PARAÍSO DOS
TRANSGRESSORES
(Atualizado em 14/09/2016)
O repórter em nenhum momento mencionou a existência a Lei 4.092/2008, que regulamenta a emissão de ruídos no Distrito Federal, estabelecendo claramente os limites, condições e horários para apresentação de música ao vivo ou em caixas de som em bares e casas noturnas.
Alguns dias depois houve outra
reportagem sobre conflitos entre frequentadores de um parque ecológico, por
causa de cães trazidos para banhar-se no lago, causando transtornos aos
visitantes. O repórter chegou a mencionar a legislação proibindo a presença de
cães no local, mas mesmo assim apelou para o “bom senso” e tolerância dos
frequentadores prejudicados, afinal os cães também precisam divertir-se,
argumentou ele. Proprietários de cães não se conformam e protestam e pedindo ao
governador que revogue a lei.
Nunca vi grupos de direitos
humanos defenderem direitos de viúvas e filhos de policiais assassinados
covardemente por bandidos ou os direitos de vítimas de assaltos, mas os vi
defenderem com vigor, juntamente com a Deputada Maria do Rosário, os direitos de
familiares de criminosos mortos, feridos ou presos, exigindo compensações do
governo.
A inversão chegou ao cúmulo de
uma promotora de justiça alertar policiais de só atirarem em criminosos depois
de serem atingidos; sim ela disse isto mesmo: só depois de serem baleados. Veja
neste link do Youtube.
Vendo esses e outras dezenas de
casos semelhantes, fiquei pensando qual seria a razão desse comportamento de
tantas autoridades, jornalistas, legisladores e magistrados, concedendo
privilégios a transgressores, em detrimento das vítimas e cheguei à conclusão
de ser porque isso faz parte da agenda das esquerdas mundiais, pois esse fenômeno
ocorre, em maior ou menor intensidade, em quase todo o mundo democrático ocidental.
O "muro de Berlim" era restritivo, servia para evitar que cidadãos saíssem do país, assim como são as cercas da Coreia do Norte. A maioria das cercas são defensivas e servem principalmente para evitar que pessoas entrem no país ilegalmente. As únicas cercas defensivas criticadas são as cercas construídas pelos EUA e Israel, principalmente pelas organizações de esquerda e de direitos humanos. As demais, mesmo tendo a mesma finalidade, são raramente criticadas.
A partir da generalizada subida
ao poder de governos de esquerda em todo o mundo ocidental na virada do
milênio, houve um forte incremento na divulgação de ações policiais violentas,
tanto por meio da mídia aberta como pelas redes sociais. Com isto, os
movimentos em favor dos direitos humanos tiveram aumentada sua popularidade ao
defender supostas vítimas contra supostas violências policiais.
A reverberação da narrativa das “vítimas”
contra a “brutalidade policial” atraiu a simpatia de estudantes universitários,
doutrinados por “professores” maconheiros, “esquerdizados” durante os anos
dourados do comunismo romântico internacional, na segunda metade do século 20.
Luigi B. Silvi
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