Querem Tornar-nos Dependentes e Mais Controláveis
(28/10/2016)
Hoje, ao desligar meu
notebook, apareceu a mensagem do Windows 10 “Não desligue o computador.
Atualização em andamento”. Quer dizer, a Microsoft estava usando meu
computador, sem avisar-me e ainda não permitia que eu o desligasse. Ai vem outra mensagem: "Reinicialização Necessária". Salve o que puder em 10,9, 8,7,6,5,4,3,2,1,0...
Ao fazer a verificação ortográfica de um texto, apareceu no final a seguinte mensagem:"Verificação Ortográfica e Gramatical Concluída. Você está liberado!". Você está liberado! Veja só que abuso de autoridade...
Ao fazer a verificação ortográfica de um texto, apareceu no final a seguinte mensagem:"Verificação Ortográfica e Gramatical Concluída. Você está liberado!". Você está liberado! Veja só que abuso de autoridade...
Tentei remover a tela inicial de
bloqueio, como fazia nas versões anteriores, uma vez que só uso o notebook em
minha casa, sendo, portanto, supérflua, obrigando-me a dar um clique a mais
para poder inserir meu login. Não consegui. Pesquisando na internet, descobri
não ser mais possível removê-la.
Ao salvar algum arquivo, logo é
apresentado caminho do iCloud (nuvem da internet) e tenho que fazer várias
buscas para ir à pasta onde quero deixá-lo guardado. Ele ainda tenta fazer-me
salvar o arquivo no OneDrive, local de armazenamento da Microsoft, antes de
fazer o que Eu quero.
Ao fazer um backup de meu iPhone
no meu notebook, a Apple oferece fazê-lo no iCloud. Oferece o mesmo caminho
para guardar fotos ou vídeos. Tenho que forçar a realização no notebook. Tenta
o mesmo para música, filmes e outros tipos de arquivos.
Será mesmo gratuito? Claro que
não.
Existem dezenas de serviços de
armazenamento no iCloud, que oferecem de 1 a 15 gigabytes gratuitamente. OneDrive,
Google Drive, 4shared, Dropbox, são alguns deles. O limite do OneDrive é de 5
GB. Depois de atingido o limite passa a ser exigida a contratação de mais
espaço, agora com pagamento mensal ou anual, dependendo da política do
fornecedor.
É bom lembrar que tudo o que é
transportado ou armazenado na internet, mesmo criptografado, pode ser lido pelo
provedor ou por hackers e pode ser usado para fins comerciais ou para outras
finalidades menos convencionais. Vemos diariamente nos jornais notícias de
personalidades queixando-se de terem suas fotos, vídeos e informações confidenciais
divulgados indevidamente.
Economizar espaço em disco?
Conversa mole. Dispositivos de armazenamento local em discos rígidos removíveis
de 1 terabytes ou “pendrives” de 128 gigabytes têm preços bem acessíveis e
podem armazenar todos os seus arquivos facilmente.
Parece haver uma conspiração
generalizada dos fornecedores e governos no sentido de induzir os usuários a
abrirem mão do controle de suas próprias informações, permitindo que terceiros
tomem conta e usem suas informações privadas. Vídeos, fotos, arquivos,
informações sobre saúde, investimentos, patrimônio, tudo controlado por
terceiros, em locais remotos e desconhecidos. Loucura!
Além de todos os inconvenientes
acima, com a lentidão da internet brasileira, levaria dezenas de horas para
fazer o backup do meu iPhone de 128 gigabytes de memória. Na verdade, não
querem fazer o backup de todo o dispositivo. Só estão interessados a guardar as
informações que podem ter uso para eles.
Argumentam que o armazenamento na
nuvem é opcional, pois você pode desativar a opção. A verdade é que sempre vão
tentar induzir-nos a usá-la e em algum momento nos farão aderir. É inevitável.
Com todo o cuidado que tomo, de
vez em quando sou surpreendido ao verificar que vários arquivos foram parar na
nuvem sem meu conhecimento, só por indução do provedor, principalmente os
arquivos de “contatos” telefônicos.
Já que o uso generalizado do
armazenamento na nuvem é inevitável, o que podemos fazer é dificultar um pouco
a identificação dos arquivos sensíveis, usando nomes neutros para eles,
evitando usar termos como “finanças”, “senhas”, “password”, “saúde” e outros identificadores obvios.
Aí tem muita sacanagem, pode acreditar. Muita cautela!
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