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Terra do Islã e Terra da Espada

“Terra do Islã” e “Terra da Espada”

    (Atualizado em 11/08/2016)

Para os muçulmanos, o mundo está dividido em apenas duas partes sem fronteiras, separadas apenas por “frentes de combate”. Um dos lados é a “Terra do Islã” (Dar Al-Islam), onde reina a “Pax Islâmica” e a outra é a “Terra da Espada” (Dar Al-Harb), na qual os valorosos guerreiros islâmicos combatem na eterna “Jihad” (Luta pela causa de Allah) contra os descrentes.
  
Na “Terra do Islã”, os não-muçulmanos só podem residir na condição de “dhimmi” (vassalo) e praticar suas religiões de forma limitada, além de terem de pagar a “jizya” (taxa proteção).


O que diferencia a “Terra do Islã” da “Terra da Espada” é o fato que os líderes muçulmanos de regiões fronteiriças não devem ficar satisfeitos em viver em uma paz duradoura com países e territórios fronteiriços não-muçulmanos.


Tréguas temporárias podem ser celebradas, mas os indivíduos muçulmanos vivendo em territórios fronteiriços com descrentes ou dentro de territórios não-muçulmanos, devem esforçar-se bastante para estender geograficamente o domínio do Islã.

Seria essa divisão uma simples e antiquada curiosidade da história da doutrina islâmica ou existem eventos atuais que a comprovam?

Uma simples vista ao mapa do mundo demonstra claramente ser perigoso viver num país de maioria não-muçulmana fazendo fronteira com um país dominado por muçulmanos.

Como Samuel Huntington estabeleceu em seu livro “The Clash of Civilizations and the Coming World Order: “Islam has bloody borders.” (Conflito de Civilizações e Chegada da Nova Ordem Mundial: o Islã só tem fronteiras sangrentas").



A seguir estão listadas algumas regiões onde o Islã faz fronteiras com países de maioria de seguidores de outras religiões ou ideologias e os conflitos existentes:

     Islã fronteiriço com Cristãos e Religiões Tribais na África: Insurgência pelo grupo terrorista “Boko Haram” na Nigéria, décadas de jihad no Sudão do Sul e repetidos ataques pelo grupo jihadista “Al-Shabab” no Quênia; 
      Islã fronteiriço com Hinduísmo: Décadas de conflito na fronteira da Índia e Paquistão e em Jammu e Kashmira;
      Islã fronteiriço com Cristãos Orientais Ortodoxos: Sangrenta revolução no Cáucaso (Chechênia);
      Islã fronteiriço com a Civilização Chinesa: Contínua campanha dos muçulmanos na província ocidental de Xinjiang, na China; 
      Islã fronteiriço com Budismo no Sudeste da Ásia: Sangrenta insurgência no sul da Tailândia, lançada por aqueles que desejam criar uma Estado Islâmico no sul;
      Islã fronteiriço com Judaísmo: Décadas de intifadas, com fortes tonalidades religiosas (Os grupos terroristas Hamas e Hezbollah negam o direito de existência de Israel, com argumentos do Corão e hadiths);
      Islã fronteiriço com Cristianismo no Sudeste da Ásia: Intratável e sangrento conflito nas Filipinas, pelo grupo “Abu Saiyyaf” com objetivo de criar um Estado Islâmico no sul do país.
Esta breve e incompleta explanação deixa claro que Huntington está inteiramente correto em sua afirmação que o “Islã só tem fronteiras sangrentas”. A ideia da “Terra da Espada” é, assim, ainda viva e muito bem. ,

De fato, uma das mais confiáveis previsões é da existência de conflitos em países com vizinhos de maioria muçulmana. Esse poder da ideia da “Terra da Espada” de inspirar tais conflitos, deveria ser honestamente reconhecida por aqueles que tem a responsabilidade de combater e administrar tais conflitos.

Todos os conflitos de origem religiosa existentes atualmente no mundo todo têm o Islã como uma das partes agressoras. Não existem atualmente conflitos sangrentos entre outras religiões.

A partir dos anos de 1970 a Jihad deixou de ser apenas uma guerra de fronteiras terrestres localizadas e propagou-se para a Europa e América do Norte, com ataques jihadistas nos Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra. Outros países sofrerão ataques dentro de pouco tempo.

A descontrolada onda de milhões de “refugiados” islâmicos, “fugindo” de guerras em seus países traz para os países ocidentais mais jihadistas dispostos a morrerem pela causa de Allah. Não estão fugindo de alguma guerras entre países, mas apenas de lutas pela supremacia territorial entre as próprias facções islâmicas Sunita e Xiita.

Segundo levantamento do grupo "The Religion of Peace", em 2015 foram registrados 2.865 atentados terroristas no mundo todo, com 27.625 mortos e 26.148 feridos. Quase todos foram praticados por jihadistas muçulmanos. Não foram registrados ataques terroristas praticados por outras religiões. Apenas na Nigéria e Índia terroristas islâmicos foram mortos por Cristãos e Hindus, mas mesmo assim, apenas em contra-ataques posteriores à ataques de muçulmanos.

Para conhecer um pouco mais a doutrina do Islã, sugiro ler o texto "Uma Breve História do Islã" ou assistir o vídeo legendado da Dra. Brigitte Gabriel "Breve História do Islã".

O mais triste dessa história toda é que os muçulmanos só estão unidos quando lutam contra os descrentes. Na maior parte do tempo lutam entre si pelo domínio da doutrina de Maomé, implicando em que, mesmo que o Islã venha a dominar todo o mundo, não haverá paz, porque sunitas e xiitas vão continuar matando-se uns aos outros, como vêm fazendo desde a morte de Maomé há 1.400 anos. Basta ver o que está acontecendo na Síria e Iraque, onde as duas facções lutam ferozmente pelo domínio territorial. 

                                                                               Luigi B. Silvi

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Contato: spacelad43@gmail.com

NOTAS: 
Adaptado de trechos do livro “Árabe para Descrentes – 8 palavras que todo o não-muçulmano deve conhecer”, de Peter Townsend, traduzido por mim e que pode ser obtido gratuitamente em pdf de 50 páginas no link:


O original em inglês está no site: www.questioning-Islã.com

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