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A Esquerda Não se Conforma Com a Realidade (ou Fidel Castro Não Morreu)

A Esquerda Não se Conforma Com a Realidade (ou Fidel Castro Não Morreu)
(11/12/2016)

Que a esquerda tem uma compulsão histórica a não aceitar os fatos da vida real é do conhecimento geral, mas agora isso beira à condição de patologia psicótica grave.

Passado mais de um mês da publicação dos resultados oficiais das eleições, a esquerda norte-americana e mundial ainda não assimilou a derrota acachapante de Hillary Clinton.

Inicialmente atribuíram a derrota às declarações do diretor do FBI, James Comey, algumas semanas antes das eleições, sobre os email de Hillary armazenados ilegalmente em computadores-servidores particulares. Ele reformulou as declarações pouco depois, mas não houve influência nos resultados das eleições.

Em seguida passaram a achar ter havido erros nas contagens dos votos em três estados, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia, exigindo a recontagem, pois Trump teve apenas alguns milhares de votos a mais do que Hillary. Para isso usaram a inexpressiva candidata do Partido Verde, Jill Stein.

Até 11 de dezembro, não haviam sido encontradas discrepâncias significativas contra Hillary, ao contrário, Trump está angariando mais votos.

Ironicamente, antes das eleições, quando tudo indicava a vitória da candidata democrata, o Presidente Obama, dirigentes e simpatizantes de Hillary, insistiam na necessidade dos republicanos aceitarem os resultados soberanos das urnas, pois a democracia é assim mesmo, a vontade da população tem que prevalecer e o sistema eleitoral norte-americano determinava quem seria o Presidente dos Estados Unidos desde a fundação da nação, em 1776.


Depois culparam Julian Assange, do Wikileaks, por ter divulgado o conteúdo de milhares de e-mails de quando Hillary era Secretária de Estado, cuja existência ela negava ou que teriam sido extraviados.

A desculpa seguinte foi de que os russos haviam invadido os computadores do partido democrata e prejudicado a campanha de Hillary. Depois alegaram que Vladimir Putin havia espalhados milhões de notícias falsas sobre a candidata, favorecendo a vitória de Trump.

Estão tentando por todos os meios desqualificar a vitória de Donald Trump, não reconhecendo que Hillary cometeu erros primários na sua campanha, ao prometer governar para as minorias, os negros, os imigrantes ilegais, os refugiados muçulmanos, comprometendo-se inclusive a liberar as fronteiras para quem quiser vir para os Estados Unidos, legal ou ilegalmente.

A mensagem de Donald Trump foi simplesmente prometer governar prioritariamente para todas as pessoas legalmente residentes nos Estados Unidos.

Trazendo o assunto para o nosso Brasil, onde as esquerdas ainda acusam ter sido “golpe” a demissão da Dilma e insistem em afirmar que o governo Temer é pior que o do PT. Não reconhecem que Dilma foi demitida por incompetência e que Lula foi o mentor de toda a corrupção que conduz o PT à extinção.

Uma hora culpam a crise mundial pelas derrotas, mas não mencionam o crescimento econômicos de outros países da américa latina. Em outros momentos culpam o PSDB e a Operação Lavajato de conluio com a CIA norte-americana.

Umas das raras exceções é Eduardo Suplicy, que defende o reconhecimento dos erros do partido no tocante à corrupção generalizada nos governos petistas.

Isso aconteceu com as esquerdas inglesas na derrota no plebiscito para a saída da União Europeia. Acontece também na Itália com a derrota do esquerdista Matteo Renzi no plebiscito sobre a reforma da Constituição italiana para adaptação às exigências da União Europeia. O mesmo ocorre na França em relação ao fracasso do esquerdista François Hollande.


Recentemente a esquerdista alemã Ângela Merkel, teve que reconhecer, pelo menos parcialmente, seus erros em relação à abertura das fronteiras para “refugiados” muçulmanos, ao propor a proibição do uso da “burka” em território alemão. Essa medida tem efeito apenas simbólico, pois a polícia alemã já declarou ter perdido o controle sobre os milhões de imigrantes, entre os quais existem milhares de terroristas islâmicos.

Parece ser uma condição inata das esquerdas a negação dos fatos da vida real, apegando-se a fantasiosos inimigos alienígenas para explicar as derrotas por culpa de seus próprios erros.


O pior é que a imprensa esquerdista mundial, liderada pela cadeia de televisão CNN, também chamada pelos adversários como “Clinton Network News” e a britânica BBC, estimulam os dirigentes esquerdistas mundiais na persistência da negação da realidade, insistindo na implantação do multiculturalismo, no controle total do Estado, no estabelecimento de áreas exclusivas de produção de bens e outras fantasias “socialistas”, fracassadas em todos os país onde foram implantadas.

As esquerdas usam os organismos internacionais para divulgar suas fantasias, principalmente ao ONU, que fica “metendo o bedelho” em assuntos internos dos países, como está fazendo agora com a PEC do teto de gastos públicos do Brasil. Na verdade, a ONU virou mera promotora da agenda das esquerdas.


                                                                                  Luigi B. Silvi


Contato: spacelad43@gmail.com





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