Pular para o conteúdo principal

PARAÍSO DOS TRANSGRESSORES

PARAÍSO DOS TRANSGRESSORES
   (Atualizado em 14/09/2016)

Uma reclamação de vizinhos por causa do alto volume da música de um bar durante a madrugada, acabou gerando um conflito com o proprietário e alguns frequentadores. Um repórter de televisão foi ao local e entrevistou várias pessoas envolvidas e ao final argumentou que tudo aconteceu por causa da intolerância dos vizinhos querendo impedir as pessoas de se divertirem.

O repórter em nenhum momento mencionou a existência a Lei 4.092/2008, que regulamenta a emissão de ruídos no Distrito Federal, estabelecendo claramente os limites, condições e horários para apresentação de música ao vivo ou em caixas de som em bares e casas noturnas.

Alguns dias depois houve outra reportagem sobre conflitos entre frequentadores de um parque ecológico, por causa de cães trazidos para banhar-se no lago, causando transtornos aos visitantes. O repórter chegou a mencionar a legislação proibindo a presença de cães no local, mas mesmo assim apelou para o “bom senso” e tolerância dos frequentadores prejudicados, afinal os cães também precisam divertir-se, argumentou ele. Proprietários de cães não se conformam e protestam e pedindo ao governador que revogue a lei.

Uma pessoa de minha família comprou ingressos com assentos numerados para o jogo do Brasil nas Olimpíadas. Chegando ao estádio encontrou pessoas sentadas nas cadeiras estabelecidas nos ingressos. As pessoas recusaram-se a sair e ele chamou os policiais, que lhe disseram só poder intervir em caso de agressão física, caso em que todos teriam que ir depor na delegacia. Depois de muita discussão e choro de seus filhos pequenos, ele desistiu e ocupou outras cadeiras vazias felizmente existentes nas proximidades.
 
Militantes esquerdistas encapuzados vandalizam o patrimônio público e propriedades privadas em ações violentas premeditadas, forçando a intervenção das forças policiais na aplicação da legislação. A mídia manifesta-se em veementes protestos contra o uso ilegal “de força desproporcional” pelos agentes da segurança pública contra a liberdade de manifestação da população.

Nunca vi grupos de direitos humanos defenderem direitos de viúvas e filhos de policiais assassinados covardemente por bandidos ou os direitos de vítimas de assaltos, mas os vi defenderem com vigor, juntamente com a Deputada Maria do Rosário, os direitos de familiares de criminosos mortos, feridos ou presos, exigindo compensações do governo.

A inversão chegou ao cúmulo de uma promotora de justiça alertar policiais de só atirarem em criminosos depois de serem atingidos; sim ela disse isto mesmo: só depois de serem baleados. Veja neste link do Youtube.

Vendo esses e outras dezenas de casos semelhantes, fiquei pensando qual seria a razão desse comportamento de tantas autoridades, jornalistas, legisladores e magistrados, concedendo privilégios a transgressores, em detrimento das vítimas e cheguei à conclusão de ser porque isso faz parte da agenda das esquerdas mundiais, pois esse fenômeno ocorre, em maior ou menor intensidade, em quase todo o mundo democrático ocidental.

Assistindo a defesa incondicional de governos e grupos de esquerda exigindo maior receptividade e igualdade de direitos a imigrantes ilegais, inclusive para potenciais terroristas islâmicos, entendi claramente ser isso parte da estratégia de desestabilizar os países para permitir a implantação de regimes coletivistas totalitários.

Quando o candidato Donald Trump anunciou sua intenção de reforçar os controles das fronteiras dos Estados Unidos para controlar o fluxo excessivo de imigrantes ilegais, esquerdas começaram de todo o mundo começaram uma campanha mundial contra o reforço da cerca na fronteira com o México, mas não mencionam as centenas de cercas existentes em outros países com a mesma finalidade, como pode ser visto nesta reportagem nesta reportagem.

O "muro de Berlim" era restritivo, servia para evitar que cidadãos saíssem do país, assim como são as cercas da Coreia do Norte. A maioria das cercas são defensivas e servem principalmente para evitar que pessoas entrem no país ilegalmente. As únicas cercas defensivas criticadas são as cercas construídas pelos EUA e Israel, principalmente pelas organizações de esquerda e de direitos humanos. As demais, mesmo tendo a mesma finalidade, são raramente criticadas.


A partir da generalizada subida ao poder de governos de esquerda em todo o mundo ocidental na virada do milênio, houve um forte incremento na divulgação de ações policiais violentas, tanto por meio da mídia aberta como pelas redes sociais. Com isto, os movimentos em favor dos direitos humanos tiveram aumentada sua popularidade ao defender supostas vítimas contra supostas violências policiais.

A reverberação da narrativa das “vítimas” contra a “brutalidade policial” atraiu a simpatia de estudantes universitários, doutrinados por “professores” maconheiros, “esquerdizados” durante os anos dourados do comunismo romântico internacional, na segunda metade do século 20.


                                                                                         Luigi B. Silvi

Ir para a página principal

Contato: spacelad43@gmail.com




Comentários