Como a Esquerda Fascista Manipula a
Mídia
(Atualizado em 31/10/2016)
Acompanhando o assassinato de três
policiais e ferimentos de outros três por um atirador negro, dia 17/07/2016,
numa emboscada armada por ele com um assalto simulado a um supermercado em
“Baton Rouge” (EUA), notei que os noticiários da televisão entremeavam suas
reportagens com repasses de casos precedentes de violência policial contra
negros.
Em vários noticiários, as manchetes a respeito do evento, além da cobertura local, mostravam principalmente o caso do homem negro sendo imobilizado e morto por policiais numa blitz em Falcon Heights (EUA), no dia 7/7/2016.
Enquanto esperavam notícias dos
assassinatos premeditados de Baton Rouge, passavam e repassavam o vídeo do
evento de Falcon Heights. O repasse da notícia do homem negro sendo imobilizado
por policiais brancos neutralizava e justificava parcialmente a brutalidade do
assassinato premeditado dos três policiais.
A maioria dos protestos e manifestações
de negros americanos contra a polícia não são espontâneos, mas sim organizados
pelo movimento racista negro chamado "Black Lives Matter" [Vidas
Negras Importam], com apoio ostensivo de lideranças esquerdistas brancas. Esse
movimento está agora tendo seguidores em vários países democráticos
ocidentais.
Assisti os noticiários de estações de
televisão dos EUA, Inglaterra, Espanha, Itália, Portugal e França. Todas as
transmissões e comentários da tragédia de Baton Rouge eram acompanhadas por
retrospectivas sobre violências de policiais brancos americanos contra pessoas
negras.
No vídeo do Link https://youtu.be/fJcBmr5QxGU dá para ver uma amostra de três noticiários, mas, no mesmo dia, praticamente todos os canais, brasileiros e internacionais, veicularam a notícia enfatizando violências de policiais brancos em eventos anteriores, mas não mostraram qualquer outra violência anterior de negros contra policiais brancos.
É muito mais fácil obter vídeos de
policiais prendendo pessoas violentas nas ruas, à luz do dia, do que de ações
violentas clandestina e premeditadas de pessoas negras contra policiais porque
geralmente estão em lugares abrigados ou usando máscaras para ocultar os
rostos. Só ficamos sabendo serem negros depois que foram presas ou mortas.
No vídeo do link https://youtu.be/XyHGR9AxHH0 o
delegado David Clarke desmascara o entrevistador da CNN, Don Lemom, sobre o
noticiário enviesado a respeito do assassinato dos policiais em Baton Rouge.
A imprensa fascista, quando noticia
alguma chacina ou outro crime no Rio de Janeiro, por exemplo, repassa crimes
anteriormente cometidos em São Paulo ou outras cidades. Isso dilui a violência,
fazendo parecer que a criminalidade é geral e tira o foco da violência atual
daquele local.
Ao noticiarem o assassinato de um homem
negro por um branco, enfatizam tratar-se de um crime de ódio racial, mas ao
noticiar o assassinato de um homem branco por um negro, enfatizam a necessidade
de promover maior controle sobre a venda de armas.
Se o assassinato é de um gay por um
heterossexual, o crime é tratado como causado pela homofobia, mas se um
heterossexual é assassinado por um gay, a ênfase é sobre a necessidade de
controle da venda de armas ou ser por reação a um insulto homofóbico.
Ao noticiar o massacre premeditado de
pessoas por um homem muçulmano, em Nice (França), no qual o motorista
ultrapassou uma barreira policial e rodou mais de dois quilômetros sobre uma
via proibida para carros, sendo perseguido pela polícia, a manchete do Jornal Nacional
foi “motorista atropela dezenas de pessoas na França”, parecendo tratar-se de
um mero acidente de trânsito.
Quer dizer, uma pessoa normal
assassinar um integrante de uma minoria é sempre crime de ódio preconceituoso,
mas o assassinato de uma pessoa normal por um integrante de alguma minoria é
tratado sempre como causado por uma provocação anterior ou pela facilidade na
compra de armas.
Veja na imagem ao lado do noticiário da
CNN, na qual a manchete principal é "TRUMP USA GARFO E FACA PARA COMER
BATATINHAS FRITAS EM AVIÃO" e na linha debaixo, em letras bem
menores a frase "grupo terrorista mata mais de 30 pessoas em
atentado com gás venenoso...". E esta linha ainda ficava
movendo-se para a esquerda, dando pouco tempo para lê-la, enquanto a do Trump
ficava sempre visível.
Assim a CNN deixa clara sua posição prioritária em dar destaque negativo ao candidato republicano Donald Trump, ao qual nutre antipatia, em relação a um ataque de terroristas islâmicos, cujos atos são sempre reduzidos pelo noticiário da CNN e pela candidata democrata Hillary Clinton.
Em 28/10/2016 uma repórter da TV
brasileira, cobrindo a campanha presidencial norte-americana, abriu a matéria
dizendo que "as duas campanhas estão tendo que lidar com escândalos
simultâneos",
Hillary Clinton estava lidando com a
descoberta de mais de 600 mil emails, de quando era Secretária de Estado,
ilegal e clandestinamente armazenados num notebook do ex-marido de sua ajudante
mais próxima, Huma Abedin. Foram descobertos pelo FBI enquanto investigavam o
ex-marido, Anthony Weiner, acusado por
assédio sexual a uma garota de 15 anos.
Quanto à Trump, segundo a repórter,
lidava com o fato de que uma das empresas de propriedade dele
"poderia" estar envolvida em negócios com a Odebrecht, investigada
pela Operação Lava Jato!
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