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Rede Mundial de Desinformação Televisiva

Rede Mundial de Desinformação Televisiva
(23/05/2017)

Vendo a apresentadora Sandra Annenberg, na edição das 13h20 do “Jornal Hoje”, do dia 23/05/2017, comentando sobre o ataque terrorista islâmico na apresentação da cantora Ariana Grande, em Manchester, Inglaterra, chamou-me a atenção a estranha conclusão da jornalista da Rede Globo.
Depois de repetir o que já havia sido dito pela imprensa internacional sobre a brutalidade e crueldade do atentado que vitimou várias dezenas de pessoas, a maioria jovens fãs da popular cantora.

Mostrando-se muito chocada enquanto comentava vários outros atentados semelhantes ocorridos na Europa em anos recentes, citou e descreveu especificamente os de Paris, Nice, Bruxelas, Berlin e outros quatro ou cinco.

Depois de mais de 10 minutos de reportagem, a jornalista declarou categoricamente que, além da brutalidade e estupidez, todos os atentados tinham uma coisa em comum; todos eles haviam sido cometidos por pessoas perturbadas mentalmente, com histórico de violência familiar e graves problemas de ajustes sociais, sem mencionar uma vez sequer a religião comum de todos os atacantes.

A tese da jornalista é que desajustes sociais levariam pessoas a fabricarem bombas artesanais de alto poder destruidor, levando-as a locais públicos de forma a assassinar ou ferir o maior número possível de pessoas inocentes. Na falta de explosivos, os desajustados podem pegar um caminhão e sair atropelando pessoas. Os mais simplistas usam logo fuzis e metralhadoras para cometerem seus desatinos.

Na noite anterior, mais de quatro horas depois do atentado, a televisão BBC continuava mostrando o mesmo vídeo amador de pessoas saindo apressadas do local da explosão, sem praticamente nada acrescentar, a não ser algumas entrevistas telefônicas de pessoas que haviam saído ilesas do local.

Quando alguma delas mencionava ter ouvido uma grande explosão e que havia visto um grande número de pessoas feridas, perguntavam se não seria um dos balões cênicos que havia explodido e mudavam de assunto.

Era visível a censura de informações para dar tempo à polícia de diluir o impacto da tragédia. Pareciam esperar que o ataque tivesse sido cometido por algum um fã de alguma estrela rival, o que traria um grande alívio geral.

Somente umas oito horas após o atentado e depois que o Estado Islâmico reivindicou a autoria é que a polícia tornou público o que todos já sabiam. Havia sido um ataque terrorista de inspiração islâmica, perpetrado por Salman Abedi, apenas mais um “lobo solitário”, agindo por conta própria. 

Descendente de libaneses, Salman, fazia parte da lista de mais de 3500 “lobos solitários” sob vigilância da polícia por terem ligações com grupos extremistas islâmicos.

A prioridade da polícia passou a ser a investigação sobre se ele teria agido sozinho ou se teve ajuda de outras pessoas. A motivação do ataque parece ter sido relegada a segundo plano. Neste caso a polícia inglesa parece concordar com nossa jornalista, tratando-se de mais um caso motivado por depressão, desajustes e violência familiar.

Uma autoridade britânica declarou em tom bastante emocional que está na hora de agirem como fizeram com o “Exército Republicano Irlandês” (IRA). Ir atrás dos terroristas e prendê-los antes que ajam. Só que o IRA lutava pela independência da Irlanda do Norte apenas e o Islã está em luta para tornar-se a única religião global.

Só em países europeus existem mais de 50 mil “lobos solitários” nas listas de observação da polícia por causa de ligações com grupos radicais muçulmanos. E estes são apenas os “lobos solitários” conhecidos. Juntando-os aos desconhecidos, esses “lobos solitários” formam uma alcateia de mais de 100 mil guerreiros jihadistas, prontos a matar e a morrer pela causa de Allah, infundindo o terror nos corações dos infiéis, com vêm fazendo há quase 1400 anos.

A tarefa deles é bastante facilitada pelas redes internacionais de desinformações televisivas e pelas autoridades, que deveriam zelar pela autenticidade das informações passadas ao público. Conforme descreve Peter Townsend, agora é a hora da aplicação da doutrina “Como Tirar o Islã do Foco”.

Como em outras ocasiões, logo começaram a aparecer locais e dispositivos de catarse social tipo #PrayForManchester, através do qual as autoridades e pessoas ingênuas pensam estar combatendo o terrorismo muçulmano com orações em solidariedade com as vítimas e seus parentes.

Como disse o estudioso David Wood, no seu artigo “As Três Fases da Jihad”,
Chegamos a um ponto da história em que não podemos mais suportar ser voluntariamente idiota. Se nossos líderes são incapazes de entender a estratégia das três fases da Jihad não são sequer líderes de uma banda marcial, muito menos de uma nação ocidental. Infelizmente, os muçulmanos estão sendo tão bem-sucedidos na operação de sua fase 1, que convenceram nossos líderes e a mídia que a única informação que precisam no que se refere ao Islã é a que é expressa pelas organizações ligadas a terroristas muçulmanos como a CAIR [Conselho de Relações Islâmicas da América]. Estamos oficialmente por nossa conta”.

As informações verdadeiras existem e estão espalhadas em canais de Youtube, blogs e sites especializados. Basta pesquisar no Google “Islã”, “Corão”, “Jihad, “Bill Warner”, “Brigitte Gabriel”, “David Wood” e elas aparecem em abundância, não havendo motivo racional para que jornalistas e autoridades não as conheçam. A única explicação que me ocorre é que eles sejam cúmplices ou muito ingenuamente “inocentes úteis”.

                                                       Luigi B. Silvi


Contato: spacelad43@gmail.com
Twitter: @spacelad43



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