comentários do próprio jornalista.
Airey Neave foi um membro do Parlamento Britânico, assassinado em 1979, na
explosão de um carro-bomba realizado pelo Exército Republicano Irlandês (IRA).
Embora integrado por católicos, o IRA lutava pela independência da Irlanda do
Norte, dominada pela facção protestante, leal ao Império Britânico. Ao
contrário dos atentados terroristas islâmicos, os atentados do IRA tinham mais
inspiração política do que religiosa.
Tanto o Membro do Parlamento quanto a
Primeira-Ministra praticaram a “falsa equivalência moral” entre um ato regional
de conotação predominantemente política com atentados terroristas em escala
mundial que vêm sendo praticados há quase 1400 anos.
É inconcebível que duas autoridades tão relevantes de um país [ainda]
Cristão, sejam tão indulgentes com uma religião, cujos principais livros
sagrados estão repletos de citações de ódio contra os ocidentais, estimulando
seus milhões de seguidores fundamentalistas.
É até compreensível que o prefeito de Londres, Sadiq Khan, sendo muçulmano, queira minimizar o ato terrorista islâmico declarando que “atos terroristas são parte do ônus das pessoas viverem numa cidade grande”.
É até compreensível que o prefeito de Londres, Sadiq Khan, sendo muçulmano, queira minimizar o ato terrorista islâmico declarando que “atos terroristas são parte do ônus das pessoas viverem numa cidade grande”.
Uma religião na qual os seguidores “moderados” bloqueiam o trânsito de
grandes cidades da Inglaterra para entoar suas preces político-religiosas ou
para manifestar o desapreço deles pela Inglaterra, entoando frases do tipo “Allah é o Supremo”, “Islã vai dominar o mundo”, “Lei
Islâmica Sharia para
o Reino Unido”, “Foda-se a Inglaterra”,
“Foda-se a Rainha”, “Foda-se a polícia”, “Democracia vá para o inferno” e outras
do mesmo gênero...
Os noticiários da grande mídia também qualificam o atropelamento de
dezenas de pessoas inocentes na ponte de Westminster, seguido pelo assassinato
a facadas de um policial que impediu a entrada do terrorista na sede do
Parlamento Britânico, como apenas um fato isolado, cometido por um “lobo
solitário” num processo de “perversão” de uma grande e pacífica religião.
Os atentados do IRA são contados
em algumas dezenas por ano, localizados apenas em território britânico e
praticamente cessados a partir dos anos de 1990, enquanto os atentados
terroristas islâmicos são contados aos milhares de ocorrências anuais em todas
as partes do mundo, principalmente em países ocidentais.
Só no ano de 2016 foram registrados
2.447 ataques terroristas islâmicos, em 59
países, deixando cerca de 21.240 mortos e 26.680 pessoas feridas, conforme
consta na lista do site “Thereligionofpeace.com”. São “lobos solitários”
demais, até mesmo para uma “religião pacífica”. Por que será que as
outras religiões não têm “lobos solitários” radicalizados?
Nas últimas décadas temos visto um
sem número de atentados terroristas cujos autores gritam “Allahu Akbar”
(Allah é o Supremo), exclamação típica dos praticantes do islamismo, enquanto
assassinam dezenas ou centenas de pessoas inocentes.
Logo depois dos
atentados, representantes do Islã vêm a público lamentando a morte de tantas
pessoas e os jornais enfatizam que os autores são pessoas com histórico
problemático e que não representam a totalidade dos praticantes do Islã.
Simpatizantes
costumam argumentar tratar-se de uma minoria violenta entre uma multidão de
pacíficos praticantes do Islã, lembrando que outras religiões
também têm seguidores extremistas que praticam ou praticaram atos violentos
contra muçulmanos. Citam principalmente as Cruzadas Cristãs e a Inquisição
Católica.
Lembram que muitas
vítimas dos terroristas também são praticantes do islamismo, sendo também
vítimas, assim como muitos Cristãos foram mortos por outros Cristãos no
passado, exemplificando os casos da Reforma Protestante ou do Exército
Republicano Irlandês (IRA).
Isso tudo
concederia à religião dos terroristas uma certa “equivalência moral”,
justificando suas ações violentas como sendo parte de eventos comuns em todas
as religiões.
Só para dar uma
ideia da inexistência dessa “equivalência moral” entre o sistemático e
generalizado terrorismo islâmico e atos violentos praticados por Cristãos no
presente ou no passado, seguem adiante alguns números que desqualificam
completamente a tese da “equivalência moral” dos muçulmanos.
Os
Cruzados Cristãos assassinaram cerca de 600 mil muçulmanos, mas pararam de
fazer isso há mais de 700 anos;
Os
Cristãos Protestantes assassinaram cerca de 200 mil Cristãos Católicos, mas
pararam há mais de 400 anos;
A
Inquisição Católica assassinou cerca de 300 mil Cristãos, Judeus, Muçulmanos e
Ateus, mas parou há mais de 200 anos.
O
IRA (Exército Republicano Irlandês) assassinou cerca de 1800 Cristãos (1150
militares e 650 civis), mas praticamente parou há mais de 20 anos;
O
Islã assassinou mais de 270 milhões de Judeus, Cristãos, Hindus, Budistas e
Ateus e é o único grupo religioso que continua assassinando gente inocente em
todo o mundo.
Como mostra o
estudioso Bill Warner, neste vídeo legendado,
a quantidade de ataques dos jihadistas muçulmanos contra todas as outras
religiões e ateus, é milhares de vezes maior do que todos os ataques de todas
as outras religiões contra muçulmanos.
Outra
distinção a ser feita é que os ataques de outras religiões foram localizados em
regiões determinadas, por um período de tempo também determinado, enquanto os
ataques terroristas muçulmanos são generalizados em todas as partes do mundo e
continuam acontecendo continuamente desde a fundação do Islã no
século sétimo.
O
uso do argumento da “equivalência moral” serve apenas para justificar a
continuidade dos crimes que eles vêm praticando e tentar fazer-nos pensar que
os crimes deles podem ser relativizados sem a retribuição com penalidades ou
represálias.
Luigi
B. Silvi
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